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Atenção

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Rio Grande do Norte

O litoral paradisíaco com fortes ventos, imensas dunas, lindas praias e o sol, que brilha por quase todo o ano, aliada à hospitalidade, comum em todos os estados do nordeste, faz do turismo a segunda fonte de renda mais significativa do estado.

 

Um dos menores estados brasileiros tem sua história marcada por consecutivas invasões estrangeiras, que disputavam suas terras. Com esse fato, o Rio Grande do Norte herdou diferentes tradições culturais, refletidas no modo de vida potiguar, especialmente no artesanato, no folclore e na culinária. O litoral paradisíaco com fortes ventos, imensas dunas, lindas praias e o sol que brilha por quase todo o ano, aliado à hospitalidade, comum em todos os estados do Nordeste, faz do turismo a segunda fonte de renda mais significativa do estado.

Rio Grande do Norte

 

Rio Grande do Norte – Foto: Família Müller

Natal

A bela costa da capital do estado e seus arredores, emoldurados por dunas, recifes, falésias e piscinas naturais, fez de Natal um dos destinos mais procurados do país. Mas não apenas a natureza deve constar no seu roteiro de viagem a Natal, que é também uma cidade histórica com importantes monumentos, parques, museus e outros pontos turísticos de interesse histórico-cultural. Fundado pelos portugueses no século XVI, o Centro Histórico tem ruas estreitas, típicas do traçado urbano irregular das antigas colônias portuguesas, com os prédios históricos em arquitetura colonial, neoclássica, artdéco e modernista. No centro estão também alguns dos principais museus da cidade. A noite é agitada, com forrós e bairros como o Alto da Ponta Negra, movimentado por bares e restaurantes descontraídos e sofisticados, muitos com música ao vivo.

Arena das Dunas

O Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, o Machadão, abrigou os principais jogos de futebol da capital do estado do Rio Grande do Norte. Para receber os jogos da copa, foi necessário demoli-lo completamente. O resultado é a moderna Arena das Dunas, referência ao principal atrativo natural da cidade; aliás, a sua construção ondulada remete às dunas de areia. Durante a Copa do Mundo de 2014, Natal receberá quatro jogos, todos da primeira fase.
Avenida Prudente de Morais, 744
www.arenadunas.com.br

City tour

Nada melhor para conhecer uma cidade turística do que contratar um city tour. Em Natal o passeio começa pela imponenteFortaleza (ou Forte) dos Reis Magos. A construção militar em forma de estrela é o marco da fundação da cidade no século XVI. O passeio guiado pelo interior do forte é bem interessante e conta a história da fortaleza e dos heróis e prisioneiros que passaram por ali. Nele se encontra o Marco de Touros, de 1501, considerado o primeiro marco de posse da coroa portuguesa no Brasil; já na parte superior, não perca a bela vista das praias urbanas da capital potiguar.

Fortaleza dos Reis Magos

 

Fortaleza dos Reis Magos – Foto: Família Müller

Fortaleza dos Reis Magos

 

Fortaleza dos Reis Magos – Foto: Família Müller

Marco de Touros

 

Marco de Touros – Foto: Família Müller

O passeio segue para o Centro Histórico, com parada para compras no Centro de Turismo de Natal, um grande prédio datado do século XIX que originalmente era um abrigo para mendigos e orfanato, transformado depois em prisão pública (nas noites de quintas-feiras, acontece nesse prédio o Forró com Turista). A próxima parada se dá na Barreira do Inferno, o primeiro centro de lançamento de foguetes espaciais da América do Sul. Inaugurado em 1965 e controlado pela Força Aérea Brasileira, hoje não há mais lançamentos de foguetes, e o centro é usado para pesquisas e turismo. Num espaço aberto estão mísseis e foguetes antigos; há também um museu que conta a história do centro do lançamento e curiosidades espaciais. A faixa de praia da base é proibida ao acesso público e tornou-se uma área de reprodução de tartarugas marinhas, sob a supervisão do Projeto Tamar.

Barreira do Inferno

 

Barreira do Inferno – Foto: Família Müller

O tour continua para Pirangi do Norte, onde está o Maior Cajueiro do Mundo (http://omaiorcajueirodomundo.com). Registrado no Guinness Book em 1999 como o maior do mundo, possui 8.500 m2 (o que corresponde a 70 cajueiros de porte normal) e chega a produzir 80 mil cajus (ou 2,5 toneladas) na época da safra. É um excelente lugar para comprar os produtos feitos da fruta e a variedade das castanhas. O cajueiro sofre de uma anomalia que faz com que seus galhos, quando se encostam no solo, criem raízes secundárias que ajudam na alimentação da árvore. O Cajueiro é preservado e administrada pela comunidade, que trabalha sem fins lucrativos.

Maior Cajueiro do Mundo

 

Maior Cajueiro do Mundo – Foto: Família Müller

Maior Cajueiro do Mundo

 

Maior Cajueiro do Mundo – Foto: Família Müller

Chega a vez de curtir a praia na piscina natural da bela e tranquila Camurupim (a 30 km de Natal). Aqui se dá também a parada para o almoço, no Alapaki Praia Bar. Além de degustar petiscos, caipirinhas, uma boa e gelada água de coco e os fartos pratos de peixes frescos, enquanto espera o seu pedido você pode se esticar nas espreguiçadeiras debaixo do guarda sol, de frente para o mar.

Camurupim

 

Camurupim – Foto: Família Müller

Museus

Memorial Câmara Cascudo
De relevante importância, o memorial expõe, na casa onde Câmara Cascudo e sua esposa passaram a maior parte de suas vidas, os objetos pessoais e as várias homenagens a esse sociólogo que dedicou a vida estudando a cultura de Natal e do Rio Grande do Norte.
Praça André de Albuquerque, 30 – Cidade Alta
http://cascudo.org.br

Museu Câmara Cascudo
Av. Hermes da Fonseca, 1398 – Tirol
www.mcc.ufrn.br/wordpress

Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão
Praça Augusto Severo, s/n (antiga rodoviária de Natal) – Ribeira

Palácio Potengi (Pinacoteca Potiguar)
Praça 7 de setembro, s/n, Cidade Alta (ao lado da Assembleia Legislativa)

Museu Café Filho
Rua da Conceição, 601, Cidade Alta

Museu de Arte Sacra
Rua Santo Antônio, 698, Cidade Alta

Museu da Cultura Popular
Rua Chile, 106, Ribeira

Praias

A praia de Ponta Negra abriga o “Morro do Careca”, a duna mais fotografada e principal cartão-postal de Natal, e é a mais apreciada pelos turistas que vêm atrás da badalação nos quiosques, bares e restaurantes instalados em sua orla. Banhistas, surfistas e adeptos do windsurf, do kitesurf e do stand-up paddle dividem o mar numa composição harmônica e colorida. Em Ponta Negra estão também muitos hotéis e uma espécie de “shopping center” com estandes de artesanato, muito comum em alguns pontos da cidade. A praia dos Artistas, que há alguns anos ocupava o lugar de destaque entre as praias urbanas, especialmente pelas suas piscinas naturais, hoje é mais frequentada por moradores do entorno e não é mais atrativa para o turista. As praias do Meio e Areia Preta, não são indicadas para banhos devido à grande quantidade de recifes e pedras e são frequentadas por surfistas. Nos arredores, seguindo para o norte (depois da ponte, 2 km), a praia da Redinha forma no encontro do mar com o rio Potengi, um belo visual. A frequência é mais popular, principalmente aos domingos, quando músicas populares são tocadas em alto volume nos bares da praia. No lado sul, a praia do Cotovelo (15 km) é uma boa opção para quem quer fugir do agito. Falésias, dunas e coqueirais emolduram o mar calmo de cor esverdeada. Uma ótima opção para famílias com crianças. A infraestrutura é boa e conta com quiosques bares, restaurantes e hotéis.

Ponta Negra

 

Ponta Negra – Foto: Família Müller

Ponta Negra

 

Ponta Negra – Foto: Família Müller

Morro do Careca

 

Morro do Careca – Foto: Família Müller

Passeio de buggy

O passeio de bugre (como denominam os próprios bugueiros) já é um clichê em Natal. Nenhum turista sai da cidade sem sentir as “emoções” de andar de buggy sobre as enormes dunas. Hoje, o passeio dito “com emoção” já é bem mais light do que há alguns anos, o que demonstra responsabilidade dos bugueiros cadastrados que operam os passeios. Isso não quer dizer que não haja emoção e adrenalina nos passeios atuais. O roteiro completo sai do seu hotel, fazendo a primeira parada no Aquário de Natal; segue então para as subidas e descidas nas famosas dunas de Genipabu, com parada onde ficam os dromedários e jegues que levam os turistas no lombo para um rápido passeio no alto da duna, atravessando a balsa (uma atração à parte).

Dunas de Genipabu

 

Dunas de Genipabu – Foto: Família Müller

Dunas de Genipabu

 

Dunas de Genipabu – Foto: Família Müller

Dunas de Genipabu

 

Dunas de Genipabu – Foto: Família Müller

Dromedários em Genipabu

 

Dromedários em Genipabu – Foto: Família Müller

Em Barra do Rio o passeio segue para as Dunas Douradas e para a lagoa de Pitangui, mas, para refrescar o calor e tirar a areia do corpo, a parada na lagoa de Jacumã é a melhor opção. Aqui você pode escolher a maneira pela qual prefere descer a duna e cair na água da lagoa: num esquibunda com uma prancha de madeira, voando no aerobunda, uma tirolesa, ou escorregando pelo kamikase, um tobogã de lona que em poucos segundos lança o turista na água. Há uma parada para o almoço e praia, que encerram o dia a bordo do buggy.

Esquibunda

 

Esquibunda – Foto: Família Müller

Kamikase

 

Kamikase – Foto: Família Müller

Aerobunda

 

Aerobunda – Foto: Família Müller

 

Parque das Dunas

O parque, que ocupa uma área de 1.172 hectares, está localizado na área urbana de Natal, e a porta de entrada para o público é o Bosque dos Namorados. Nessa área caprichosamente bem cuidada, há espaços para caminhadas, playground e piqueniques, além do lago artificial que completa o cenário natural. O Centro de Visitantes, o Centro de Pesquisa e a Unidade da Mostra de Vegetação Nativa das Dunas oferecem informações e infraestrutura de apoio. Para percorrer uma das trilhas guiadas que adentram a área preservada do parque (são três: Ubaia Doce, com 4,4 km até um mirante; Peroba, 2,2 km, com vista para o Morro do Careca; e Perobinha, 800 metros, que proporciona um passeio mais tranquilo e um aprendizado sobre a formação geológica das dunas). É necessário agendamento prévio no Centro de Visitantes.
Avenida Alexandrino de Alencar, s/n, Tirol
www.parquedasdunas.rn.gov.br

Centro de Visitantes

 

Centro de Visitantes – Foto: Família Müller

Trilha do parque

 

Trilha do parque – Foto: Família Müller

Compras

Espalhadas pelos pontos turísticos da cidade, há uma espécie de galerias com variados estandes que comercializam, além do artesanato regional, representados em bijuterias, bonecas de barro, jarros decorativos, rendas e confecções, produtos como a castanha-de-caju, entre outras especiarias. A Casa de Incentivo ao Artesão (avenida Praia da Ponta Negra, 8904) reúne de tudo um pouco de forma organizada. Os atendentes vestidos a caráter, no decorrer do dia, fazem uma apresentação para os turistas. Outras opções de compras: Midway Mall (avenida Bernardo Vieira, 3775), Natal Shopping (avenida Senador Salgado Filho, 2234), Praia Shopping (avenida Engenheiro Roberto Freire, 8790 – Ponta Negra).

 

Gastronomia

A influência herdada das culturas portuguesa e indígena é bem marcada na culinária potiguar. O estado é o maior produtor de camarão do país, e o destaque da gastronomia está nos pratos elaborados com frutos do mar incrementados com frutas, raízes e temperos regionais. A culinária típica nordestina, como a carne de sol, a tapioca, o queijo coalho, os doces e as frutas tropicais, também é servida nos melhores restaurantes.

Restaurante Camarões
O mais famoso restaurante de Natal está sempre lotado com filas de espera. O ideal é chegar cedo para apreciar com calma os pratos especiais feitos com o crustáceo.
São dois endereços:
Rua Pedro Fonseca Filho, 8887 – Ponta Negra
Avenida Engenheiro Roberto Freire, 2610 – Ponta Negra
www.camaroes.com.br

Restaurante Tábua de Carne
Com vista para o mar, a especialidade são os pratos de carne de sol.
Avenida Engenheiro Roberto Freire, 3241 – Ponta Negra
www.tabuadecarne.com.br

Restaurante Galo do Alto
Pratos com frutos do mar e receitas regionais especialmente.
Rua Dr. Manuel Augusto Bezerra de Araújo, 142 – Alto da Ponta Negra
www.galodoalto.com.br

Temaki Lounge
Inspirado na cozinha oriental, é para quem gosta de experimentar algo diferente.
Avenida Afonso Pena, 625
www.temakilounge.com

 

Hospedagem

Best Western Premier Majestic
Avenida Engenheiro Roberto Freire, 8860 – Ponta Negra
www.majesticnatal.com.br

Hotel Porto do Mar
Avenida Senador Dinarte Medeiros Mariz, 455 – Via Costeira
www.portodomar.com.br

Agência receptiva

Anauê Receptivo Natal
Rua Manoel Messias Soares, 15 – Centro
www.anauereceptivo.com.br

Luck Receptivo Natal
Avenida Praia de Ponta Negra, 8884
www.luckreceptivo.com.br

Para outras informações sobre hospedagem, agências e passeios em Natal, acesse os sites: http://turismo.natal.rn.gov.br ewww.portalnatal.com.

 

Tibau do Sul – Praia de Pipa

O litoral sul do estado é repleto de paisagens paradisíacas que incluem o mar azul-esverdeado que contrasta com areias brancas, falésias e coqueirais. O município começa ao norte, na lagoa de Guaraíras, onde são oferecidos passeios de barco, stand up padlle, caiaque, entre outros, além de ser um dos melhores pontos para assistir ao pôr do sol. A praia de Tibau do Sul é abrigada sob falésias altas, com mar calmo e bastante sossegada; ao lado, a praia do Giz é tranquila e tem longa faixa de areia, que ampara o início das suas falésias coloridas (cor de giz). Ao sul, a praia de Cacimbinhas faz divisa com o distrito de Pipa, que faz parte do município. Entre a praia de Cacimbinhas e a praia do Giz, está a Ponta do Pirambu. O luxuoso empreendimento de lazer conquista os visitantes logo na entrada, quando a descida (escada ou elevador) para a área de lazer descortina a vista da construção em meio à mata nativa. A piscina, com borda infinita e vista para o mar, o deque suspenso em palafitas, com mesas e espreguiçadeiras, a hidromassagem e a alta gastronomia que oferece um recheado cardápio à la carte fazem do day use uma excelente opção para quem está em Timbau ou Pipa. Antes de acabar o seu dia nesse paraíso, a boa pedida é contratar um dos diversos tipos de massagens e terapias alternativas como reiki, shiatsu e outros tratamentos que trazem saúde e equilíbrio. Com certeza você vai sair de lá satisfeitíssimo com o programa! O acesso ao Ponta do Pirambu pode ser feito pela praia ou pela estrada principal. Dispõe de estacionamento próprio e transfers a partir de algumas das pousadas e hotéis em Pipa.
Rua Sem Pescoço, 250
www.pontadopirambu.com.br

Praia do Giz

 

Praia do Giz – Foto: Família Müller

Ponta do Pirambú

 

Ponta do Pirambú – Foto: Família Müller

A praia mais famosa no estado e considerada entre as mais bonitas do Brasil acabou sendo conhecida por Pipa, pois os portugueses, quando chegavam perto do continente, avistavam a Pedra do Moleque (situada no ponto mais extremo da praia dos Afogados), que de longe lembra um barril (pipa) de vinho ou cachaça.

Pedra da

 

Pedra da “Pipa” – Foto: Família Müller

Moradia de golfinhos e tartarugas marinhas, Pipa não decepciona o turista que vem atrás de aproveitar dias intensos na praia e na natureza ao seu redor. A praia do Centro está sempre cheia, um dos pontos principais ocupados por turistas que vêm passar o dia em Pipa. Há uma boa estrutura de quiosques e restaurantes. Para quem quer fugir do agito, a opção é caminhar até as praias adjacentes, para o norte ou para o sul. A dica aqui é ficar esperto com o horário da maré, pois com a maré cheia não é aconselhável voltar (ou ir) pela praia. De um lado está a praia do Amor (ou Afogados); vista do alto, o desenho das pedras das piscinas naturais lembra o formato de um coração. É calma e apropriada para famílias. Amor e Afogados se confundem, são contínuas. Na área dapraia dos Afogados, as ondas são mais fortes, com surfistas e body-boarders para todo lado. Do outro lado da praia do Centro está a praia do Curral, à qual só se chega pela praia na maré baixa, não há alternativa. Com pouca mas competente infraestrutura que conta com aluguel de espreguiçadeiras e guarda-sol, bebidas e petiscos, a praia é sossegada. Com poucos banhistas, golfinhos e seus filhotes costumam nadar bem próximo à costa. Em nenhum outro lugar que conhecemos, esses animais nadam tão perto das pessoas como nessa praia. É um show à parte! Mais à frente, a praia do Madeiro já é bem mais movimentada; os turistas normalmente chegam a ela descendo a longa escadaria a partir do alto da falésia. Barracas se estendem pela areia e há muita gente na água. Os golfinhos também aparecem nessa praia, no entanto, mais distantes da costa e normalmente pela manhã bem cedo, quando ainda não há muita gente.

Praia do Centro e do Curral

 

Praia do Centro e do Curral – Foto: Família Müller

Praia dos Amores

 

Praia dos Amores – Foto: Família Müller

Golfinho na Praia do Curral

 

Golfinho na Praia do Curral – Foto: Família Müller

Praia do Curral

 

Praia do Curral – Foto: Família Müller

Para conhecer as praias da região, a Agência Pipa Aventura organiza passeios a bordo de quadriciclo, que são bem populares. São vários roteiros, mas, se você tem disposição, o melhor mesmo é juntar todos eles num só, percorrendo uma média de 120 km (ida e volta). Saindo pela manhã, a primeira parada é no mirante do Chapadão (parte alta das falésias), segue para as praias das Minas e de Sibaúma, com um visual deslumbrante e único de cima das falésias; atravessando a balsa, na outra margem está Baía Formosa, uma vila localizada no alto de uma falésia. Do mirante da baía, se avista o mar colorido pelos pequenos barcos de pesca.

Mirante do Chapadão

 

Mirante do Chapadão – Foto: Família Müller

Mirante do Chapadão

 

Mirante do Chapadão – Foto: Família Müller

Baía Formosa

 

Baía Formosa – Foto: Família Müller

O off-road continua por praias desertas até a praia do Sagi, onde se faz a esperada parada, no Bar do Toreba, para petiscar um bom caranguejo ou um peixe fresco. É só um à parte que completa o passeio de canoa pelo manguezal com direito a um banho de rio e de argila em companhia do próprio Toreba, “o homem sorriso”. Na volta, a trilha sai da praia e entra na mata em direção à Fazenda de Camarão (www.camaraonafazenda.com.br), onde o rio Cunhaú encontra o mar, um lugar para relaxar e se deliciar com um dos pratos de camarão gigante (criado na fazenda).

Quadriciclo

 

Quadriciclo – Foto: Família Müller

Passeio pelo mangue com o Toreba

 

Passeio pelo mangue com o Toreba – Foto: Família Müller

A volta à Pipa se dá ao pôr do sol, por trilhas traçadas em meio à Mata Atlântica.Esse passeio, com algumas alterações de roteiro e paradas (como na lagoa da Coca Cola), pode ser feito também de buggy, mas com certeza o quadriciclo é uma experiência mais intensa e gratificante.

A vila cresceu em torno do turismo e atraiu muitos migrantes nacionais e imigrantes estrangeiros que fixaram morada no município fundando pousadas, restaurantes, agências e lojas. As ruas do centro estão sempre movimentadas ao fim da tarde e à noite, quando quem se aventurou pelas redondezas e pelas praias chega para petiscar, tomar um café, caminhar entre as lojas e jantar.

Vila

 

Vila – Foto: Família Müller

 

Gastronomia

Tapas Restaurante
O restaurante oferece uma viagem gastronômica, já que mistura ingredientes e temperos da culinária espanhola, oriental, regional… As receitas mais pedidas levam o atum como base; o ceviche e o atum com crosta de gergelim são carros-chefe. Há sempre fila na porta, mas vale a pena esperar, pois a comida é divina!
Rua dos Bem-te-vis, 8
www.pipa.com.br/tapas

Restaurante Comecomamão
Localizado dentro da pousada Ecovilla Spa da Alma, à beira da piscina, com vista para o mar. O cardápio, elaborado com base nos frutos do mar, tem destaque para o prato de camarão homônimo do restaurante. Seu paladar agradece!
Rua do Spa – Praia das Minas
www.spadaalma.tur.br/restaurante

 

Hospedagem

Ecovilla Spa da Alma
A pousada é ambientada em meio a uma exuberante área natural cuidadosamente preservada. Os espaçosos chalés são integrados à mata e oferecem vistas panorâmicas. A praia das Minas, a apenas 200 metros, é semideserta e na maré baixa forma piscinas naturais para banhos relaxantes. O Spa da Alma, com tratamentos baseados na Metodologia Quádrupla e na medicina vibracional, promove experiências diferentes e enriquecedoras.
Rua do Spa – Praia das Minas
www.spadaalma.tur.br

 

Agência Receptiva

Pipa Aventura
Além do quadriciclo, oferece outros passeios e atividades como arvorismo e tirolesa, passeios em Land Rover 4X4, transfer (a partir e para) o aeroporto/Natal, locação de veículo.
Avenida Bahia dos Golfinhos, 654
www.pipaaventura.com.br

Para outras informações sobre hospedagem, agências e passeios acesse os sites: www.tibaudosul.com.br /www.portaldepipa.com.

 

 

Maracajaú

Distrito do município de Maxaranguape, Maracajaú começou a figurar no cenário turístico pelo mergulho em seus parrachos, nome dado à barreira de coral situada a 7 km da praia de Maracajaú. O mar de águas mornas e cristalinas já foi até comparado ao Caribe. A área de preservação ocupa 13 km, mas tem local limitado para exploração turística. A maré baixa é melhor para o mergulho de snorkel, quando a vida nos corais submersos aflora à superfície. Bastante preservadas, as formações abrigam uma rica fauna marinha em que se podem avistar budiões, linguados, baiacus, robalos, polvos e moreias, entre outros habitantes dos corais. A travessia é feita em embarcações da agência até um flutuante onde os turistas recebem as instruções e os equipamentos para o mergulho. Quem desejar pode ainda fazer um mergulho autônomo (com cilindro). Não é preciso ser credenciado, e guias competentes e bem treinados acompanham o mergulhador por um percurso entre os corais, numa profundidade que vai de 4 a 5 metros. Esse mergulho é uma excelente oportunidade para quem nunca mergulhou com cilindro, perfeito para iniciantes e crianças.
Maracajaú Diver
A base da agência em terra conta com sanitários, loja e restaurante.
Rua Senador Dinarte Mariz, s/n
www.maracajaudiver.com.br

Snorkel nos Parrachos

 

Snorkel nos Parrachos – Foto: Família Müller

Mergulho autônomo nos Parrachos

 

Mergulho autônomo nos Parrachos – Foto: Família Müller

Linguado avistado no mergulho autônomo

 

Linguado avistado no mergulho autônomo – Foto: Família Müller

Ma-Noa Park

O parque aquático pé na areia está localizado a 4 km do centro de Maracajaú. A infraestrutura é muito boa, e o visitante pode desfrutar do restaurante, lojas de artesanato e programação de lazer na alta temporada e nos domingos. As piscinas e toboáguas agradam a crianças e adultos; e; depois de tanto escorregar, o passeio de boia pelo rio, passando por cascatas artificiais, é relaxante.
Rua Ponta dos Anéis, s/n
http://manoapark.com.br

Ma-Noa Park

 

Ma-Noa Park – Foto: Família Müller

Gastronomia

Na vila não há muitos restaurantes. O Maracajaú Bistrô, que funciona nas dependências do Hotel Enseada Maracajaú, é aberto ao público. O destaque vai para o carpaccio de carne de sol, inesperadamente delicioso!
Rua Francisco de Assis Varela Cavalcante, 44

Hospedagem

Hotel Enseada Maracajaú
Administrado por um casal, o hotel que recebe os turistas com muita simpatia é uma ótima opção de hospedagem na cidade. Os chalés, para casais ou famílias (conjugados), são confortáveis e espaçosos, com uma decoração rústica e aconchegante, todos com rede na varanda.
Rua Francisco de Assis Varela Cavalcante, 44
www.enseadamaracajau.com.br

 

Touros

A história de Touros está intimamente ligada ao descobrimento do Brasil. Em Touros estava, até pouco tempo atrás, o marco de mármore com o desenho da Cruz da Ordem dos Cavaleiros de Cristo (atualmente se encontra no Forte dos Reis Magos, em Natal) fixado pelos primeiros portugueses que chegaram ao Brasil em 1501. No Centro de Turismo, um pequeno museu exibe uma réplica do marco. A praça central abriga dois canhões datados de 1640; de frente está a Igreja de Bom Jesus dos Navegantes, que conserva traços da arquitetura colonial portuguesa, datada de 1880.

Praça Central

 

Praça Central – Foto: Família Müller

Mais distante, o farol do Calcanhar, um dos mais altos da América Latina, está situado bem onde “o Brasil faz a curva”.

Farol do Calcanhar

 

Farol do Calcanhar – Foto: Família Müller

Próximo ao farol fica o marco “0” da BR-101, que segue por 4542 km até o Rio Grande do Sul; no local há um monumento desenhado por Oscar Niemeyer.

Marco

 

Marco “0” – Foto: Família Müller

Touros conta com praias longas e, em muitos lugares, desertas como a praia da Perobas, uma vila de pescadores que oferece sossego e tranquilidade, e as praias de Carnaubinha, e das Garças também pequenas vilas de pescadores com as mesmas características da praia de Perobas. Quem caminha logo cedo ou ao fim da tarde pela praia tem o privilégio de acompanhar o arrasto dos pescadores.

Praia das Graças

 

Praia das Graças – Foto: Família Müller

Arrasto

 

Arrasto – Foto: Família Müller

Aqui também se faz snorkel nos parrachos de Perobas. As piscinas naturais ficam mar adentro, próximas a um farol (no meio do mar) que confere um visual incrivelmente belo para quem mergulha. Na maré baixa, a profundidade das piscinas pode chegar a 30 cm, e a transparência da água e a temperatura morna são perfeitas para a atividade. A prática de mergulho é feita pela agênciaPerobas Aquática (informações na Barraca do Pãozinho, na praia de Perobas).

O imperdível mergulho livre nos parrachos de Perobas

 

O imperdível mergulho livre nos parrachos de Perobas – Foto: Família Müller

Gastronomia

As barracas de praia são opções muito interessantes para experimentar a culinária local. Os peixes fresquíssimos e as maneiras especiais da preparação dos pratos (normalmente pelas esposas de pescadores) encantam o paladar.

Barraca do Pãozinho
Destaque para o pastel de camarão e de lagosta e para o pirão de camarão.
Praia de Perobas

Barraca do Marquinhos
O peixe frito com macaxeira e as tapiocas são as especialidades da barraca.
Praia de Carnaubinha

Hospedagem

Siri Resort
Com localização privilegiada à beira-mar, na praia das Garças, em meio a um coqueiral, o resort oferece acomodações em chalés amplos e bem decorados, com dois quartos, banheiros, cozinha, sala e varanda planejados para que você se sinta em casa. O restaurante serve pratos de frutos do mar, com destaque para os pescados, e os atendentes são extremamente atenciosos.
Estrada de Carnaubinha, s/n – Praia das Graças
www.siriresort.com.br

Para mais informações sobre hospedagem, agências e a cidade, consulte o site:
www.touros.rn.gov.br.

 

 

São Miguel do Gostoso

“Gostoso” bastaria para definir em uma só palavra São Miguel. Com 20 km de litoral paradisíaco, um povo acolhedor e com o crescimento do turismo, o lema para atrair o visitante é: “Aqui se faz gostoso!”. Quem chega logo percebe que o lema não fica só na teoria. As praias limpas, tranquilas e seguras, banhadas por um mar esverdeado com temperatura média de 26 graus, a vila que oferece uma boa infraestrutura, ótimas pousadas e restaurantes e um atendimento caloroso fazem da cidade um excelente destino para descansar e curtir a vida.

São Miguel do Gostoso

 

São Miguel do Gostoso – Foto: Família Müller

Por outro lado, o vento que sopra forte fez de São Miguel do Gostoso um excelente destino para a prática de esportes a vela, com destaque para o windsurf e kitesurf. Entre novembro e fevereiro especialmente, a Ponta de Santo Cristo, praia com os melhores ventos para esses esportes, fica colorida com as velas e movimentada com praticantes de todo o mundo, que chegam para aproveitar a temporada. Ali está também a base da Escola Gostoso (www.escolagostoso.com), que oferece cursos para iniciantes – que desenvolvem os conceitos básicos – e para os mais experientes, caso desejem aperfeiçoar uma técnica específica. Aluga e guarda equipamentos de kite e windsurf .

Ponta de Santo Cristo

 

Ponta de Santo Cristo – Foto: Família Müller

Para começar a visita em Gostoso, o melhor é contratar um city tour. O roteiro começa pela vila, e o bugueiro vai contando a história da cidade em cada parada, como a praça dos Anjos e a igreja, depois segue pelas praias urbanas do Maceió, Xepa, Cardeiro e Ponta do Santo Cristo. Ao sentir o vento no seu rosto, você vai perceber que o buggy é a melhor opção.

Igreja

 

Igreja – Foto: Família Müller

Praia de Maceió

 

Praia de Maceió – Foto: Família Müller

O passeio termina no Museu Casa de Taipa, montada em tamanho original. No interior, o acervo é composto de objetos de uso cotidiano da vida caiçara, e um guia acompanha a visita contando um pouco sobre o estilo de vida na época em que este tipo de construção era a principal moradia de pescadores.

Museu Casa de Taipa

 

Museu Casa de Taipa – Foto: Família Müller

Museu Casa de Taipa

 

Museu Casa de Taipa – Foto: Família Müller

Mais distante, a praia de Tourinhos é considerada por muitos a mais bela de Gostoso, enseada de águas calmas, areia branca e praticamente deserta. À sua direita está uma duna petrificada de 8 metros de altura, que confere ainda mais beleza ao cenário. É um lugar para passar o dia. Não há muita estrutura, mas diríamos que o restaurante A Tartaruga, único que oferece sombra, água fresca e uma gastronomia de primeira, dá conta do recado. Não deixe de provar pelo menos um dos deliciosos risotos (nós experimentamos o de coco) preparados com frutos e quitutes locais, acompanhado de um peixe fresco, pescado logo ali.

Praia de Tourinhos

 

Praia de Tourinhos – Foto: Família Müller

No caminho da ida ou da volta, passe na comunidade do Reduto para conhecer o trabalho das labirinteiras, artesãs que bordam tecidos utilizando uma técnica transmitida de mãe para filha ao longo de gerações, denominada labirinto. Aproveite para comprar toalhas, guardanapos, panos de prato e jogos americanos embelezados pelo bordado, que se assemelha a uma renda finíssima.

Labirinteiras

 

Labirinteiras – Foto: Família Müller

A noite também tem programa em Gostoso. Bares e restaurantes oferecem boa culinária, petiscos e música ao vivo. Nossas sugestões:

Madame Chita
Caipirinha e crepes, num ambiente bem decorado, alegre e descontraído. Ótima opção na noite de Gostoso!
Avenida Enseada das Baleias, s/n – Praia do Maceió
www.praiadogostoso.com/madamechita

Madame Chita

 

Madame Chita – Foto: Família Müller

Espaço Mix
Um lugar transado com música ao vivo, dividido em vários ambientes em estilo rústico-chique, que usa material de reciclagem na decoração.
Rua Cavalo Marinho, 40 – Centro
www.spacomix.com

 

Gastronomia

A “culinária gostosa” tem como base frutos do mar e pescados. O diferencial de cada restaurante está nas receitas elaboradas pelos chefs, que nada ficam a dever para nenhum restaurante renomado.

Restaurante Malagueta
Ambientado no espaço da Pousada Só Alegria.
Rua Cavalo Marinho, 52 – Centro

Restaurante Flor de Pitanga
Ambientado na Pousada Ponteiros.
Enseada das Baleias, 1000 – Praia do Maceió

Restaurante da Pousada Mar de Estrelas
Avenida dos Arrecifes, 1120 – Centro

Restaurante Hibiscus
Rua das Ostras, 289 – Centro

 

Hospedagem

Pousada Só Alegria
Unir Só Alegria a Gostoso foi a realização do sonho do casal de proprietários da pousada. Com esses atributos no nome, tem como não ser bom demais? A pousada de frente para a praia (basta atravessar um portão e ultrapassar uma duna), com ambiente bem decorado entre flores e jardins, tem apartamentos amplos e confortáveis para casais e famílias. Para quem quer se sentir em sua própria casa na praia, a melhor opção é hospedar-se nos flats, com dois quartos, sala, cozinha e lavanderia e dois banheiros. Todos os dias à tarde, um bolo delicioso, acompanhado de um bom café expresso, é cortesia da casa. O atendimento chega a ser perfeito! Os funcionários são muito simpáticos e atenciosos, além da alegria dos proprietários, que é contagiante!
Rua Cavalo Marinho, 52 – Centro
www.pousadasoalegria.com.br

Pousada dos Ponteiros
Situados de frente para a praia de Maceió, os chalés da pousada são divididos em três ambientes, o coqueiral, a praia e a da nova área reservada, inaugurada recentemente. Todos os chalés são decorados com muito bom gosto, os da nova ala são mais sofisticados, mas todos são espaçosos, com dois ambientes. O jardim com espreguiçadeiras chama para uma tarde à sombra dos coqueiros. O mirante é o lugar para curtir uma boa conversa ao pôr do sol. A pousada conta com spa que oferece tratamentos terapêuticos e relaxantes.
Enseada das Baleias, 1000 – Praia do Maceió
www.pousadadosponteiros.com.br

 

Agencia receptiva

Passeios em Gostoso
Além do city tour, oferece outros passeios.
Avenida dos Arrecifes, 1830
www.passeiosemgostoso.com.br

 

Dica de Viagem

Ao viajar pelo Rio Grande do Norte é aconselhável trazer com você dinheiro em espécie, pois não há caixas eletrônicos, tampouco outros bancos, que não o Banco do Brasil, e muitos estabelecimentos não aceitam cartão de crédito.

 

Para mais informações sobre hospedagem, agências e a cidade, consulte os sites:
www.saomigueldogostosobrasil.com e www.oportalsaomigueldogostoso.com.br.

Minas Gerais

“Oh! Minas Gerais! Quem te conhece não esquece jamais!” A letra da música reproduz de forma poética um panorama do estado. Minas é um santuário cultural e ecológico privilegiado pela história e por sua biodiversidade natural.

“Oh! Minas Gerais! Quem te conhece não esquece jamais!”
O compositor mineiro José Duduca de Morais foi fortemente inspirado pela beleza e simplicidade da sua terra quando escreveu a letra desse verdadeiro “hino a Minas”.

A letra da música reproduz de forma poética um panorama do estado. Minas Gerais é um santuário ecológico privilegiado pela biodiversidade da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga; as cadeias de montanhas nas serras são conhecidas como “o mar de Minas”. A diversidade cultural está por todo estado, a miscigenação entre povos indígenas, africanos e portugueses deixou marcas na cultura mineira, influenciando o estilo de vida, as artes, a culinária e o folclore. Heróis da Inconfidência e artistas imortalizados por suas obras escreveram sua trajetória na história do Brasil. Minas Gerais recebe o turista com muita simpatia, justamente para que sua experiência em terras mineirinhas seja mesmo inesquecível!

Tiradentes - Herói da Inconfidência Mineira

 

Tiradentes – Herói da Inconfidência Mineira – Foto: Família Müller


 

A culinária Mineira

A cozinha mineira tem destaque no cenário nacional. Seus pratos e quitutes, criados segundo circunstâncias, contam histórias que remontam à colonização do estado, influenciada por índios, escravos, portugueses, como, por exemplo, o “feijão tropeiro”, que teve origem nas paradas dos tropeiros que faziam o transporte do ouro para capital: misturavam num prato os alimentos disponíveis e comiam para se fortalecer para seguir viagem. O preparo dos pratos, quase sempre em ambientes hostis, com poucos recursos, fez com que o mineiro fosse criativo, o que resultou numa cozinha típica, muito rica e bem variada, baseada nos ingredientes encontrados com fartura no meio rural, como legumes, frutos ou tubérculos nativos, o porco, a galinha, o quiabo, a couve, o fubá. Uma comida simples, variada e com sabores marcantes.

Culinária Mineira

 

Culinária Mineira – Foto: Família Müller


 

Minaspass

Com o objetivo de oferecer comodidade e economia ao turista que visita o estado, foi criado o Minaspass, um passaporte de acesso a diversos atrativos turísticos, que garante descontos e benefícios aos usuários. As informações para compra do passaporte e a relação dos atrativos estão no site: www.minaspass.com.br .

 

Belo Horizonte

Carinhosamente apelidada de “Beagá” pelos moradores, a capital mineira é uma cidade grande com jeitinho de interior, o que resulta em qualidade de vida para seus habitantes. Contornada pelas montanhas da serra do Curral, Belo Horizonte foi a primeira cidade planejada do país. Projetada pelo engenheiro Aarão Reis, que inovou ao desenhar avenidas que se cruzam na diagonal, em vez do clássico xadrez das grandes cidades da época, manteve-se fiel a cidades como Paris, por exemplo, na abundância de parques e praças, com um grande parque municipal no centro. BH conta com boa infraestrutura de hotéis e restaurantes, mas se orgulha mesmo é de ser a “capital brasileira dos botecos”. Como diz o mineiro: “Beagá não tem mar, logo se vai ao bar”.

Mineirão

Belo Horizonte tem público cativo no futebol, palco principal da rivalidade entre dois dos maiores times brasileiros: Clube Atlético Mineiro (Galo) e Cruzeiro Esporte Clube (Raposa). O Estádio Governador Magalhães Pinto, conhecido como Mineirão, reformado e modernizado para receber 57.483 torcedores, se prepara para receber seis jogos na Copa de 2014: quatro na primeira fase e dois na segunda. O Mineirão oferece visitas guiadas que levam o visitante a conhecer as dependências do estádio, incluindo os vestiários, camarotes, gramado e sala de aquecimento dos jogadores. As visitas incluem o Museu Brasileiro do Futebol, que conta aspectos do universo do esporte numa perspectiva histórico-cultural. O ideal é chegar pelo menos com uma hora de antecedência para comprar os ingressos para a visita guiada, pois ela é limitada a 40 pessoas no grupo. A esplanada do Mineirão, um parque suspenso com vista para a lagoa da Pampulha, é um espaço público de lazer e recebe a comunidade diariamente, exceto em dias de jogos e eventos. As pessoas podem usufruir do espaço para a prática de esportes, como skate, corridas e caminhadas.
Avenida Antônio Abrahão Caram, 1001 – Pampulha
www.minasarena.com.br/mineirao

Mineirão

Mineirão – Foto: Família Müller

Circuito cultural da praça da Liberdade

A praça da Liberdade é um dos lugares mais bonitos de Belo Horizonte. O paisagismo inspirado no Palácio de Versalhes, a alameda de palmeiras-imperiais que conduzem ao Palácio da Liberdade, os jardins bem tratados, com flores, árvores e duas fontes luminosas, formam um conjunto harmonioso e agradável, um lugar de lazer e de prática de esportes, como caminhada e corrida. Ao redor da praça, além do palácio em estilo art déco (aberto para visitação) que por muito tempo abrigou a sede do poder mineiro, estão os prédios de diferentes estilos arquitetônicos onde funcionaram as primeiras secretarias de Estado. Esses antigos prédios públicos foram transformados em espaços culturais que formam o maior conjunto integrado de cultura do Brasil; ao todo são nove espaços e museus em funcionamento. Integrando também o circuito da praça da Liberdade, está o Edifício Niemeyer, projetado pelo arquiteto homônimo para fins residenciais, em estilo moderno, com curvas sinuosas que remetem às linhas das serras mineiras.
http://circuitoculturalliberdade.com.br/plus

Corredor de palmeiras-imperiais que conduzem ao Palácio da Liberdade

Corredor de palmeiras-imperiais que conduzem ao Palácio da Liberdade – Foto: Família Müller

Palácio da Liberdade

 

Palácio da Liberdade – Foto: Família Müller

Praça da Liberdade

 

Praça da Liberdade – Foto: Família Müller

Conjunto arquitetônico da Pampulha

O conjunto foi encomendado pelo então prefeito Juscelino Kubitschek ao arquiteto Oscar Niemeyer com a finalidade de valorizar o bairro da Pampulha. Inaugurado em 1943, o conjunto composto por quatro edificações – um cassino, a igreja, a Casa do Baile e oIate Tênis Clube – construídas às margens da lagoa da Pampulha e adornadas com cinco jardins assinados por Burle Marx é um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte. A Igreja de São Francisco de Assis, construída em linhas curvas, revestidas por azulejos pintados por Cândido Portinari na parte externa, e constituída por painéis internos que representam a via-sacra e a imagem de São Francisco de Assis, também pintados pelo artista, é a principal atração do conjunto. O antigo Cassino (também chamado de Palácio de Cristal), parte das atrações mais concorridas da noite belo-horizontina, foi transformado no atual Museu de Arte Moderna. A Casa do Baile, erguida para abrigar um restaurante, um salão com pista de dança, cozinhas e toaletes, hoje é o Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design, é aberta à visitação e apresenta a história da orla e da lagoa da Pampulha e seus pontos turísticos, com foco na Casa do Baile. Como se referiu Niemeyer, o Iate Golf Clube, atual Iate Tênis Clube, tem a fachada em forma de proa de um barco “que se lança sobre as águas tranquilas da lagoa”. No entorno do conjunto da Pampulha está o Parque Ecológico da Pampulha, um espaço de lazer ao ar livre que abriga também eventos culturais. A orla da lagoa da Pampulha é sempre movimentada por moradores e turistas, especialmente nos fins de semana ensolarados.

Igreja de São Francisco de Assis

 

Igreja de São Francisco de Assis – Foto: Família Müller

Igreja de São Francisco de Assis

 

Igreja de São Francisco de Assis – Foto: Família Müller

Casa de Baile

 

Casa de Baile – Foto: Família Müller

Museu de Arte Moderna

 

Museu de Arte Moderna – Foto: Família Müller

Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves

A atual sede oficial do governo de Minas Gerais, planejada para reunir todas as secretarias do governo estadual, é assinada por Oscar Niemeyer. O complexo compõe-se de: o Palácio Tiradentes, considerado o maior prédio suspenso do mundo, dois prédios das secretarias de estado, os edifícios Minas e Gerais, secretarias de Estado, Centro de Convivência e Auditório Presidente Juscelino Kubitschek, além de outras unidades menores de apoio.
Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n – Serra Verde
www.cidadeadministrativa.mg.gov.br

Museus

Museu das Minas e do Metal
Praça da Liberdade, s/n
www.mmm.org.br

Museu de Artes e Ofício
Praça Rui Barbosa – Centro
www.mao.org.br

Museu de Ciências Naturais
Rua Dom José Gaspar, 290 – Campus da PUC
www.pucminas.br/museu

Museu Inimá de Paula
Rua da Bahia, 1201 – Centro
www.museuinimadepaula.org.br

Museu de Arte de Pampulha
Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16585
www.belohorizonte.mg.gov.br

Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG
Rua Gustavo da Silveira, 1035 – Santa Inês
www.mhnjb.ufmg.br

Museu dos Brinquedos
Avenida Afonso Pena, 2564 – Funcionários
www.museudosbrinquedos.org.br

Museu Giramundo
Rua Varginha, 235 – Leste
www.giramundo.org

Parque das Mangabeiras

A imensa área verde nos arredores da serra do Curral, com projeto paisagístico de Burle Marx, é um dos principais parques urbanos de Belo Horizonte. O espaço conta com lago, cachoeiras, quadras esportivas, mirante que oferece vista panorâmica da cidade e do Parque das Mangabeiras e a praça do Papa, palco constante de shows e espetáculos musicais.
Avenida José do Patrocínio Pontes, 580

Parque das Mangabeiras

Parque das Mangabeiras – Foto: Família Müller

Mirante das Mangabeiras

O mirante fica localizado na parte mais alta da cidade. O espaço é bonito e bem cuidado, com paisagismo que inclui espécies da mata nativa. Dos dois grandes deques de madeira dá para ter uma visão panorâmica da capital mineira; em dias claros, a vista chega até o Mineirão, na Pampulha. Na hora do pôr do sol há mais movimento no mirante.
Rua Pedro José Pardo, 1000

Mirante das Mangabeiras

Mirante das Mangabeiras – Foto: Família Müller

Rua do Amendoim

A rua Professor Otávio Coelho Magalhães, conhecida popularmente como rua do Amendoim, é famosa. Assim que você estaciona o carro e solta o breque de mão, ao invés de o veículo descer, ele sobe ladeira acima. Por uma ilusão de ótica: o que parece ser uma subida é na verdade uma descida. O movimento de veículos “largados rampa acima” é constante, especialmente nos fins de semana.

Parque Estadual do Sumidouro

O parque está localizado nos arredores de Belo Horizonte (50 km), na região de Lagoa Santa. Foi criado para preservar o patrimônio cultural e regional da região, além de promover ações de educação ambiental e o ecoturismo. O principal atrativo turístico é a visita guiada à gruta da Lapinha e ao Museu Peter Lund. O museu conta a trajetória do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund e reúne fósseis descobertos por ele na região de Lagoa Santa. A gruta da Lapinha tem 511 metros de extensão distribuídos em galerias e salões. A visita guiada passa por 12 salões da gruta iluminados por sistema artificial, o que permite aos visitantes observar as formações e a vida em seu interior. O parque conta com lanchonete que serve quitutes preparados pela comunidade local e café gourmet. Nas proximidades do parque, o Cafofo Café com Arte (rua Guilhermina Pereira de Freitas, 739) comercializa artesanato local e oferece oficinas de artes e culinária regional.
Estrada Campinho Lapinha, km 6, Lapinha – Lagoa Santa
http://pesumidouro.blogspot.com.br
www.lagoasanta.com.br/gruta

Gruta da Lapinha

Gruta da Lapinha – Foto: Família Müller

Gruta da Lapinha

Gruta da Lapinha – Foto: Família Müller

Gastronomia

Restaurante Xico da Carne
Com um novo conceito de churrascarias na cidade, as três casas pertencentes ao grupo tem ambiente descontraído e informal. A excelência no preparo da carne e o atendimento impecável também são atributos para conhecer o restaurante. São três endereços em BH:
Avenida Contagem, 1966 – Santa Inês
Rua Doutor Júlio Otaviano Ferreira, 772 – Cidade Nova
Rua dos Guajajaras, 1436 – Bairro Preto
www.xicodacarne.com.br

Hospedagem

Mercure Belo Horizonte Vila da Serra
Situado num local charmoso em Nova Lima, próximo a restaurantes, lojas e ao BH Shopping, o hotel é moderno, com quartos amplos e farto café da manhã.
Alameda da Serra, 405 – Vila da Serra
www.mercure.com

Para mais informações sobre hospedagem, restaurantes, agências receptivas e passeios, acesse o site:www.belohorizonte.mg.gov.br.

 

Instituto Inhotim

Idealizado pelo empresário Bernardo de Mello Paz, Inhotim é um lugar singular, único, com a maior coleção de arte contemporânea ao ar livre da América Latina. É demasiado simples dizer que Inhotim é um “museu á céu aberto”. A arte exposta causa impacto, mexe com os sentidos, inspira e interage com o visitante. Obras sonorizadas, como o Sonic Pavilion, de Doug Aitken, que traz das profundezas o som da terra; localizadas em locais inóspitos, como o Vegetation Room, de Cristina Iglesias; ou a Galeria Cosmococa, de Hélio Oiticica, que mistura ambientes sensoriais com projeção de slides, trilhas sonoras e elementos táteis, de tantos outros artistas como Lygia Pape e Adriana Varejão, despertam sensações e aguçam os sentidos. A arte convive em harmonia com o paisagismo inspirado por Burle Marx, com lagos e trilhas, mata nativa, reprodução de ecossistemas brasileiros e espécies raras preservadas. No Jardim Botânico, a interatividade prevalece especialmente no Jardim dos Sentidos, onde o visitante é convidado a compartilhar da diversidade dos aromas e sabores de ervas e temperos e se encantar com as cores, formas e texturas das espécies dispostas em mandalas. Inhotim é um lugar que enche os olhos, ilumina a alma e nos faz refletir – uma viagem para dentro e fora de nós mesmos, uma caminhada entre os vários mundos que nos habitam, reforçando nossa relação com a arte e a natureza.

Paisagismo inspirado por Burle Max

Paisagismo inspirado por Burle Max – Foto: Família Müller

Cosmococa

Cosmococa – Foto: Família Müller

Sonic Pavilion

 

Sonic Pavilion – Foto: Família Müller

Galeria de Adriana Varejão

 

Galeria de Adriana Varejão – Foto: Família Müller

Sonic Pavilion

 

Sonic Pavilion – Foto: Família Müller

Inhotim

 

Inhotim – Foto: Família Müller

jardim Botânico

 

jardim Botânico – Foto: Família Müller

O Instituto Inhotim oferece visitas mediadas por monitores em três versões: visita panorâmica, com informações sobre arte e botânica, que oferece ao visitante uma visão geral de Inhotim; visita temática ambiental, em que o visitante é convidado a conhecer parte da coleção botânica e refletir sobre a preservação da biodiversidade; e a visita temática de Arte, um convite às discussões e reflexões sobre os artistas e as obras de arte contemporânea que compõem o acervo.

Inhotim

 

Inhotim – Foto: Família Müller

Inhotim

 

Inhotim – Foto: Família Müller

Estrutura gastronômica em Inhotim

Restaurante Tamboril
Integrado aos jardins do Inhotim, serve pratos da culinária internacional com opção de bufê livre e serviço à la carte.

Restaurante Oiticica
Com vista para o lago, o oferece bufê a quilo.

Bar do Ganso
Aconchegante bistrô com ambientação assinada pelo designer Paulo Henrique Pessoa, conhecido como Ganso. O cardápio oferece opções à la carte e petiscos.

Café do Teatro
Ambiente ideal para degustar um café ao lado do Teatro Inhotim. No cardápio, bebidas quentes e geladas, sanduíches, pães e bolos artesanais.

Pizzaria
Com vista privilegiada para o parque, a pizzaria fica ao lado do Galpão Cardiff & Miller. Além de pizzas salgadas e doces, são servidos pratos individuais.

Cachorro-quente
Próximo à Galeria Adriana Varejão, o quiosque de cachorro-quente é ótima opção para lanches rápidos.

Lanchonetes
As lanchonetes das Galerias Fonte, Miguel Rio Branco e True Rouge oferecem opções de salgados e sanduíches. Próximo ao Palm Pavillion, são servidos água de coco natural e salgados de palmito.

Instituto Inhotim
Rua B, 20, Inhotim – Distrito de Brumadinho
Vindo de BH (60 km), acesso pela BR-381, km 490 – direção São Paulo
www.inhotim.org.br

Hospedagem

Será preciso mais de um dia para o visitante conhecer e compartilhar das interatividades de Inhotim. Nossa dica é a hospedagem em Brumadinho:

Estrada Real Palace
O hotel inaugurado recentemente, conta com ambientes bem decorados e aconchegantes, inspirado na Estrada Real. As suítes master são amplas, com hidromassagem, e oferecem uma vista maravilhosa para as serras e áreas de lazer do hotel, que tem piscina, sauna, spa e hidromassagem. Os atendentes são atenciosos e o café da manhã, farto.
Rodovia Municipal Augusto Diniz Murta, km 0
www.hotelembrumadinho.com.br

 

Serra do Cipó

Distrito do município de Santana do Riacho, serra do Cipó tem a beleza da natureza para seduzir turistas que vêm de todo o Brasil e do exterior para desfrutar do ecoturismo, das atividades de aventura, do charme das pousadas e da boa gastronomia. Por ser próxima à capital, a região está sempre movimentada, especialmente nos fins de semana. A riqueza da diversidade biológica e a abundância de água, que formam cachoeiras e piscinas naturais, são o grande atrativo no verão. No inverno, as temperaturas baixas convidam para as longas caminhadas e para degustar a rica culinária.

Parque Nacional da Serra do Cipó

Situado na serra do Espinhaço, que abrange outros municípios além de Santana do Riacho, o parque preserva uma área de 33.800 hectares protegendo três biomas: Campos Rupestres, Cerrado e Mata Atlântica. A reserva é considerada um importante santuário da flora brasileira, com cerca de 1.600 espécies de plantas. As flores são o destaque – há tanta diversidade que é possível encontrá-las em todas as estações do ano formando enormes jardins naturais de sempre-vivas, canelas-de-ema, orquídeas, bromélias, margaridas, cactos, ipês e quaresmeiras. Observam-se também as formações de rochas sedimentares dobradas, apontando para o céu, marca registrada da serra do Cipó.

Parque Nacional da Serra do Cipó

Parque Nacional da Serra do Cipó – Foto: Família Müller

O parque protege animais em extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e a onça-pintada e aves como a seriema, o tucano e a maritaca, que são encontrados com facilidade. O parque é demarcado por trilhas que levam aos atrativos naturais, e todas podem ser percorridas em caminhadas ou de bicicleta (há uma estação de aluguel na portaria). Entre as cachoeiras, a mais importante é a da Farofa. Uma caminhada (9 km da portaria – só ida) basicamente plana e entre belas paisagens leva à cachoeira, formada por duas quedas com cerca de 80 metros de altura que escorrem por um paredão e deságuam num poço que convida ao banho.

Cachoeira da Farofa

 

Cachoeira da Farofa – Foto: Família Müller

A caminhada para o cânion das Bandeirinhas ou cânion dos Confins é mais longa (12 km da portaria – só ida) – moderada, atravessa o ribeirão Mascates, passa por vales e matas de cerrado. Para avistar o cânion, é preciso caminhar pelas pedras que margeiam o leito do rio, por esse motivo o ideal é contratar um guia para o passeio. Entre enormes paredões de aproximadamente 80 metros de altura, está o ribeirão Bandeirinhas, com águas cristalinas e fundo pedregoso. É possível atravessar o poço formado pelo rio e adentrar o cânion, que tem cerca de 4 km de extensão. Para ambas as caminhadas, aconselha-se usar um calçado confortável e que possa ser molhado.

Cânion das Bandeirinhas

 

Cânion das Bandeirinhas – Foto: Família Müller

Caso pretenda percorrer parte do caminho de bicicleta, é necessário levar cadeados para deixá-las seguras antes de entrar em partes do percurso onde não se consegue pedalar. Os mais animados podem carregar a bike nas costas para atravessar o primeiro ribeirão (na trilha para cachoeira). Vale a pena, pois a parte plana de terra batida é longa depois da outra margem. No site do parque estão todos os atrativos e as respectivas informações sobre as trilhas.
Acesso pela MG-010, km 95
www.icmbio.gov.br/portal

Estátua do Juquinha

Juquinha, andarilho que vivia na serra do Cipó, era um mineirinho simpático e carismático que colhia flores (especialmente sempre-vivas e orquídeas) e oferecia aos turistas, que lhe davam dinheiro ou um prato de comida em troca da gentileza. Com isso, acabou se tornando uma figura folclórica da serra. Após a sua morte, foi homenageado com uma estátua esculpida pela artista Virgínia Ferreira, que acabou por tornar-se um atrativo turístico. A escultura de cimento tem 3 metros de altura e está localizada na parte alta da serra do Cipó, sobre um platô de onde se tem uma panorâmica da serra, entre os municípios de Santana do Riacho e Conceição do Mato Dentro, na MG-010, km 117.

Juquinha

Juquinha – Foto: Família Müller

Cachoeira Grande

Preservada numa propriedade particular, a cachoeira é um dos cartões-postais da serra do Cipó. A caminhada tranquila leva à queda de 10 metros de altura e a uma larga ferradura (aproximadamente 60 metros) que toma toda a extensão do rio. O banho é permitido e há locais de descanso no entorno da cachoeira. Na parte alta, antes da queda, o rio forma um remanso onde se podem praticar o stand up padlle, caiaque e canoagem (oferecido pela agência Belas Geraes). Num passeio que percorre o rio entre a flora colorida e florida, com sorte é possível avistar bandos de capivaras e diversas espécies de pássaros.
Estrada para o Parque Nacional, acesso pelo km 95 da MG-010 para Lagoa Santa – 1,5 km de terra

Cachoeira Grande

 

Cachoeira Grande – Foto: Família Müller

Standup padlle

 

Standup padlle – Foto: Família Müller

Fazenda do Cipó

Conjunto arquitetônico da Fazenda do Cipó (ou Cipó Velho)
A fazenda foi a primeira da região. A casa principal, datada de 1746, foi construída em estilo colonial, com paredes de taipa. No interior da casa-grande está uma capela datada de 1829, que, aberta ao público, ainda celebra missas em domingos alternados. Próxima à sede está a construção onde funcionava as senzalas; uma delas é hoje um pequeno museu com acervo de fotos, documentos, instrumentos de construção, utensílios domésticos, entre outros. Em algumas épocas do ano, a fazenda recebe eventos feitos para a comunidade, como festas juninas e apresentações musicais.

Fazenda do Cipó

 

Fazenda do Cipó – Foto: Família Müller

Gastronomia

Os pastéis de angu, a feijoada, o escondidinho, os caldos, a canjica, a galinhada, as diversas carnes de panela, os queijos variados e os doces caseiros são os principais pratos da culinária da serra.

Restaurante do Cipó Veraneio Hotel
Serve um bufê variado de pratos típicos mineiros, preparados com muito capricho. O pernil orapronobis é um dos destaques, um grelhado no urucum cozido e coroado com as folhas de ora-pro-nóbis. Bom demais esse trem sô!
Rodovia MG-010, km 95

Agências receptivas

Belas Geraes
Além de stand up padle e caiaque no rio do Cipó, a agência oferece atividades como: caminhadas no Parque Nacional, cavalgadas ecoculturais, pernoites na serra do Cipó, com caminhadas curtas de nível fácil por várias cachoeiras, mirantes e trilhas para visitar os mais belos recantos da serra do Cipó. Para mais informações, consulte o site.
Rodovia MG-10, km 96
http://serradocipogeraes.com.br

XPtour
Shopping Aldeia Cipó, MG-010, 948, loja 1
Organiza passeios pelo Parque Nacional, Fazenda do Cipó, Lagoa Dourada, Vale dos Mascotes e passeios culturais como city tour e a Romaria de Botecos, um verdadeiro city tour noturno pela tradição mineira.
www.xptour.com.br

Hospedagem

Fazenda Monjolos Pousada
Num ambiente em meio à natureza, com quartos amplos e avarandados e boa estrutura de lazer, a simpática proprietária recebe os turistas com muita atenção e simpatia. Esses atributos se estendem também à equipe sempre disposta a atender o hóspede. A pousada conta com restaurante e à noite oferece um caldinho preparado com as especialidades regionais.
Santana do Riacho, acesso pela MG-010, km 95
www.fazendamonjolos.com.br

Cipó Veraneio Hotel
Um dos mais tradicionais da serra do Cipó, está localizado às margens do rio Cipó, oferecendo acesso privativo ao rio e ambiente sossegado.
MG-010, MG-010, km 95
www.cipoveraneiohotel.com.br

Para mais informações sobre hospedagem, restaurantes, agências receptivas e passeios, acesse o site: www.serradocipo.com .

 

CIDADES HISTÓRICAS

Minas Gerais tem um dos mais importantes acervos do Brasil colonial – 60% do patrimônio histórico encontra-se no estado. Especialmente marcadas pelo ciclo do ouro, pela Inconfidência Mineira e mestres da arte barroca, como Aleijadinho e Ataíde, as cidades históricas são um dos principais destinos turísticos de quem visita Minas Gerais. Além de exibirem toda riqueza do maior acervo barroco do Brasil, as cidades históricas estão localizadas entre montanhas exuberantes, que descortinam belas paisagens e costumam receber eventos culturais como festivais de cinema, de inverno, de gastronomia, entre outros.

 

Ouro Preto

Caminhar por Ouro Preto dá a noção da importância de Vila Rica, como era chamada a cidade na época do ciclo do ouro. A riqueza resultante dessa exploração estimulou a arte e as construções, dando origem ao maior conjunto da arquitetura barroca no mundo, o que lhe conferiu à cidade o título de Patrimônio Histórico da Humanidade. Nas ladeiras de Ouro Preto, destacam-se relíquias da arte e da arquitetura.

Ladeiras de Ouro Preto

Ladeiras de Ouro Preto – Foto: Família Müller

Ladeiras de Ouro Preto

 

Ladeiras de Ouro Preto – Foto: Família Müller

Igreja de São Francisco de Assis (1766-1810), um dos mais belos exemplares do barroco brasileiro, é outra obra-prima de Aleijadinho (o projeto e grande parte das esculturas foram assinados pelo artista) com pinturas internas de Mestre Ataíde.

Igreja de São Francisco de Assis

 

Igreja de São Francisco de Assis – Foto: Família Müller

A Matriz Nossa Senhora do Pilar (1711-1733) tem as talhas da nave ornamentadas com mais de 400 quilos de ouro e prata; a talha da capela-mor é obra de Francisco Xavier de Brito (mestre de Aleijadinho).

Matriz Nossa Senhora do Pilar

 

Matriz Nossa Senhora do Pilar – Foto: Família Müller

Na Matriz Nossa Senhora da Conceição (1727-1746), com projeto e obra de Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho, estão sepultados pai e filho; a sacristia abriga o Museu Aleijadinho (www.museualeijadinho.com.br), cujo acervo reúne peças do artista.

Matriz Nossa Senhora da Conceição

 

Matriz Nossa Senhora da Conceição – Foto: Família Müller

Igreja de Nossa Senhora do Carmo (1766-1772), em estilo rococó, é um dos últimos projetos de Manuel Francisco Lisboa, com painéis de azulejos portugueses na capela-mor e ornamentação de Aleijadinho, Mestre Ataíde, entre outros artistas de renome.
Na praça Tiradentes – assim nomeada após a inauguração do monumento central em homenagem ao mártir homônimo – estão um dos mais destacados conjuntos de casario colonial (a maior parte transformada em comércio) e os imponentes prédios da antiga Casa da Câmara e Cadeia (1855), hoje Museu da Inconfidência Mineira (www.museudainconfidencia.gov.br), que reúne mais de 4 mil peças de praticamente todas as esferas da vida sociocultural mineira dos séculos XVIII e XIX, arte sacra, documentos e mobiliário referentes à Inconfidência, incluindo as traves da forca de Tiradentes (imperdível!), e o antigo Palácio dos Governadores, atual Museu de Ciência e Técnica (www.museu.em.ufop.br), dividido em três setores: Mineralogia, Metalurgia, Mineração e História Natural. O destaque do último é o crânio do Homem da Lagoa Santa, primeiro registro humano na América do Sul. Por vários lugares da cidade encontram-se outras igrejas (são mais de 20 entre igrejas e capelas), chafarizes e museus.

Praça Tiradentes

 

Praça Tiradentes – Foto: Família Müller

Praça Tiradentes

 

Praça Tiradentes – Foto: Família Müller

Praça Tiradentes

 

Praça Tiradentes – Foto: Família Müller

Casa da Câmara e Cadeia

 

Casa da Câmara e Cadeia – Foto: Família Müller

Museus

Museu do Oratório (prédio do século XIX que serviu às atividades da Terceira Ordem das Carmelitas)
Adro da Igreja do Carmo, 28 – Centro
www.oratorio.com.br

Museu Casa Guignard (residência do artista)
Rua Conde de Bobadela, 110
www.museuguignard.mg.gov.br

Museu Casa dos Contos (construída entre 1782 e 1787)
Rua São José, n 12 – Centro

Museu da Farmácia/Ufop (1839)
Rua Costa Sena, 171 – Centro (antigo prédio do Congresso Mineiro, onde foi promulgada a primeira Constituição Republicana do estado)

Museu Casa dos Inconfidentes
Rua Engenheiro Corrêa (final), s/n – Vila Aparecida

Museu das Reduções
Rua São Gonçalo, 131 – Distrito de Amarantina
www.projetoreducao.com.br

Museu do Chá – Parque Itacolomi
Instalado dentro do parque numa Casa Bandeirista (1706).
BR-356 – Trevo do Hospital de Ouro Preto

Para informações sobre todos os museus de Ouro Preto, consulte o site: www.museusouropreto.ufop.br.

Parque Natural Municipal das Andorinhas

O espaço de 675,9 hectares preservado pela APA (Área de Proteção Ambiental) da Cachoeira das Andorinhas, onde está a nascente do rio das Velhas, é a opção de lazer e ecoturismo em Ouro Preto. Moradores, em especial os estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto, e alguns turistas, que ficam mais tempo na cidade, frequentam o parque principalmente nos fins de semana. As caminhadas mais procuradas são as que levam à cachoeira das Andorinhas, assim chamada por encontrar-se no interior de uma formação rochosa semelhante a uma gruta e abrigar grande quantidade de andorinhas-de-coleira no verão; a pedra do Jacaré e a cachoeira Véu da Noiva, com queda de aproximadamente 40 metros de altura. O parque tem espaços reservados para piqueniques e camping.
Portaria Principal do Morro São João

Parque Natural Municipal das Andorinhas

 

Parque Natural Municipal das Andorinhas – Foto: Família Müller

Parque Natural Municipal das Andorinhas

 

Parque Natural Municipal das Andorinhas – Foto: Família Müller

Artesanato

Artistas e artesãos de Ouro Preto trabalham com pedra-sabão (panelas, imagens, vasos joias), madeira, metais e pedras preciosas. O artesanato está ligado à tradição artística e religiosa da cidade. Visitar os ateliês dos artistas locais que se espalham pelas ladeiras é um bom programa. Ouro Preto é a única produtora mundial de topázio imperial, o mais valioso entre os diversos tipos de topázio – encontram-se joias e peças com a pedra em várias lojas da cidade. A feira do largo de Coimbra é uma das principais da cidade e acontece todos os dias. A Associação dos Artesãos de Ouro Preto também comercializa o artesanato local, especialmente utensílios feitos com pedra-sabão.

Feira do Largo de Coimbra

 

Feira do Largo de Coimbra – Foto: Família Müller

Artista Vevém e o artesanato em pedra sabão

 

Artista Vevém e o artesanato em pedra sabão – Foto: Família Müller

Gastronomia

Restaurante Casa do Ouvidor
Num ambiente chique e requintado, serve pratos da cozinha mineira com um toque sofisticado.
Rua Direita, 42 – Centro
www.casadoouvidor.com.br

Restaurante Contos de Réis
Instalado na senzala de um autêntico casarão do século XVIII, o restaurante tem um bufê servido em panelas de pedra. É farto com o que tem de melhor a tradicional comida mineira; nos tachos de cobre, deliciosos doces caseiros, acompanhados do famoso queijo-minas. Não deixe de pedir como entrada os famosos pastéis de angu. Imperdíveis!
Rua Camilo de Brito, 21
www.restaurantecontosdereis.com.br

Restaurante Café Geraes – Escadabaixo (Bistrô) – Escadacima (Cervejaria)
Ambientado num casarão colonial, o local funciona como restaurante, bistrô e cervejaria. A decoração rústica/chique com ares do estilo barroco é aconchegante e dá charme ao local. No cardápio há pratos bem elaborados inspirados na cozinha italiana e francesa com toques regionais. A cervejaria oferece um abastecido cardápio com cervejas especiais, com destaque para as produzidas em Ouro Preto, como a Ouropretana.
Rua Conde de Bobadela, 122 – Centro
www.escadabaixo.com.br

O Passo de Pizza Jazz
Situada em um casarão do século XVIII, com decoração moderna e descontraída, a casa tem pizzas como especialidade. No cardápio há também pratos de massa, saladas, carnes e peixes. Como sobremesa, o Petit Doce de Leite – petit gâteau de doce de leite com queijo-minas e sorvete de creme. Irresistível!
Rua São José, 56
www.opassopizzajazz.com

Para mais informações sobre hospedagem, restaurantes, agências receptivas e passeios, acesse o site: www.ouropreto.org.br.

 

 

Mariana

A bucólica Mariana, uma das mais importantes cidades históricas do Brasil, foi a primeira vila de Minas Gerais e logo se destacou como a primeira capital do estado por ser a cidade mais rica do ciclo do ouro. Seu patrimônio histórico é bem preservado, e Mariana é dona de um dos mais belos conjuntos arquitetônicos do barroco em Minas Gerais. O centro histórico, com ruas calçadas ainda em “pé de moleque” (calçamento feito com pedras irregulares), preserva a arquitetura colonial do século XVIII; a rua Direita se destaca pelo casario colorido e conservado. Na praça Minas Gerais, quatro monumentos formam um dos mais belos conjuntos arquitetônicos de Minas: lado a lado estão as igrejas de São Francisco de Assis (1763), com obras de Aleijadinho e Ataíde, e deNossa Senhora do Carmo (1784), construída com características da terceira fase do barroco, o Pelourinho (original datado de 1750), reconstruído em 1970, e a Casa de Câmara e Cadeia (1795), um dos mais imponentes sobrados da arquitetura colonial de Minas Gerais, atualmente sede da Câmara Municipal.

Para enriquecer seu passeio com a história e colaborar para a sustentabilidade turística, antes de começar sua caminhada por Mariana, contrate um guia credenciado (Agturb – Terminal Turístico, praça Tancredo Neves, s/n). Faz toda diferença.

Igrejas de São Francisco de Assis e  Nossa Senhora do Carmo

 

Igrejas de São Francisco de Assis e Nossa Senhora do Carmo – Foto: Família Müller

Casa de Câmara e Cadeia e Pelourinho

 

Casa de Câmara e Cadeia e Pelourinho – Foto: Família Müller

Outras relíquias históricas são a Catedral Basílica da Sé, construída em estilo jesuítico e considerada uma das mais ricas do Brasil, com lustres de cristal da Boêmia, altares talhados por Francisco Xavier de Brito, mestre de Aleijadinho, e pinturas de Ataíde, e o órgão alemão (1701) de 1.039 tubos, com 7 metros de altura e 5 metros de largura, que funciona ainda hoje com perfeição, atraindo moradores e turistas nos concertos das manhãs de sexta-feira e domingo; e o Museu de Arte Sacra, com valioso acervo formado por obras de Aleijadinho e Mestre Ataíde.

Catedral Basílica da Sé

 

Catedral Basílica da Sé – Foto: Família Müller

Órgão

 

Órgão – Foto: Família Müller

Passeio de trem de Mariana a Ouro Preto

A bordo de uma locomotiva a vapor datada de 1949, com interior de madeira, o passageiro é levado de volta ao século XIX nos 18 km que percorrem a história, a cultura e as belezas naturais da região. O vagão panorâmico tem ar-condicionado e grandes janelas de vidro, o que proporciona as melhores vistas. A estação fica aberta à visitação.
Praça Juscelino Kubitschek, s/n – Centro
www.tremdavale.org/pt/trem-turistico

Estação de Mariana

Estação de Mariana – Foto: Família Müller

Mina da Passagem

Foi aberta em 1719 e desativada em 1985. Estima-se que 35 toneladas de ouro foram retiradas do local nesses dois séculos de funcionamento. Mais que um passeio histórico, a visita a essa antiga mina de ouro (uma das maiores do mundo abertas à visitação) é uma aventura. O visitante desce para as galerias subterrâneas a bordo de uma espécie de trolley aberto, que adentra os túneis e galerias até chegar a 120 metros de profundidade. Um monitor local acompanha o passeio e, enquanto caminha em meio às galerias pouco iluminadas, até o lago formado dentro da gruta, vai contando sobre a vida do minerador, as histórias e as curiosidades que conferem um ar misterioso e místico à mina.
Rua Eugênio Eduardo Rapallo, 192 – Passagem
www.minadapassagem.com.br

Mina da Passagem

 

Mina da Passagem – Foto: Família Müller

Mina da Passagem

 

Mina da Passagem – Foto: Família Müller

Mina da Passagem - Garimpo

 

Mina da Passagem – Garimpo – Foto: Família Müller

Cachoeira do Brumado

O arraial de Cachoeira do Brumado está a 27 km do centro de Mariana e se destaca não só pela cachoeira, que deu nome ao distrito, como também pelo artesanato de pedra-sabão, esculturas de madeira e tapetes de pita e sisal. Na associação de artesãos que produzem as panelas de pedra-sabão, é possível conhecer o processo de fabricação e comprá-las por bons preços.
Preto Artesanato
Rua Tombadouro, 461 – na rua da cachoeira do Brumado

Cachoeira do Brumado

Cachoeira do Brumado – Foto: Família Müller

Gastronomia

Restaurante Rancho da Praça
Serve um excelente bufê de comida mineira; à noite, os caldinhos são o destaque.
Praça Gomes Freire, 108

Hospedagem

Pousada Gamarano
Simples e localizada num local mais distante do centro histórico, é ideal para quem procura um lugar tranquilo. Conta com estacionamento próprio.
Rua Raimundo Gamarano, 01

Para mais informações sobre hospedagem, restaurantes, agências receptivas e passeios, acesse os sites:
www.mariana.org.br
http://mariana.mg.gov.br

Congonhas

A cidade era um importante centro de mineração, com pepitas de ouro que chegavam a ter o tamanho de batatas. Mas não foi pelo ouro que Congonhas ganhou destaque no panorama turístico brasileiro, e sim pelo que muitos consideram ser a obra-prima de Aleijadinho: o conjunto barroco da Basílica de Bom Jesus do Matosinho. A igreja surgiu da promessa do português Feliciano Mendes, doente depois de anos trabalhando em minas de ouro, jurou que, se recuperasse a saúde, mandaria erguer um templo, o garimpeiro se curou e deu início às obras em 1757, mas faleceu logo depois, sem saber que de sua promessa surgiria um dos maiores tesouros da arte barroca do país, reconhecido como Patrimônio Mundial pela Unesco. Os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão por Aleijadinho foram erguidos no adro dianteiro da basílica. A perfeição das esculturas, que parecem estar prestes a ganhar vida, mostra a dedicação e a espiritualidade do artista. Alguns estudiosos e historiadores acreditam que Aleijadinho se inspirou nos inconfidentes mineiros para compor a fisionomia dos profetas, numa homenagem aos 12 conjurados, já que os profetas bíblicos são 17. A simbologia maçônica também estaria presente nas esculturas. O artista costumava imprimir em suas obras códigos e sinais, como, por exemplo, as iniciais dos nomes dos profetas que formam o nome de Aleijadinho: Abdias, Louvado (o nome é Baruc, mas seu significado é “Louvado”), Ezequiel, Isaías, Jeremias, Amós, Daniel, I Jonas e Joel (dois “j”, tem som de “i”), Naum, Habacuc, Oseias.

Basílica de Bom Jesus do Matosinho

 

Basílica de Bom Jesus do Matosinho – Foto: Família Müller

A fachada exibe traçado inspirado nos santuários portugueses de Matosinhos e Braga; no interior, entalhes e relicários no estilo rococó e a imagem do Senhor Morto, motivação de muitas peregrinações religiosas.

Basílica de Bom Jesus do Matosinho

 

Basílica de Bom Jesus do Matosinho – Foto: Família Müller

Além da basílica, o conjunto artístico engloba as esculturas das capelas dos Passos da Paixão, 64 imagens esculpidas em cedro por Aleijadinho, com ajuda de seus discípulos, pois já estava gravemente mutilado, e com pintura do mestre Ataíde e, acredita-se, do mestre Francisco Xavier. Fazem parte do conjunto: A Ceia, cena dramática que reflete a perplexidade dos apóstolos diante da revelação de Cristo de se entregar; O Horto, que retrata Jesus no Jardim das Oliveiras (nesta capela está uma obra-prima de Aleijadinho: O Anjo); A Prisão, que mostra o milagre da cura de Malco, soldado do pontífice máximo de Jerusalém – as expressões revelam um momento de tensão, cólera e perplexidade; A Flagelação e Coroação de Espinhos, duas cenas numa mesma capela com 14 peças; A Subida ao Calvário, um momento do caminho de Cristo para o calvário; A Crucificação, formado por 11 imagens – na parte central estão Cristo, dois carrascos crucificando-o e Madalena, de joelhos, em desespero.

Passos da Paixão

 

Passos da Paixão – Foto: Família Müller

Passos da Paixão

 

Passos da Paixão – Foto: Família Müller

Passos da Paixão

 

Passos da Paixão – Foto: Família Müller

Passos da Paixão

 

Passos da Paixão – Foto: Família Müller

O Anjo - considerada a obra prima de Aleijadinho

 

O Anjo – considerada a obra prima de Aleijadinho – Foto: Família Müller

Descendo a ladeira Caminho da História, em meio ao casario colonial do século XVIII, alguns transformados em lojas de artesanato, estão: a Igreja São José (1817), que ostenta um rico acervo de esculturas sacras e em cujo altar-mor se encontra a imagem de São José, ladeado por Santo Antônio de Pádua e Santa Efigênia; e o Museu da Imagem e Memória, situado no antigo casarão – a visita é guiada pelos diversos salões que recriam a história da cidade em documentos e fotos, além de objetos antigos de relicário. Uma das salas é destinada à história do médium Zé Arigó, um dos personagens marcantes da história de Congonhas que atraiu turistas do mundo inteiro em busca de cura para seus males.

Igreja de São José

 

Igreja de São José – Foto: Família Müller

Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, datada da primeira metade do século XVIII, com fachada construída em estilo jesuítico do século XVIII, com frontispício de Aleijadinho e pintura dos melhores artistas mineiros da época – a nave, sem colunas de sustentação, é uma das maiores do barroco mineiro.
A “Cidade dos Profetas”, como também é conhecida Congonhas, é um grande centro de peregrinação. Todos os anos o município recebe milhares de fiéis que vêm pagar promessa e pedir cura das suas aflições. A maior parte dos peregrinos visita a cidade entre 7 e 14 de setembro, período em que é comemorado o jubileu do Senhor Bom Jesus do Matozinhos. A construção original do antigo pouso para romeiros foi demolida, e no espaço foi reerguido, em 1995, o atual prédio circular da Romaria, que abriga o Museu da Mineralogia e da Arte Sacra e alguns órgãos públicos.
Alameda Cidade Matosinhos de Portugal, 153

Romaria

 

Romaria – Foto: Família Müller

Sua visita vai ficar muito mais interessante se contratar um guia local, que vai contar detalhes da história da cidade, bem como outras curiosidades sobre as obras de Aleijadinho, especialmente os profetas e as esculturas da Paixão. Para contratar um guia credenciado, procure o CAT (Centro de Atendimento ao Turista), logo na entrada da cidade.
Avenida Júlia Kubistchek, 2039, antiga Itaminas

Gastronomia

Restaurante da Ladeira
Rua Dr. Paulo Mendes, 649

Hospedagem
Hotel Casa da Pedra
Praça Sete de Setembro, 73 – Centro
www.casaraodapedra.com.br

Para mais informações sobre hospedagem, restaurantes, agências receptivas e passeios, acesse o site: www.congonhas.org.br.

 

 

Tiradentes

Tiradentes não tem a dimensão barroca de Ouro Preto, mas seu charme é inigualável! Com ruas calçadas ainda hoje com pé de moleque (pedras irregulares colocadas como calçamento), igrejas do século XVIII, casario colonial preservado, que abriga lojinhas, cafés, restaurantes e pousadas, e o pano de fundo das montanhas da serra de São José, não tem como ser diferente. Nas ruas Direita e da Câmara, onde está a maior parte do comércio, ao anoitecer os estabelecimentos acendem lampiões nas fachadas para dar um ar romântico a esse cenário charmoso. Todo esse apelo acabou por trazer à cidade eventos como a Mostra de Cinema e o Festival de Cultura e Gastronomia.

Tiradentes

Tiradentes – Foto: Família Müller

Há duas maneiras de conhecer Tiradentes: caminhando ou de charrete. As charretes saem do Largo das Forras, onde estão as capelas conhecidas como Passos da Paixão de Cristo (1729), passando pelos principais atrativos: Matriz de Santo Antônio (1732), cujos destaques são o projeto da fachada atribuído a Aleijadinho e um órgão trazido de Portugal em 1788 (nas noites de sexta, sábado e domingo, acontece um espetáculo religioso de luz e som); Museu Padre Toledo, instalado no casarão que pertenceu ao líder dos inconfidentes na região, padre Carlos Correia Toledo e Melo, e serviu de cenário para a primeira reunião dos conjurados, em 1788 – destaque para a Sala dos Espelhos, cujo piso espelhado reflete as pinturas do teto; Chafariz de São José (1749), que, com tem três fontes, é o único do estado com oratório e imagem de santo (São José de Botas); Igreja de Nossa Senhora do Rosário, considerada a mais antiga da cidade (1708); Capela de Nossa Senhora das Mercês (1793-1824), com interior em estilo rococó e um conjunto de pinturas e douramentos de rara beleza.

Largo das Forras

 

Largo das Forras – Foto: Família Müller

Matriz de Santo Antonio

 

Matriz de Santo Antonio – Foto: Família Müller

Casario colonial

 

Casario colonial – Foto: Família Müller

Casario colonial

 

Casario colonial – Foto: Família Müller

Chafariz de São José

 

Chafariz de São José – Foto: Família Müller

Capela de Nossa Senhora das Mercês

 

Capela de Nossa Senhora das Mercês – Foto: Família Müller

Outros atrativos são o Museu de Arte Sacra, instalado no prédio da antiga cadeia (1730), incendiada em 1829 e reconstruída em 1833; o Museu da Liturgia (www.museudaliturgia.com.br), com acervo de 420 peças ligadas à liturgia católica, confeccionadas entre os séculos XVII e XX; o Centro Cultural Yves Alves, cenário de exposições itinerantes e mostras, promove concorridos concertos e é sede da Mostra de Cinema de TiradentesEstação Ferroviária, de onde, às sextas, sábados, domingos e feriados, parte a maria-fumaça (uma locomotiva Baldwin) para São João del-Rei.

Artesanato

Nas lojas e ateliês de Tiradentes, a criatividade está impressa em peças confeccionadas especialmente com estanho, mas também há muitas feitas com madeira, papel machê, ferro, entre outros materiais. O distrito de Bichinho, a 6 km do centro, é famoso pela fartura de oficinas de artesanato variado.

Gastronomia

A comida mineira é servida com fartura nos restaurantes, que oferecem receitas tradicionais incrementadas com ingredientes especiais como o ora-pro-nóbis, um tipo de folha usada como tempero no preparo de alguns pratos.

Restaurante Kitanda Brasil
Comandado pela chef Tanea Romão, o restaurante tem como especialidade a cozinha artesanal, com destaque para o menu degustação, que literalmente “alimenta os desejos da alma”, como sugere a chef. Fabuloso! No centro histórico, a loja homônima comercializa temperos, conservas, chutneys, geleias especialíssimas, entre outras gostosuras – tudo feito artesanalmente.
Rua Padroeiro Santo Antônio, 240
www.kitandabrasil.com.br

Angatu Restaurante
Angatu, em tupi-guarani, significa “bem-estar, felicidade e alma boa”. É assim que você vai se sentir no restaurante. Os pratos da culinária contemporânea brasileira e criativa-autoral do chef e proprietário Rodolfo Mayer são complementados em toda a sua sutileza quando servidos nos pratos de cerâmica exclusivos da artista Nícia Braga.
Rua Santíssima Trindade, 81

Hospedagem

Pousada Bem Viver
Construída com madeiras nobres de demolição e integrada à natureza, a pousada oferece conforto, tranquilidade e aconchego. Tem apartamentos arejados, amplos e charmosamente decorados.
Rua da Caixa d’Água, s/n, a 400 metros da estação da maria-fumaça – Bairro Estação
www.bemvivermg.com.br

Para mais informações sobre hospedagem, restaurantes, agências receptivas e passeios, acesse o site:www.tiradentesgerais.com.br.

 

 

São João del-Rei

Das cidades históricas mineiras, São João del-Rei foi a que mais se desenvolveu. É movimentada, e o seu passado hoje convive com o presente. Nas ruas e vielas centenárias do centro histórico, o casario colonial, as igrejas e os museus misturam-se ao comércio. O trânsito fica bem movimentado, por isso a melhor maneira de conhecer os monumentos históricos é caminhando. Solicite um mapa da cidade na recepção do hotel – será muito útil em sua caminhada. Os principais atrativos são: o Solar dos Neves, residência do presidente Tancredo Neves entre 1957 e 1985 que ainda pertence à família; o Museu de Arte Sacra(http://museudeartesacra.com.br), instalado no prédio onde funcionou a segunda cadeia pública – seu acervo reúne peças sacras, paramentos, imagens e prataria cedidos pelas irmandades religiosas locais; o Memorial Tancredo Neves, num casarão do século XVIII, conta a história e a trajetória política do ex-presidente por meio de fotos, documentos e recursos digitais; a Casa Colonial, onde funcionou por muitos anos o Grande Hotel de São João del-Rei; o Museu Regional de São João Del Rei, com acervo de objetos e utensílios dos séculos XVIII e XIX, com destaque para o órgão que pertenceu à Igreja de Nossa Senhora do Carmo, duas figuras de presépio e uma imagem de São Sebastião atribuídas a Aleijadinho; o Pelourinho, que substituiu, no século XIX, o primeiro pelourinho de madeira que ficava no morro da Forca; o Solar da Baronesa de Itaverava, que, com arquitetura colonial típica dos casarões urbanos no início do século XIX, cede um espaço ao Centro Cultural da Funrei, que mantém uma galeria de arte e um auditório; a Casa de Câmara e Cadeia (1849), onde funciona a atual Prefeitura Municipal; o Chafariz Colonial, em ferro fundido, trazido da Europa em 1887. As principais igrejas que devem ser visitadas internamente estão no centro histórico: a Catedral Basílica Nossa Senhora do Pilar (1721), com interior belíssimo, com talha dourada e pinturas barrocas; a Igreja Nossa Senhora do Carmo (1734) apresenta características de várias fases do barroco, paredes brancas e poucos detalhes em ouro; a Igreja Nossa Senhora das Mercês (1853), a primeira capela da cidade; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, considerada a mais antiga.

Centro|Capela de Nossa Senhora das Mercês|Família Müller

Fora do centro histórico, a imponente construção da Igreja de São Francisco (1774), localizada numa praça com jardins floridos e palmeiras-imperiais, tem a portada esculpida em pedra-sabão e interior em estilo rococó, com destaque para o lustre de cristal Baccarat. Se possível, sua visita deve ser programada para uma manhã de domingo, quando a missa é acompanhada por música barroca. No cemitério da igreja está o túmulo do presidente Tancredo Neves.

Capela de Nossa Senhora das Mercês

Capela de Nossa Senhora das Mercês – Foto: Família Müller

São João del-Rei é conhecida também pelas tradicionais festas religiosas, como a Semana Santa, quando as ruas se transformam em tapetes coloridos com imagens feitas de areia, serragem, pétalas, entre outros materiais. A cidade ganhou o título de “Terra onde os sinos falam”, por causa das badaladas que têm uma linguagem própria, uma tradição cultural secular que se tornou uma forma de comunicação com a comunidade: anunciam missas, mortes, batizados, novenas e marcam as horas. As Batalhas dos Sinos, outra atração do município, tem tradição de mais de cinco décadas e acontece uma vez por ano, atraindo turistas e religiosos.

Teatro Municipal de São João del-Rei (1893), de arquitetura eclética, oferece uma visita guiada em que o turista o percorre da fachada aos bastidores, terminando numa apresentação teatral com cenas musicadas. As reservas podem ser feitas na recepção de seu hotel/pousada. São João del-Rei é uma cidade com intensa atividade musical, com orquestras centenárias e um Conservatório de Música. Para saber o calendário de apresentações durante a sua estada, informe-se na recepção do seu hotel/pousada.

Museu Ferroviário, instalado nas dependências da estação ferroviária da Estrada de Ferro Oeste-Minas, construção típica do século XIX, reúne no acervo equipamentos, peças mecânicas, painéis didáticos e fotografias que contam a história da ferrovia na região. Um dos destaques é a coleção de 11 locomotivas a vapor Baldwin. É dessa estação que parte o passeio de Maria-fumaça até a cidade de Tiradentes.
Avenida Hermílio Alves, 366

Estação Ferroviária

Estação Ferroviária – Foto: Família Müller

Ecoturismo

Os passeios na natureza acontecem na serra do Lenheiro, uma área de proteção com belíssimas paisagens. As agências locais oferecem caminhadas, escalada, off-road, mountain bike e rapel, entre outras atividades.

Artesanato e compras

No artesanato destacam-se os bordados, as rendas de abrolhos e os trabalhos de crochê. Há também produção artesanal de móveis rústicos e objetos de estanho inspirados em modelos medievais. São João del-Rei possui mais de três fábricas de objetos de estanho de qualidade internacional. Nas lojas do centro especialmente, são encontradas peças de utilização doméstica e decoração a bons preços. Vale a pena conhecer as peças da loja John Somers (avenida Leite de Castro, 1150), a mais antiga fábrica da cidade especializada em estanho. Anexo, está o Museu do Estanho John Somers, que reúne em exposição objetos utilitários em estanho do Brasil e de países europeus.

Para mais informações sobre hospedagem, restaurantes, agências receptivas e passeios, acesse o site:www.saojoaodelreisite.com.br.

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A SABER MAIS

Inconfidência Mineira

A Inconfidência Mineira foi um movimento audacioso da luta dos brasileiros pela independência, pela liberdade e contra o governo português cada vez mais abusivo, autoritário e ganancioso no período colonial. O importante movimento social ocorreu em pleno ciclo do ouro, em 1789. Os brasileiros que encontravam ouro deviam pagar o quinto, ou seja, 20%, de todo ouro encontrado para os portugueses, que haviam decretado sansões comerciais e industriais no Brasil, como, por exemplo, uma lei que proibia o funcionamento de indústrias fabris em território brasileiro. Toda essa opressão gerou grande insatisfação no povo brasileiro, que queria pagar menos impostos e ter mais participação na vida política do país. Intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas, influenciados pelas ideias de liberdade do Iluminismo europeu, começaram a se reunir e traçar um plano para buscar uma solução definitiva para a conquista da independência do Brasil e a implantação do sistema de governo republicano. O grupo, denominado “Inconfidentes”, foi delatado às autoridades por um dos participantes, Joaquim Silvério dos Reis, em troca do perdão de suas dívidas com a Coroa. Todos os inconfidentes foram presos, enviados para a capital (Rio de Janeiro) e acusados de infidelidade ao rei. Alguns foram punidos com o exílio para a África; outros, com prisão. Após assumir a liderança do movimento, Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier), foi condenado à forca e teve o corpo esquartejado: os membros foram espalhados pelo caminho que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais, e a cabeça, exposta em praça pública, em Vila Rica (Ouro Preto). Tiradentes é considerado o primeiro mártir da Independência do Brasil, e a data de seu enforcamento, 21 de abril, é feriado nacional.

O barroco mineiro

O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu na Europa primeiro nas artes plásticas e depois na literatura, no teatro e na música. No Brasil, o barroco foi uma das formas de expressão artísticas mais significativas entre o século XVII e o final do XIX, mas, mesmo com a influência do barroco europeu, especialmente do português, a arte barroca no Brasil assumiu características próprias, desenvolvendo-se sobretudo em torno da arquitetura e ornamentos das Igrejas e confrarias. Minas Gerais se destacou na arte graças ao enriquecimento trazido pelo ciclo do ouro e a religiosidade do povo. A distância do litoral e a as dificuldades de importação de materiais fizeram com que os artistas mineiros trabalhassem nas condições e com os recursos materiais da região, o que conferiu ao barroco mineiro um caráter peculiar. Nesse contexto, Aleijadinho substituiu o mármore pela pedra-sabão e pela madeira em suas esculturas, e Ataíde criou pinturas similares aos azulejos portugueses. Alguns estudiosos defendem que o estilo predominante em Minas teria sido o rococó, que se desenvolveu na Europa no século XVIII, buscando a sutileza em contraposição aos excessos e suntuosidades do barroco. No Brasil, o rococó, à diferença do que ocorreu da Europa, influenciou os temas religiosos, principalmente na arquitetura. Ambos os estilos (barroco e rococó) convivem nas obras e estão presentes em todo o patrimônio das cidades históricas.
Box – Aleijadinho e Mestre Ataíde
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. É considerado um dos mais importantes e representativos artistas do barroco e do rococó brasileiro. O mineiro, filho de uma escrava e um mestre de obras português, iniciou sua vida artística ainda na infância, observando o trabalho do pai, também entalhador. Por volta dos 40 anos, Aleijadinho começou a desenvolver uma doença degenerativa nas articulações, perdendo os movimentos dos pés e mãos, mas, mesmo com as limitações causadas pela doença, continuava a esculpir e a entalhar na construção de igrejas e altares, amarrando as ferramentas nos punhos. O valor do conjunto de sua obra foi reconhecido apenas muitos anos depois de sua morte. Manuel da Costa Ataíde, Mestre Ataíde, que nasceu em Mariana e foi contemporâneo e parceiro de Aleijadinho, trabalhou como pintor de painéis, dourador, pintor de imagens (muitas de Aleijadinho), talhador, desenhista e ilustrador. É considerado o maior representante da pintura do Brasil colonial, escrevendo seu nome na história da pintura brasileira. Suas obras, classificadas como barrocas, destacam-se pelas combinações das cores, associadas à exuberante natureza brasileira, e pelos anjos, madonas e santos pintados com traços mestiços, o que o tornou um dos precursores de uma arte genuinamente brasileira e um importante artista do barroco-rococó mineiro. Mestre Ataíde exerceu grande influência sobre os artistas de sua região e teve numerosos alunos e seguidores.

Mato Grosso

O estado abriga santuários ecológicos como o Pantanal, a Floresta Amazônica e o Cerrado, três dos principais biomas de nosso país. Quem escolhe o Mato Grosso para suas férias, encontra gratas surpresas.

Mato Grosso

Com 906 mil km² de área, o estado abriga santuários ecológicos como o Pantanal, a Floresta Amazônica e o Cerrado, três dos principais biomas de nosso país. escolhem Mato Grosso para suas férias e encontram gratas surpresas. Já há algum tempo, estrangeiros de todo o mundo são atraídos para Mato Grosso em busca do contato com toda essa biodiversidade preservada, praticando o ecoturismo e o turismo rural. A pesca esportiva (permitida de março a outubro) também tem grande participação no cenário turístico do estado. Mais de 40 etnias indígenas ainda vivem em Mato Grosso e continuam passando de geração a geração seus conhecimentos milenares sobre a vida na natureza. A cultura rica em tradições, artesanato, música e a farta gastronomia, muitas vezes baseada em pratos exóticos inspirados na culinária indígena, ganham espaço nos programas turísticos. A infraestrutura cresceu bastante nos últimos anos e cada vez mais turistas brasileiros.

 

Cuiabá

Com a descoberta de ouro em Cuiabá, a cidade rapidamente se transformou em uma das maiores do Brasil. O Centro Históricoainda guarda relíquias desse áureo período colonial: entre ruas, calçadões e becos encontram-se prédios tombados pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, como as igrejas do Rosário e São Benedito, do Bom Despacho e do Nosso Senhor dos Passos, o Palácio da Instrução (museu histórico e biblioteca), o Centro Cultural Sesc (antigo Arsenal da Guerra), o Museu do Rio Cuiabá (antigo mercado de peixes) e o prédio do Museu da Imagem e do Som de Cuiabá. A área tombada pelo Iphan é a que mais preserva as feições originais. As ruas Galdino Pimentel, Ricardo Franco e Pedro Celestino – conhecidas também pelos nomes originais: ruas de Baixo, do Meio e de Cima – e seus arredores mantêm algumas das características arquitetônicas das casas e sobrados preservados. Com o agronegócio, Cuiabá recebe muitos empresários, o que fez com que a cidade modernizasse sua infraestrutura de serviços e de hospedagens. Cuiabá é uma das cidades mais quentes do Brasil, as temperaturas chegam frequentemente a 40 °C em boa parte do ano. Os turistas normalmente passam por aqui apenas a caminho do Pantanal, Chapada dos Guimarães, Nobres ou Jaciara, mas seria uma injustiça dizer que Cuiabá não merece uma visita mais detalhada.

Casarões tombados no Centro Histórico

 

Casarões tombados no Centro Histórico – Foto: Família Müller

 

Igreja do Rosário e São Benedito

 

Igreja do Rosário e São Benedito – Foto: Família Müller

Igreja do do Bom Despacho

 

Igreja do do Bom Despacho – Foto: Família Müller

Palácio da Instrução

 

Palácio da Instrução – Foto: Família Müller

Arena Pantanal

Construída no lugar do Estádio José Fragelli, conhecido popularmente como “Verdão”, a Arena Pantanal terá capacidade para 43.600 torcedores, com arquibancadas e cobertura desmontáveis. Poderá ter redução de até 30% da capacidade após a Copa. O projeto tem uma série de recursos para atender à certificação Leed, de sustentabilidade. A arena vai receber quatro jogos da primeira fase do mundial.

Centro Geodésico da América do Sul

A cidade de Cuiabá está situada na parte mais central da América do Sul. Em 1909 Cândido Mariano Rondon, mais conhecido por marechal Rondon, determinou geograficamente o exato local, conhecido como Campo d’Ourique, situado a 15º35’56” de latitude sul e a 56º06’55” de longitude oeste, como o Centro Geodésico da América do Sul, tendo sido essa a localização geográfica reconhecida e confirmada oficialmente pelo Serviço Geográfico do Exército Brasileiro em 1975. Para marcar o local, foi construído um marco simbólico onde foram gravadas as coordenadas geográficas, o qual se encontra hoje protegido por vidros, próximo ao obelisco de aproximadamente 20 metros de altura todo revestido de mármore branco, erguido para preservar o marco original, situado na atual praça Pascoal Moreira.
Acesso pela rua Barão de Melgaço, 640

Centro Geodésico

 

Centro Geodésico – Foto: Família Müller

Cine Teatro Cuiabá

Inaugurado em 23 de maio de 1942, durante o governo de Júlio Strübing Muller, o prédio em estilo art déco e com capacidade para 600 pessoas foi criado com objetivo de oferecer opções de cultura e lazer à sociedade mato-grossense. Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Estadual, funciona hoje como centro cultural, recebendo shows, apresentações artísticas e peças de teatros, entre outros eventos culturais.
Avenida Pres. Getúlio Vargas, 161
www.cineteatrocuiaba.com.br

Sesc Arsenal

Antigo prédio do Arsenal de Guerra da Província de Mato Grosso, adquirido pelo Sesc, funciona como centro cultural, com espaço para eventos, shows musicais, centro de difusão musical, banco de textos, teatro, biblioteca, salão social, sala de dança, oficinas de ideias, galeria de arte, cinema e ponto de artesanato. No local há também uma choperia.
Rua Treze de Junho, s/n – Centro Sul
www.sescmatogrosso.com.br/arsenal

Mercado do Porto de Cuiabá

O Mercado Varejista Antonio Moisés Nadaf, chamado popularmente de Mercado do Porto, tem 114 anos de fundação e ainda é referência no cotidiano cuiabano. É um centro de comércio que abastece a cidade com os mais variados produtos regionais como: todos os tipos de peixes da região, farinha, queijos, doces, frutas, legumes e verduras frescos, entre outros. No total são 800 feirantes que mantêm uma média de 220 boxes em funcionamento. Está localizado na avenida Beira Rio, próximo ao rio Cuiabá.
www.mercadodoportocuiaba.com.br

Mercado do Porto

 

Mercado do Porto – Foto: Família Müller

Museus

Museu Histórico de Mato Grosso
Praça da República, 151 – Palácio da Instrução – Centro

Museu da Caixa D’água
Rua Comandante Costa esquina com a Nossa Senhora de Santana

Museu da Imagem e do Som
Rua Voluntários da Pátria, 75

Museu do Rio e Aquário Municipal
Avenida Manoel José de Arruda, 1481, Porto

Museu de Arte Sacra de Mato Grosso
Praça do Seminário, rua Clóvis Hugney, 239, no prédio Seminário N. Sra. da Conceição, bairro Dom Aquino

Museu Rondon
Av. Fernando Corrêa da Costa, s/n, Coxipó

Museu de Pedras Ramis Bucair
Rua Galdino Pimentel, a antiga rua do Meio

Museu de Pré-História Casa Dom Aquino
Avenida Beira Rio, 2 – Dom Aquino

Casa do Artesão

Localizada no prédio histórico onde funcionava o Grupo Escolar Senador Azeredo, a Casa do Artesão comercializa o artesanato regional dividido por temáticas que vão de cerâmica a licores e doces caseiros, passando por tecelagem e artefatos indígenas. Há peças de tribos variadas como: xavante, carajá e pataxó, além das 16 etnias do Parque do Xingu.
Rua Treze de Junho esquina com a rua Senador Metello, 315 – Porto

Danças típicas

O cuiabano é alegre, adora festas e bailes regados a muita música e dança e desenvolveu maneiras únicas de dançar. O siriri é uma das danças mais populares do folclore cuiabano, música tocada pelos instrumentos tradicionais como a viola de cocho, o ganzá e mocho ditam o ritmo. O cururu é uma roda de cantoria e dança executada somente por homens que tocam viola de cocho e ganzá. O rasqueado, uma espécie de fusão da polca dos paraguaios e o siriri dos cuiabanos, é um ritmo mais contagiante que embala até hoje os casais na noite cuiabana.

Gastronomia

A diversidade da culinária é expressa em pratos que usam como base peixes de água doce, carne-seca e condimentos do Cerrado. A culinária exótica tem destaque para a carne de jacaré e o caldo de piranha.

 

Pantanal

O Pantanal é uma das regiões mais isoladas do Brasil, e por isso mesmo uma das mais preservadas. Um ecossistema belo, selvagem e ao mesmo tempo frágil. Essas características o tornam um destino fascinante para o turista que visita esse santuário especialmente para ter a oportunidade de avistar os animais em seu habitat. A Transpantaneira, única estrada que leva o turista ao coração do Pantanal, localizada a 102 km de Cuiabá, com início na cidade de Poconé, concentra a maior parte das opções de hospedagem, pousadas e lodges principalmente, que oferecem uma experiência pantaneira completa ao hóspede: caminhadas, cavalgadas, pesca, safári fotográfico, focagem noturna de animais e observação de aves estão entre os programas normalmente incluídos no pacote. Ao escolher a sua opção de hospedagem, é importante considerar também a responsabilidade ambiental e social que envolve todo o trabalho ecológico e sustentável do lugar, desde a sua construção até as atividades desenvolvidas que devem ser preparadas em perfeita harmonia com o meio ambiente.

Pantanal

 

Pantanal – Foto: Família Müller

Caminhada

O dia começa cedo no Pantanal, observar a diversidade da fauna pantaneira é o principal atrativo das atividades. Às 7h os grupos são reunidos para sair para as atividades, sempre acompanhados por guias locais. As caminhadas adentram a mata composta de florestas, cerrado, campos, além da vegetação característica dos alagadiços. Num primeiro momento ouve-se o cantar dos pássaros, que vêm de todos os lados, mas a sua vista ainda não consegue enxergá-los; apenas quando você se envolve totalmente no ambiente, o que leva algum tempo, é que a visão muda o ângulo – aí sim, começa a avistar a natureza ao seu redor. Ninhos de araras-azuis e tucanos multicoloridos escondem-se na vegetação. Mais adiante, jacarés e capivaras são figuras fáceis de encontrar, e logo o guia aponta para três emas que passam apressadas. A natureza se mostra aos poucos, e sempre com surpresas. No dia que se deu a nossa caminhada, o astro foi um tamanduá-mirim que descia de um tronco e, ao ver nosso grupo, se manteve imóvel, na esperança de se tornar invisível.

Alguns dos animais avistados na caminhada:

Jacaré

 

Jacaré – Foto: Família Müller

Tucano

 

Tucano – Foto: Família Müller

Ninho do Tuiuiú

 

Ninho do Tuiuiú – Foto: Família Müller

Arara Azul

 

Arara Azul – Foto: Família Müller

Cavalgada

Atividade obrigatória no Pantanal, a cavalgada pelos alagados é a melhor forma de explorar os campos, capões. Mesmo para quem nunca cavalgou, a atividade é indicada, pois segue devagar e os cavalos são mansos e treinados. É a melhor maneira de avistar os animais que não são vistos normalmente nas caminhadas e safáris. Nas árvores distantes estão garças, colhereiros, periquitos e araras, entre outras aves coloridas. Com sorte, você pode ser expectador de cenas inusitadas, como um jacaré que abocanha uma ave ou um porco-do-mato com seu bando logo atrás. Estar em cima do cavalo dá segurança para apreciar mais de perto a fauna e a flora pantaneira.

Cavalgada

 

Cavalgada – Foto: Família Müller

Colhereiros

 

Colhereiros – Foto: Família Müller

Jacaré abocanha a ave

 

Jacaré abocanha a ave – Foto: Família Müller

Safáris fotográficos e focagem noturna

A Transpantaneira é mais um palco dos famosos safáris fotográficos no Pantanal. A estrada liga Poconé a Porto Jofre, na divisa com Mato Grosso do Sul. Construída como aterro, a estrada é elevada, o que facilita a vista da flora e da fauna pantaneira. A bordo de uma espécie de caminhonete aberta adaptada, os turistas preparam suas câmeras para a tentativa de avistar os mais cobiçados animais do pantanal: o tuiuiú, o jacaré, a anta, a onça (parda ou pintada), o tamanduá-bandeira, o cervo-do-pantanal, a capivara e os macacos. Claro que não é nada fácil avistá-los em apenas um safári. Dependendo de quantos dias você pode ficar, as oportunidades de fotografá-los aumenta consideravelmente. À beira da Transpantaneira é fácil avistar grandes grupos de jacarés que se espalham pelos alagados e capivaras que atravessam a estrada a todo instante – são famílias inteiras. Chega a hora de ver o tuiuiú, ave- símbolo do Pantanal, enorme, chegando a medir mais de 1 metro de altura; com a distância entre as pontas de suas asas abertas atingindo até 3 metros, é um animal fascinante que alicia o olhar do grupo. Aves de todos os tamanhos e espécies dividem o espaço alagado. Ao fim da tarde as revoadas fazem o espetáculo. Próximo ao final do trajeto, em Porto Jofre, a região mais selvagem da Transpantaneira, as possibilidades de avistar a onça-pintada são bem maiores. Alguns dos lodges e pousadas organizam excursões de dia inteiro para esse fim. Há também opções de hospedagem em Porto Jofre.

Safári

 

Safári – Foto: Família Müller

Transpantaneira

 

Transpantaneira – Foto: Família Müller

Jacaré

 

Jacaré – Foto: Família Müller

Emas

 

Emas – Foto: Família Müller

Vôo do Tuiuiú

 

Vôo do Tuiuiú – Foto: Família Müller

Ninho do Tuiuiú

 

Ninho do Tuiuiú – Foto: Família Müller

Tuiuiús

 

Tuiuiús – Foto: Família Müller

Tamanduá Bandeira

 

Tamanduá Bandeira – Foto: Família Müller

Canoagem e churrasco à pantaneira

São outras atividades típicas pantaneiras, oferecidas no pacote dos lodges e pousadas. O grupo é levado às margens de um dos rios e, a bordo de canoas canadenses, explora suas margens. Aves como os socós, com destaque para o socó-beija-flor, bastante procurado pelos observadores de pássaros, normalmente estão escondidas em meio à vegetação aquática. As ariranhas também não são difíceis de avistar, já que circulam pelos rios em busca de alimento. O silêncio e as remadas tranquilas ajudam a não espantar os animais. A parada para o churrasco preparado à moda pantaneira normalmente se dá num dos abrigos na margem; redários para um descanso pós-almoço ficam disponíveis ao turista. Mais tarde, o programa é a pesca de piranhas, que certamente farão parte do cardápio do jantar; e os jacarés, atentos à pesca dos turistas, ficam por perto para aproveitar a oportunidade de pegar alguma piranha presa no anzol, o que acaba sendo um atrativo a mais, já que alguns turistas, especialmente as crianças, gostam da ideia de alimentá-los com as piranhas pescadas.

Canoagem

 

Canoagem – Foto: Família Müller

Jacaré e a piranha

 

Jacaré e a piranha – Foto: Família Müller

Jacarés

 

Jacarés – Foto: Família Müller

Socó beija-flor

 

Socó beija-flor – Foto: Família Müller

Observação de pássaros – birdwatching

Alguns turistas vêm ao Pantanal exclusivamente para observar aves. O chamado birdwatching, já bem popular entre os turistas europeus, começa a ser praticado também por brasileiros. Munidos de binóculo, reprodutor de canto (um MP3) e máquinas fotográficas poderosas, os observadores de pássaros chegam normalmente na época da cheia (de outubro a fevereiro), quando os rios enchem e os peixes se transformam em grandes banquetes para os pássaros. As mais de 670 espécies estão em toda parte e são muito fáceis de avistar.

Pôr do sol

Por do Sol

 

Por do Sol – Foto: Família Müller

 

O pôr do sol é um dos momentos mais especiais no Pantanal. Alguns dos lodges e pousadas possuem uma torre de observação para apreciá-lo. Aos poucos o céu se tinge com tons alaranjados e vermelhos. Os animais buscam seus ninhos e as aves apresentam um show de revoadas. Ninguém fala. O fim do dia neste paraíso natural é apenas de contemplação! Quando cai a noite, em volta da fogueira o convite é para a roda de viola com os violeiros da região, uma oportunidade para compartilhar da cultura pantaneira.

Torre de Observação

 

Torre de Observação – Foto: Família Müller

Visita dos macacos bugios na Torre de Observação

 

Visita dos macacos bugios na Torre de Observação – Foto: Família Müller

Macacos bugios na Torre de Observação

 

Macacos bugios na Torre de Observação – Foto: Família Müller

Por do Sol

 

Por do Sol – Foto: Família Müller

Quando ir

 

Na seca, entre julho e novembro, é mais fácil avistar os animais. Entre fim de dezembro e março, época das chuvas, a vegetação fica mais exuberante. Na vazante, que compreende o período entre as duas estações, as águas baixam e começam a revelar outras belezas escondidas pelas águas. Esse ciclo se repete todos os anos e controla a vida no Pantanal. Escolha a melhor época para sua visita. Lembre-se de, a dez dias antes do embarque, tomar a vacina contra a febre amarela.

Hospedagem e passeios

Araras Eco Lodge
Completamente comprometido com a sustentabilidade ambiental e social, o Araras é um santuário da arara-azul. As experiências pantaneiras estão inclusas na diária, com assistência de guias naturalistas bilíngues especializados. Oferece também o transfer a partir de Cuiabá.
Estrada Parque Transpantaneira, km 32
www.araraslodge.com.br

Agência Receptiva

Pantanal Explorer
http://pantanalexplorer.com.br

 

Chapada dos Guimarães

Conta a história que centenas de milhões de anos atrás a Chapada dos Guimarães já foi mar, deserto e depois virou floresta. O resultado desta paisagem intrigante numa das bordas do Planalto Central Brasileiro está localizado a 67 km de Cuiabá. A cidade, também chamada pelo mesmo nome (Chapada dos Guimarães), é pequena e charmosa. Ao fim da tarde, turistas que passaram o dia nos passeios vêm para a praça central, onde estão localizados pousadas, restaurantes, bares e lojinhas de artesanato. O estilo barroco colonial pode ser identificado nas construções das casas e do comércio; o destaque é a Igreja Nossa Senhora de Santanado Sacramento, construída por escravos em 1779. Com a intenção de proteger a fauna, a flora e as formações areníticas do Cerrado, foi criado o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. A área ocupa uma área de 330 km2, preservando cachoeiras, mirantes, pinturas rupestres e trilhas.

Chapada dos Guimarães

 

Chapada dos Guimarães – Foto: Família Müller

Parque Nacional da Chapada dos Guimarães

A entrada do parque fica a 13 km do centro e oferece estacionamento, restaurante, lojinhas de artesanato e centro de atendimento ao visitante. Com exceção da caminhada ao Mirante Véu de Noiva, é obrigatório o acompanhamento de um guia para conhecer os demais atrativos do parque. Pode-se contratar um condutor credenciado através das indicações do site do parque, no centro de visitantes e nas agências receptivas na cidade. O principal atrativo do parque são as belezas cênicas dos cânions e cachoeiras e paredões monumentais. A cachoeira Véu da Noiva, símbolo do parque, é apresentada aos visitantes no Mirante do Véu de Noiva, a trilha possui 550 metros de extensão e é de fácil acesso, com poucas subidas. A vista da cachoeira, que tem queda de 86 metros e corre dentro de uma larga garganta entre os chapadões, é belíssima e compensa o calor da caminhada feita totalmente no sol. OCircuito das Cachoeiras já é uma caminhada maior: o trajeto com 6 km de extensão, normalmente percorridos em seis horas, passa por sete quedas d’água e não apresenta dificuldades. Há paradas para banhos nas cachoeiras, entre elas a das Andorinhas é a mais procurada. A Casa de Pedra, uma gruta arenítica esculpida pelo rio Independência com vestígios de inscrições rupestres, pode também ser incluída no circuito das cachoeiras. Conta-se que o lugar serviu de abrigo aos homens da Coluna Prestes durante sua viagem pelos sertões do Brasil e pode ter abrigado também escravos fugitivos. Subir ao cume do Morro de São Jerônimo, um dos pontos mais altos do Parque Nacional, com mais de 800 metros de altitude, já é para os mais aventureiros, pois exige um bom condicionamento físico. A ampla vista de 360º no cume abrange toda a planície pantaneira, o morro do Quebra Gamela e muitos paredões da Chapada. A Cidade de Pedra, formações rochosas esculpidas pela natureza que lembram ruínas de uma cidade, a 350 meros de altura, fica a cerca de 25 km do centro da cidade. É possível caminhar por entre as formações espalhadas na escarpa até a ponta, de onde se descortina uma vista espetacular dos paredões da Chapada. O acesso é controlado e as informações para acessar o atrativo estão no site do parque.
Rodovia Deputado Emanuel Pinheiro (MT-251), km 55 – direção Cuiabá
www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes

Véu da Noiva

 

Véu da Noiva – Foto: Família Müller

Paredões e cânions

 

Paredões e cânions – Foto: Família Müller

Paredões e cânions

 

Paredões e cânions – Foto: Família Müller

Paredão do Eco

 

Paredão do Eco – Foto: Família Müller

A MT 251, que liga Cuiabá à cidade de Chapada dos Guimarães, foi declarada Estrada Parque. Trafegar sem pressa por essa estrada cênica é uma das grandes oportunidades de apreciar a beleza natural dos paredões. Uma das vistas mais impressionantes é a do cânion de mais de 80 metros chamado de Portão do Inferno. Outros mirantes, como o do Ponto Geodésico da América do Sul, de onde se avista o encontro da planície Pantaneira com a vastidão da Chapada dos Guimarães e o Paredão do Eco, formado por paredes de arenito, apresentam vistas sensacionais das escarpas que formam abismos e desfiladeiros esculpidos pelo vento e pela chuva.


Sobre o Centro Geodésico da América do Sul
A cidade de Chapada dos Guimarães anunciou que abriga o “verdadeiro Centro Geodésico da América do Sul”, marcando o ponto no belo mirante homônimo que é um dos atrativos da cidade. No entanto, cálculos feitos pelo Exército brasileiro confirmaram que as coordenadas 15°35’56”,80 de latitude sul e 56°06’05”,55 de longitude oeste são o ponto correto do centro geodésico determinado por marechal Cândido Rondon em 1909 e localizado na cidade de Cuiabá.


Mirante do Centro Geodésico

 

Mirante do Centro Geodésico – Foto: Família Müller

Mirante do Centro Geodésico

 

Mirante do Centro Geodésico – Foto: Família Müller

Mirante do Centro Geodésico

 

Mirante do Centro Geodésico – Foto: Família Müller

 

Caverna Aroe Jari e lagoa Azul

Dentro da propriedade particular da Fazenda Água Fria, esta caverna é considerada a maior de arenito do Brasil. A caminhada leva por volta de uma hora e atravessa uma formosa floresta de cerrado até sua entrada. Com uma lanterna potente, o guia ilumina a entrada para o primeiro salão; uma vez no escuro, ele apaga a luz para que os olhos se acostumem ao escuro e o turista possa explorar de forma natural os detalhes de sua formação, a fauna que a habita, como os morcegos, e rastros dos animais que a utilizam como refúgio. O espelho de água gelada nos impede de ir além do primeiro salão, mas a caminhada continua fora da caverna, passando pela Pedra de Três Pontas, uma formação interessante onde uma rocha se equilibra em três pontos. A próxima parada é a lagoa Azul, que leva esse nome pelo fato de que a certa hora do dia, dependendo da estação do ano, os raios do sol invadem a gruta que a abriga refletindo um tom azulado nas águas cristalinas, que, em contraste com o avermelhado do arenito da gruta, ficam ainda mais bonitas. Na volta (desde que você tenha encomendado), o turista é recepcionado com um delicioso almoço feito no fogão a lenha.

Caverna Aroe Jari

 

Caverna Aroe Jari – Foto: Família Müller

Caverna Aroe Jari

 

Caverna Aroe Jari – Foto: Família Müller

Lagoa Azul

 

Lagoa Azul – Foto: Família Müller

Lagoa Azul

 

Lagoa Azul – Foto: Família Müller

Gastronomia

Os pratos preparados com galinha (galinhada), peixes, especialmente o pacu, e carne-seca são os que mais se destacam na gastronomia da Chapada, em praticamente todos os restaurantes são servidas receitas com esses ingredientes regionais.

Morro dos Ventos – Restaurante Mirante
O restaurante fica em cima de um mirante que exibe uma impressionante vista da borda sul dos paredões da Chapada dos Guimarães e da planície pantaneira. Entre as especialidades, além da galinhada, serve o “Maria Isabel”, um prato típico preparado com carne-seca e arroz.
www.morrodosventos.com.br
Estrada do Mirante, km 1

Mirante Morro dos Ventos

 

Mirante Morro dos Ventos – Foto: Família Müller

Restaurante Cantinho da Maga
Rua Quinco Caldas, 117

Bar e Restaurante Som da Oca
Rua Cipriano Curvo, 634

Hospedagem

Pousada do Parque – Eco Lodge
Localizada no entorno do Parque Nacional, é a melhor opção para quem quer sossego e estar próximo à natureza. A pousada conta com uma área preservada que oferece caminhadas para cachoeiras (de dezembro ao início de julho), para um mirante e outras formações como a “Máquina de Costura”, uma gruta, e o “Portal de Pedra”.
Rodovia Cuiabá-Chapada dos Guimarães, km 52
www.pousadadoparque.com.br

Agência receptiva

Chapada Explorer
Oferece o transfer a partir de Cuiabá, todos os passeios citados, e também a canoagem no rio Claro, cerca de 3 horas e meia de descida em botes infláveis, com paradas para banho, mergulho e flutuação contemplativa com máscara e snorkel.
Praça Dom Wunibaldo, 57 – Centro
www.chapadaexplorer.com.br

 

Nobres

Nobres nasceu como um ponto de passagem no início do movimento garimpeiro entre Cuiabá e Diamantino, localizada a 120 km da capital. A cidade começou a se revelar ao turismo há mais ou menos 12 anos. Com o slogan “Nobres é mais que bonito, é lindo!”, Nobres desponta como uma região riquíssima em belezas naturais extremamente preservadas e sítios arqueológicos que atestam a antiguidade da vida humana na região, ainda não abertos ao turismo. A cidade pacata, com ares bem interioranos, conserva tradições religiosas e populares. Os passeios e atrativos turísticos de Nobres estão na vila de Bom Jardim, a 65 km da cidade.

Caminhada à cachoeira do Tombador

Contam os moradores e guias de Nobres que por essa trilha passaram o ex-presidente dos EUA coronel Theodore Roosevelt, guiado pelo marechal Rondon em 1916, quando esteve explorando Mato Grosso e Amazônia. Diz-se também que por aqui passou a Coluna Prestes, a maior marcha militar da história. Essa caminhada cultural tem como ponto culminante a cachoeira do Tombador, uma queda de 68 metros formada pelas águas do rio Serragem. Em volta da cachoeira existem ainda os vestígios do caminho de pedras feito pelos bandeirantes para o desbravamento do estado. Em 1948 foi construída ali a primeira usina hidrelétrica de Mato Grosso. Ao lado da entrada para a cachoeira podem-se ver as ruínas de uma das três casas que eram moradia dos funcionários da usina, já há tempos desativada.

Cachoeira do Tombador

 

Cachoeira do Tombador – Foto: Família Müller

Flutuação

O principal atrativo turístico de Nobres é a flutuação nos rios de águas límpidas, cristalinas e mornas. A vila de Bom Jardim abriga os dois rios onde o ecoturista pode e deve praticar essa atividade. O Aquário Encantado é uma das nascentes do rio Salobra, local adequado para quem se inicia a flutuação: não há correnteza e é possível ficar de pé em troncos estrategicamente colocados para que o mergulhador possa se entender com o equipamento sem agredir o fundo da nascente. Na água, peixes de espécies, cores e tamanhos variados circulam entre os mergulhadores que têm a permissão de entrar no aquário. As visitas são limitadas para preservação ambiental. A dica é que você faça a reserva da flutuação pelo menos um dia antes da atividade. O grupo é reunido por volta de meia hora depois para que, com o instrutor, dê início à flutuação pelo rio Salobra. Durante o percurso, que leva por volta de 40 minutos, é possível avistar cardumes de pirapitangas e várias outras espécies de peixes. Alguns já deram de cara até com uma sucuri descansando no rio, mas não se preocupe: ninguém corre o risco de ser engolido por uma, dentro da água elas nem ligam para quem passa ao lado. A correnteza leva você para longe quase que num piscar de olhos; assim, se conseguir avistá-la, o melhor é aproveitar para olhar bem!

Aquário Encantado

 

Aquário Encantado – Foto: Família Müller

Rio Salobra

 

Rio Salobra – Foto: Família Müller

Contrariando o nome, o aventureiro que flutua no rio Triste fica feliz e encantado com a vida aquática desse rio. Mais selvagem, bem cristalino e com correnteza mais forte do que a do Salobra, abriga peixes de várias espécies. O destaque dessa fauna diversificada é o dourado, que sorrateiramente se esconde entre as raízes submersas das árvores. As arraias de água doce também ocupam lugar de honra dentro do rio: basta observar com atenção o fundo arenoso e lá estão elas. Tome cuidado para manter os pés bem longe do fundo para não correr o risco de pisar numa delas. Nas margens, entre a vegetação seca, macacos-prego, seriemas, cotias, araras e muitas outras aves são parte da fauna local. Triste mesmo é não compartilhar de toda essa natureza!

Rio Triste

 

Rio Triste – Foto: Família Müller

Rio Triste

 

Rio Triste – Foto: Família Müller

Rio Triste

 

Rio Triste – Foto: Família Müller

Lagoa das Araras

O entardecer é um momento de contemplar cenários deslumbrantes. Na lagoa das Araras, localizada a 1 km do centro da Vila de Bom Jardim, enquanto o Sol se põe por trás dos buritis (espécie de palmeiras típicas da região) refletidos no espelho d’água da lagoa, araras, papagaios, periquitos, maritacas, cuiriacas, entre outras aves, retornam aos ninhos instalados nos caules dos buritis, apresentando aos turistas um memorável espetáculo de cores e sons. Imperdível! Só não se esqueça de levar uma boa dose de repelente com você.

Lagoa das Araras

 

Lagoa das Araras – Foto: Família Müller

Complexo da Cerquinha

A proposta aventureira do complexo da Cerquinha foi tão longe que chegou a um programa de TV brasileiro denominado No Limite – o episódio final de uma das temporadas foi gravado aqui, no Duto do Quebo. O local que pela TV parecia um tanto assustador na verdade é um formoso túnel natural de aproximadamente 300 metros onde o turista cruza seu interior por dentro do rio que atravessa o túnel. Com uma lanterna, o guia mostra a vida dentro do duto, que conta com morcegos, uma variedade de insetos, peixes, além das belas formações calcárias da caverna.

Duto do Quebo

 

Duto do Quebo – Foto: Família Müller

Duto do Quebo

 

Duto do Quebo – Foto: Família Müller

Morcegos

 

Morcegos – Foto: Família Müller

Balneário Estivado

O balneário nasceu no período no qual os tropeiros passavam por aqui levando o gado. Na época das chuvas os riachos tornavam-se mais volumosos e, para evitar a perda do gado, eram construídas pontes toscas feitas de paus e varas atravessadas, as quais se chamavam “estivados”, daí o nome do balneário. Refúgio de moradores e turistas, as águas cristalinas do Estivado abrigam cardumes de lambaris, pirapitangas e piavas; nas margens, uma rica flora que convida um bando de macacos- prego a aparecer todos os dias para se alimentar, brincar e interagir com os visitantes. Um lugar indicadíssimo para quem está com crianças.

Balneário Estivado

 

Balneário Estivado – Foto: Família Müller

Macaco prego

 

Macaco prego – Foto: Família Müller

Macaco prego

 

Macaco prego – Foto: Família Müller

Há passeios secundários, mas não menos interessantes, como o salto do Tucum,uma cachoeira com 20 metros de queda, situada na Fazenda Tucum, própria para banho que os mais habilidosos podem escalar com segurança até bem perto da primeira queda. O passeio de barco pelo rio Cuiabá leva em torno de uma hora e oferece uma ótima oportunidade para contemplar a fauna e flora da mata ciliar do rio, e no passeio de bote pela lagoa Salobão (com opção de mergulho autônomo), a melhor parte do dia é a chance de compartilhar momentos preciosos no almoço ou no lanche, com quitutes típicos da região, na casa da proprietária.

Salto do Tucum

 

Salto do Tucum – Foto: Família Müller

Bote pela lagoa Salobão

 

Bote pela lagoa Salobão – Foto: Família Müller

Hospedagem

Em Nobres

Pirâmide Palace Hotel
Rua Cuiabá, 1974
www.piramidepalacehotel.com.br

Em Bom Jardim

Pousada Bom Jardim e Hotel Bom Garden
Rod. MT 241 – km 65
www.pousadabomjardim.com

Para outras informações sobre hospedagens, restaurantes e agências receptivas, acesse o site: www.portalnobres.com.br.

 

Jaciara

A cidade, que fica a 144 km ao sul de Cuiabá, é mais uma joia natural de Mato Grosso. O nome tem origem na lenda da índia Jaciara, Senhora da Lua, no romance Vitória Régia, de Humberto de Campos. Jaciara conta com boa infraestrutura de hotéis e restaurantes, além de agências receptivas que proporcionam conforto e segurança ao turista, que chega à procura do contato com a natureza e da prática das atividades de aventura.

Rafting no rio Tenente Amaral
A aventura mais procurada em Jaciara começa numa caminhada leve com vista da parte de cima da cachoeira da Fumaça, cercada pela beleza das rochas e da mata ciliar. O ponto de saída do rafting é exatamente na parte baixa dessa queda de 30 metros, uma forma emocionante de iniciara atividade. A descida das corredeiras do rio vai da classe I à IV e é indicada para iniciantes. O rio Tenente Amaral apresenta aos aventureiros ricos cenários naturais compostos da mata do Cerrado, nascentes, pequenas quedas e pássaros coloridos. Ao fim do percurso, que dura por volta de 2 horas, uma paradinha para respirar antes que seu bote seja lançado para a queda de 3 metros da cachoeira do Bambu, sem dúvida o momento mais radical desse rafting! A dica é que você opte por caminhar de volta até a base que fica no Balneário Thermas Cachoeira da Fumaça, passando por duas cachoeiras, uma ao lado da outra, que apresentam uma curiosidade: numa delas corre água gelada, já na outra a água da nascente é morna. Alternar o banho entre as duas é revigorante! No balneário, que recebe a água termal, é hora de relaxar numa das piscinas naturais e esperar pelo almoço.

Parte alta da cachoeira da Fumaça

 

Parte alta da cachoeira da Fumaça – Foto: Família Müller

Rafting - Cachoeira da Fumaça

 

Rafting – Cachoeira da Fumaça – Foto: Família Müller

Rafting - Cachoeira da Fumaça

 

Rafting – Cachoeira da Fumaça – Foto: Família Müller

Rafting - Cachoeira do Bambú

 

Rafting – Cachoeira do Bambú – Foto: Família Müller

 

Vale das Perdidas

Reunir atividade física à cultura é a proposta da visita ao Vale das Perdidas. A 15 km do centro da cidade, dentro da propriedade da Fazenda Castanheira, está localizado esse sítio arqueológico que guarda pinturas rupestres datadas de 3.600 a 4.600 anos. A caminhada pela mata para observar essas preciosidades tem por volta de 3 km, percorridos numa trilha em meio à riqueza do cerrado mato-grossense.

Vale das Perdidas

 

Vale das Perdidas – Foto: Família Müller

Inscrições Rupestres

 

Inscrições Rupestres – Foto: Família Müller

Inscrições Rupestres

 

Inscrições Rupestres – Foto: Família Müller

Rapel na cachoeira da Mulata

Incorporado ao roteiro de aventura em Jaciara, o cachoeirismo (rapel em cachoeiras) é uma das mais audaciosas formas de interagir com a natureza. A cachoeira da Mulata, com seus 30 metros de queda d’água, é perfeita para essa atividade. Com a segurança garantida na ancoragem, resta ao aventureiro aproveitar a descida e, além de refrescar-se em meio à água da cachoeira, contemplar o capricho com o qual a natureza desenhou o local. Ao final da atividade, o guia oferece uma grata surpresa a quem a pratica. No entanto, não vamos estragar a sua oportunidade de se surpreender. Você terá que ir a Jaciara para conferir.

Rapel

 

Rapel – Foto: Família Müller

Rapel

 

Rapel – Foto: Família Müller

Outros passeios

Caverna que Chora

Na propriedade particular da Fazenda Vertente, a 60 km do centro da cidade, a caverna tem cerca de 700 metros de extensão, galerias e salões de arenito. O principal atrativo é uma pequena cachoeira com águas que caem do teto e formam uma piscina natural.

Águas quentes de Juscimeira

Nos arredores de Jaciara (15 km pela BR-364), o município de Juscimeira possui a segunda maior estância hidrotermal do Centro-Oeste com águas naturalmente aquecidas, perdendo apenas para o complexo de termais das cidades de Caldas Novas e Rio Quente, no estado de Goiás. Os hotéis e pousadas da cidade atendem o público que vem desfrutar das piscinas de águas quentes naturais.

Hospedagem

Hotel Pousada Rosa dos Ventos
Localizada num local agradável, com bons quartos e uma vista bonita. O casal de proprietários faz com que o turista se sinta bem à vontade. Na pousada é possível ter informações e contatar os passeios em Jaciara.
Rodovia BR-364, km 277
www.pousadarosadosventosmt.com.br

Em Juscimeira

Thermas Hotel Marihá
O hotel abriga piscinas térmicas naturais, hidromassagem e um ótimo restaurante. Além da hospedagem, oferece a opção day-use.
Rodovia BR-364
www.thermashotelmariha.com.br

Agência receptiva

Mato Grosso Rafting e Expedições
Oferece afting, rapel na cachoeira e visita ao Vale das Perdidas.
Base: BR-364, 10 km – Balneário Thermas Cachoeira da Fumaça
http://matogrossorafting.blogspot.com.br


As reportagens da Família Müller te apoio da Curtlo. Visite o site e conheça toda a linha de produtos para desfrutar das atividades ao ar livre.

www.curtlo.com.br

Brasília e Goiás

O Centro-Oeste de nosso país é uma região fascinante. A capital do Brasil e o estado de Goiás reúnem história, cultura e um invejável patrimônio natural.

 

Brasília

 

Brasília nasceu do desejo do ex-presidente Juscelino Kubitschek levar a capital brasileira para o centro do país e com isso promover o desenvolvimento da região Centro-Oeste do Brasil. Algumas hipóteses especulam sobre o projeto e instalação da cidade, como, por exemplo, a de que Juscelino teria se inspirado na cidade egípcia do faraó Akhetaton para compor o Plano Piloto, principal centro urbanístico de Brasília, e de que o local de sua instalação teria sido uma decisão influenciada pelo sonho profético do padre Dom Bosco em 1883, que indicava que “uma grande civilização nasceria entre os paralelos 15º e 20º (que muitos entendem ser a localização de Brasília). O projeto urbanístico foi desenvolvido por Lúcio Costa, que venceu o concurso nacional para a elaboração do Plano Piloto. A parceria entre ele, Oscar Niemeyer (projeto arquitetônico) e Burle Marx (projeto paisagístico), fez da cidade uma legítima obra de arte, reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Mais do que o cenário político do país, Brasília atrai turistas de todos os cantos do mundo que vem conhecer esta beleza urbana diferenciada, permeada de lendas e história.

 

Estádio Nacional Mané Garrincha

Com capacidade para 71 mil pessoas, a nova Arena Brasília terá posição de destaque no calendário do mundial. A capital será anfitriã da seleção brasileira no jogo decisivo da fase de grupos e sediará também um confronto das oitavas de final e um das quartas de final. A partida que decidirá o terceiro e o quarto lugares também vai acontecer no Estádio Nacional Mané Garrincha. Além de acompanharem o Brasil, os torcedores que estiverem em Brasília assistirão, na primeira fase, a outras duas seleções cabeças de chave.
Estádio Nacional Mané Garrincha, s/n – Asa Norte
www.estadionacionaldebrasilia.com.br

O Plano Piloto

O Plano Piloto corresponde à área urbana projetada por Lucio Costa. Visto de cima, assemelha-se ao formato de um avião, ou de um pássaro, ou, como diria mais tarde o urbanista: “A sugestão de uma cruz, uma libélula, uma borboleta, um arco e flecha…”. Em resumo: duas grandes vias expressas perpendiculares que cortam o Plano Piloto, de norte a sul pelo chamado Eixão, e de leste a oeste pelo chamado Eixo Monumental. Especialmente nessa área, monumentos, palácios, esculturas, espelhos d’água e jardins paisagísticos integram a vida urbana à arte de forma singular. Os principais monumentos localizam-se ao longo do Eixo Monumental.

Praça dos Três Poderes

Localizada na extremidade do Eixo Monumental, no final da Esplanada dos Ministérios, a praça dos Três Poderes representa o ponto de encontro simbólico do Executivo (Palácio do Planalto), Legislativo (Congresso Nacional) e Judiciário (Supremo Tribunal Federal). Na praça encontra-se também o Panteão da Pátria, o Espaço Oscar Niemeyer e o Mastro da Bandeira, espaço onde em cada primeiro domingo do mês acontece a solenidade de troca da bandeira, com desfile militar. Além dos prédios projetados por Oscar Niemeyer, aqui estão as esculturas de Os Guerreiros, de Bruno Giorgi, e A Justiça, de Alfredo Ceschiatti.

Praça dos Três Poderes

 

Praça dos Três Poderes – Foto: Família Müller

Panteão da Pátria

 

Panteão da Pátria – Foto: Família Müller

Praça dos Três Poderes e Congresso Nacional

 

Praça dos Três Poderes e Congresso Nacional – Foto: Família Müller

Os Guerreiros e palácio do Planalto

 

Os Guerreiros e palácio do Planalto – Foto: Família Müller

Palácio do Congresso Nacional é a sede do Poder Legislativo. É um dos principais cartões-postais da cidade. Duas cúpulas – uma côncava e outra convexa – compõem com as duas torres as áreas administrativas e técnicas do Legislativo. Em visitas guiadas, o turista tem acesso aos principais espaços do palácio, que guarda um expressivo acervo de obras de arte. Esse programa de visitação é orientado por conceitos que vão além do turismo, focando a educação para a cidadania.
Praça dos Três Poderes
www.congressonacional.leg.br/portal

Congresso Nacional

 

Congresso Nacional – Foto: Família Müller

As visitas guiadas ao Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, acontecem apenas aos domingos. O turista pode também assistir à troca da guarda que ocorre a cada duas horas, a primeira às 8h e a última às 18h.
Informações: www2.planalto.gov.br/presidencia/palacios-e-residencias-oficiais/visitas

Explanada dos Ministérios é formada por um conjunto de edifícios que ocupam ambos os lados do Eixo Monumental. Alguns dos ministérios oferecem visitas guiadas.

Explanada dos Ministérios

 

Explanada dos Ministérios – Foto: Família Müller

 

No Eixo Monumental estão: o Teatro Nacional, com duas fachadas revestidas por blocos de concreto, numa obra de Athos Bulcão; no seu interior, obras de Alfredo Ceschiatti e Marianne Peretti, além dos jardins projetados por Burle Marx; o Complexo da República, formado pelo Museu Nacional Honestino Guimarães e pela Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola; a belíssima Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida (Catedral de Brasília), que, projetada por Niemeyer, apresenta ao turista que visita seu interior um espetáculo produzido pelos vitrais coloridos de Peretti, que proporcionam iluminação natural abaixo do nível do solo, além das obras de Di Cavalcanti;

 

Catedral Metropolitana

 

Catedral Metropolitana – Foto: Família Müller

Catedral Metropolitana

 

Catedral Metropolitana – Foto: Família Müller

o Memorial dos Povos Indígenas, com um rico acervo de artefatos e utensílios das tribos do Alto Xingu; o Memorial JK, onde está enterrado o ex-presidente Juscelino Kubitschek e com uma exposição permanente de fotos e documentos sobre a construção da cidade e a vida pessoal do ex-presidente, além de sua biblioteca particular, com mais de 3 mil volumes. (www.memorialjk.com.br).

Memorial JK

 

Memorial JK – Foto: Família Müller

Memorial JK

 

Memorial JK – Foto: Família Müller

Estão também o Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que oferece visita guiada por seu interior, que abriga uma das mais interessantes coleções de arte de Brasília, como os painéis de Athos Bulcão, obras de Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Cândido Portinari, Maria Martins, Victor Brecheret e Alfredo Volpi, com destaque para os tapetes e a tela O Grito do Ipiranga, pintura histórica de Pedro Américo que retrata a Proclamação da Independência do Brasil. Na área externa, a escultura O Meteoro, de Bruno Giorgi, representa todos os continentes do planeta unidos harmonicamente, e o projeto paisagístico é assinado por Roberto Burle Marx.

Palácio do Itamarati

 

Palácio do Itamarati – Foto: Família Müller

Palácio do Itamarati

 

Palácio do Itamarati – Foto: Família Müller

O Eixo Monumental dá acesso ao Parque da Cidade, que conta com uma área de 420 hectares e jardins assinados por Burle Marx. A Ponte JK, que liga o Lago Sul à parte central de Brasília, através do mesmo eixo, também é um atrativo imperdível.

Ponte JK

 

Ponte JK – Foto: Família Müller

O Eixo Monumental apresenta um visual impressionante ao cair da noite, quando os edifícios são iluminados, destacando ainda mais sua beleza e harmonia artística.

Eixo Monumental

 

Eixo Monumental – Foto: Família Müller

Palácio da Alvorada

Fora do Eixo Monumental, localizado à beira do lago Paranoá, o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, também oferece visitas guiadas, somente às quartas-feiras, a partir das 15h, com entrada limitada a 300 turistas. A visita percorre a área social do prédio, inclui os salões principais –onde a presidente despacha e onde recebe autoridades –, a capela e os jardins, obra paisagística de Roberto Burle Marx. Entre o acervo artístico estão obras como As Banhistas, de Ceschiatti, e o painel de azulejos de Athos Bulcão. Diariamente ocorrem o hasteamento da Bandeira, às 10h, e o arriamento, às 18h.
Via Presidencial, s/n – Zona Cívico-Administrativa

Palácio da Alvorada

 

Palácio da Alvorada – Foto: Família Müller

Santuário de Dom Bosco

As 80 colunas de 16 metros decoradas por vitrais em forma de arcos, com 12 tonalidades de azul entremeadas, que se iluminam de diferentes maneiras conforme a posição do Sol, criando um cenário reconfortante e belo, tornam imperdível a visita ao interior do santuário! Construído em homenagem a São João Belchior Bosco, tem nas portas, produzidas em ferro e bronze em relevos, partes da história de vida de Dom Bosco, que é o padroeiro da cidade. À noite, a atração fica por conta do lustre de 3,5 metros de altura, que, formado por 7.400 peças de vidro murano, é aceso, iluminando os vitrais de forma diferente.
Seps 702/902, Lote B – Asa Sul
http://santuariodombosco.org.br

Santuário de Dom Bosco

 

Santuário de Dom Bosco – Foto: Família Müller

Templo da Legião da Boa Vontade – LBV

O Templo da LBV chama a atenção pela forma piramidal. No topo da pirâmide, encontra-se uma pedra de cristal de 21 quilos que, segundo se acredita, faz do templo um centro de energia. No piso, a decoração em forma espiral orienta a caminhada de meditação.
Setor das Grandes Áreas Sul, Quadra 915, lotes 75 e 76 – Asa Sul

Templo da Legião da Boa Vontade

 

Templo da Legião da Boa Vontade – Foto: Família Müller

 

Museus

A capital brasileira conta com acervos dos mais variados temas que envolvem a história, costumes e arte de nosso país. São mais de 20 espalhados pela cidade, entre eles: Museu de Valores do Banco Central, Museu da Imprensa, Museu da Fundação Nacional da Saúde, Museu Vivo da Memória Candanga, Museu Assis Chateaubriand, Museu do Superior Tribunal da Justiça, Museu Histórico e Artístico de Planaltina, Museu de Brasília/Museu da Imagem e do Som, Museu do Supremo Tribunal Federal, Conjunto Cultural da Praça dos Três Poderes/Espaço Oscar Niemeyer, Museu Histórico do Senado Federal, Museu de Arte de Brasília, Museu da Caixa Econômica Federal, Museu Postal e Telegráfico da ECT, Memorial dos Povos Indígenas, Museu Brasileiro de Contabilidade, Museu Nacional de Gemas e Joias, Museu da Limpeza Urbana, Museu da Justiça Militar da União, Museu de Geociências, Museu da Academia de Polícia Civil, Museu do Tribunal Superior Eleitoral, Museu de Artes e Tradições do Nordeste, Museu do Ministério do Trabalho, Museu da Polícia Federal.

Para informações específicas de cada museu e seus respectivos acervos, consulte o site:www.guiadebrasilia.com.br/esquinas/galerias/museusbsb/index.html.

Recentemente foi inaugurado o Museu Virtual de Brasília, que tem acesso pelo site: www.museuvirtualbrasilia.org.br/PT.

Catetinho

Tombado pelo Iphan, o Catetinho foi a primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek na época da construção de Brasília. Projeto de Oscar Niemeyer, é um prédio simples, feito de madeira, e conhecido como “Palácio de Tábuas”. Alguns cômodos, como a antiga suíte presidencial, a sala de despachos, o quarto dos membros do governo, o quarto de hóspedes e a sala de refeições, são abertos à visitação e exibem fotos, objetos e mobiliário originais. O exterior conta com uma agradável área verde para caminhada. BR 040, km 0, Trevo do Gama

Catetinho

 

Catetinho – Foto: Família Müller

Quartel-General do Exército

Mais um projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer em conjunto com o projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, o Quartel-General é um complexo imenso que abriga o Alto-Comando do Exército. É aberto à visitação, mas o acesso é limitado. O conjunto de dez edifícios é acompanhado por uma enorme estrutura em concreto: uma concha que simboliza o punho da espada de Duque de Caxias. Conta também com o Museu do Exército. Na área externa, vale caminhar pela Praça dos Cristais, assinada por Burle Max.
Setor Militar Urbano
www.exercito.gov.br‎

Quartel-General do Exército

 

Quartel-General do Exército – Foto: Família Müller

Mirante da torre de TV

Estrutura metálica projetada por Lucio Costa, do alto de seus 224 metros se pode observar todo o Eixo Monumental, a Asa Norte e a Asa Sul e o lago Paranoá, com uma vista de 360 graus de toda a cidade e seu entorno. Na base da torre acontece uma feira, que concentra uma enorme quantidade de barracas que comercializam desde o mais singelo artesanato até móveis especiais.

Torre de TV digital

A torre de TV digital de Brasília, apelidada “Flor do Cerrado”, por ter sido inspirada na caliandra do Cerrado, típica desse ecossistema, é outro dos monumentos projetados por Oscar Niemeyer. A base representa o caule da flor, que se abre em duas pétalas com cúpulas de vidro; a torre tem 180 metros de altura e pode ser vista de quase todos os pontos da cidade. Em uma das pétalas, funciona um salão para exposições; na outra, está funcionará um bar/café. No último andar, fica o mirante com vista 360 graus, que apresenta a cidade em meio ao Cerrado. Por causa da limitação de capacidade, a visitação é mediada por um controle de acesso, realizada com grupos de até 27 pessoas por vez.
DF-001, Centro – Sobradinho

Torre de TV digital

 

Torre de TV digital – Foto: Família Müller

Torre de TV digital

 

Torre de TV digital – Foto: Família Müller

Lago Paranoá

O Paranoá é um lago artificial formado pelas águas represadas do rio de mesmo nome. Ele está em torno de toda a cidade. A princípio, o objetivo do lago era apenas minimizar a secura do Cerrado, mas tornou-se um centro de lazer e esportes: com frequência a paisagem do Paranoá nos fins de semana é marcada por lanchas, jet skis, barcos, prática do remo, vela, mergulho ou kitesurf. Muitos aproveitam para banhar-se nas praias artificiais, como a Prainha e o Piscinão do Lago Norte.

Pontão

Situado à beira do lago Paranoá-Sul, o Pontão é um centro de lazer cercado por verde e segurança, hoje integrado ao cotidiano dos moradores, e um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília. Conta com restaurantes, bares, quiosques, parquinho para crianças, caixas eletrônicos, feiras e exposições. É palco de shows e eventos esportivos, além de ser um dos melhores lugares da cidade para observar o pôr do sol.
Shis Ql 10, Conjunto 10
www.pontaodolagosul.com.br

Pontão

 

Pontão – Foto: Família Müller

Pontão

 

Pontão – Foto: Família Müller

Chapada Imperial

Bem próxima ao centro de Brasília (a apenas 50 km), a chapada é uma reserva ecológica particular de aproximadamente 4.800 hectares, considerada a maior área de mata particular preservada dentro do Distrito Federal, um santuário ecológico por abrigar espécies de animais ameaçados de extinção tais como: onça, lobo-guará, tamanduá-bandeira, tatu-canastra. Tem formação bastante diversificada, composta de rochas e cânions em terrenos acidentados, cachoeiras e piscinas naturais, além de várias trilhas diferenciadas pelo grau de dificuldade. Um passeio bem diferente para dar uma escapada e curtir a natureza!
DF 220 que tem acesso pela DF 001
http://chapadaimperial.com.br

Chapada Imperial

 

Chapada Imperial – Foto: Família Müller

Chapada Imperial

 

Chapada Imperial – Foto: Família Müller

Gastronomia

Brasília não tem uma gastronomia regional definida. A cidade conta com ótimos restaurantes que oferecem cardápios diversificados que vão da culinária regional de vários estados brasileiros a pratos da gastronomia internacional.

Bar do Alemão
O filé à parmegiana é o prato mais famoso do cardápio, que inclui outras delícias da gastronomia alemã.
SHTN Polo 03 – Trecho 01 Lote 09
Projeto Orla – Asa Norte
www.bardoalemaobrasilia.com.br

Places Restaurante
O farto bufê gourmet é a vedete do almoço, conta com cerca de 80 pratos frios elaborados com os ingredientes frescos, acompanhados de três opções de pratos quentes. Há também happy hour e jantar à la carte.
SHS Quadra 5 Bloco H
www.placesrestaurante.com.br

Hospedagem

 Há muitas opções de hospedagem em Brasília, que podem ser consultadas nos websites.

www.brasiliaconvention.com.br/turismo
http://wbrasilia.com/turismo.htm

Especialmente para o turista

Os horários de visitas das atrações em Brasília são bem variados. O ideal é organizar sua viagem consultando os respectivos sites de interesse e se organizar antes de ir. Para quem tem pouco tempo na cidade, o Brasília City Tour pode ser uma boa opção. O passeio de 2 horas passa pelas principais atrações, como Eixo Monumental, Esplanada dos Ministérios, Ponte JK, parando somente em três pontos por cerca de 10 minutos: Catedral Metropolitana, praça dos Três Poderes e Palácio da Alvorada.
http://catedralturismo.com.br/servicos/city-tour

 

GOIÁS

Paisagem do cerrado

 

Paisagem do cerrado – Foto: Família Müller

 

Pirenópolis

Tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Pirenópolis conserva um ar antigo e bucólico, com ladeiras e calçadas de pedras quartzíticas. À beira do rio das Almas, despontam casarões do século XVIII, igrejas e museus, emoldurados pela beleza natural do Cerrado goiano. Conhecer a cidade caminhando é mais do que um prazer: o city tour passa pelos principais prédios históricos, como o Cine Pirineus, Teatro Pirenópolis, a Igreja do Bonfim, o Museu do Divino, antiga câmara e cadeia, e pela Igreja Matriz Nossa Sra. do Rosário, a mais antiga do estado, datada de 1728 e considerada a maior construção em taipa de pilão do mundo.

Cine Pirineus

 

Cine Pirineus – Foto: Família Müller

Igreja Matriz Nossa Sra. do Rosário

 

Igreja Matriz Nossa Sra. do Rosário – Foto: Família Müller

Museu do Divino

 

Museu do Divino – Foto: Família Müller

Museu do Divino

 

Museu do Divino – Foto: Família Müller

À noite, a rua do Lazer é o ponto de encontro onde lojas, bares e restaurantes instalados em casas coloniais espalham mesas na calçada e se acendem as antigas luminárias, criando um ambiente belo e aconchegante.

Rua do Lazer

 

Rua do Lazer – Foto: Família Müller

Parque Estadual dos Pirineus

Criado com o objetivo de preservar a fauna e a flora do Cerrado e os mananciais, como as nascentes do rio das Almas, o parque é o principal destino dos que praticam o ecoturismo. O ideal é contratar um guia para acompanhar as caminhadas permitidas dentro do parque. As principais trilhas seguem entre a vegetação que nasce sobre rochas e levam a mirantes. Contemplar o pôr do sol tingindo o Cerrado de tons vermelhos e alaranjados no cume do pico dos Pirineus, ponto mais alto da região, com 1.385 metros de altitude, a vista, vale qualquer esforço!

Parque Estadual dos Pirineus - Morro Cabeludo

 

Parque Estadual dos Pirineus – Morro Cabeludo – Foto: Família Müller

Parque Estadual dos Pirineus - Mirante

 

Parque Estadual dos Pirineus – Mirante – Foto: Família Müller

Cume do Pico dos Pirineus

 

Cume do Pico dos Pirineus – Foto: Família Müller

Cume do Pico dos Pirineus

 

Cume do Pico dos Pirineus – Foto: Família Müller

RPPN Vargem Grande

Localizada a 11 km da cidade, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Vargem Grande preserva 390 hectares do Cerrado na zona da serra dos Pireneus. A fazenda é aberta à visitação controlada. Duas trilhas bem demarcadas levam a cachoeiras. O acesso à cachoeira Santa Maria, com 8 metros de queda, é plano e calçado, uma caminhada fácil de 500 metros, permitindo que crianças e idosos cheguem com facilidade até ela. Já para apreciar os 15 metros de queda da cachoeira do Lázaro são 1.300 metros de caminhada de nível médio, com subidas e partes sem calçamento.

Acesso pela estrada para o Parque dos Pirineus

RPPN Vargem Grande

 

RPPN Vargem Grande – Foto: Família Müller

Cachoeira Santa Maria

 

Cachoeira Santa Maria – Foto: Família Müller

Cachoeira do Lázaro

 

Cachoeira do Lázaro – Foto: Família Müller

Cachoeira do Abade

Localizada a 12 km do centro, de propriedade da Fazenda Cabaçais, a cachoeira é aberta ao público, mediante o pagamento de uma taxa de preservação. Emoldurada pela mata verde do Cerrado, a queda livre de 22 metros desliza para uma grande piscina natural, rodeada por uma praia. A frequência é bem familiar, local é adequado para quem está com crianças.
Acesso pela estrada para o Parque dos Pireneus

Cachoeira do Abade

 

Cachoeira do Abade – Foto: Família Müller

Fazenda Babilônia

Antigo engenho de cana-de-açúcar construído em fins do século XVIII, hoje tombado como Patrimônio Nacional. Além da beleza da construção preservada, com destaque para a capela, original da época, o melhor dessa visita é ouvir as histórias contadas pela sra. Telma Lopes enquanto passeia pela fazenda em companhia dos turistas, terminando a visita com um farto café da manhã goiano, inspirado nos que ela própria consumia em sua infância na fazenda. São mais de 40 iguarias que reúnem em uma só refeição queijos, biscoitos, bolos, pamonhas e pães ao lado de linguiça, carne assada, galinha caipira, paçoca de carne-seca, entre outras delícias, acompanhadas por leite, café e sucos de frutas da região.
Acesso pela GO-431, km 3
www.fazendababilonia.tur.br

Fazenda Babilônia

 

Fazenda Babilônia – Foto: Família Müller

Fazenda Babilônia

 

Fazenda Babilônia – Foto: Família Müller

Santuário de Vida Silvestre Vagafogo

Reserva Particular do Patrimônio Natural, criada para promover a educação ambiental, o ecoturismo e a produção sustentável de alimentos, o santuário conta com várias atividades na natureza, entre elas a trilha interpretativa que margeia o rio Vagafogo. O percurso, que tem média de 1.500 metros entre árvores centenárias da mata ciliar e estratégicos pontos de descanso para observação de pássaros e outros animais, passa por uma piscina natural de água límpida onde são permitidos o banho e uma relaxante massagem na pequena cachoeira. Além da trilha, o santuário oferece para visitantes de todas as idades arvorismo e rapel, biblioteca, quiosque com redes para descanso e o brunch, uma verdadeira experiência gastronômica com cerca de 45 itens produzidos na própria fazenda com frutos do Cerrado e produtos locais.
Rua do Frota, 888
www.vagafogo.com.br

Sr. Evandro Ayer, proprietário e as delícias regionais produzidas na fazenda

 

Sr. Evandro Ayer, proprietário e as delícias regionais produzidas na fazenda – Foto: Família Müller

Museu Rodas do Tempo

Com o desejo de resgatar a história de veículos de duas rodas, o acervo do Museu Rodas do Tempo é composto de motocicletas, bicicletas motorizadas, scooters, veículos de mais de duas rodas com motorização de motocicleta e bicicletas, bem como algumas curiosidades mecânicas e uma coleção de brinquedos como minimotorcicletas, carrinhos, aviões e trenzinhos antigos. A proposta é oferecer ao visitante a oportunidade de conhecer e admirar a evolução tecnológica da roda. O acervo do museu está em constante evolução com frequente inclusão de novos itens.

Avenida Prefeito Luiz Gonzaga Jayme, 172
www.rodasdotempo.com.br

Museu Rodas do tempo

 

Museu Rodas do tempo – Foto: Família Müller


Festa do Divino Espírito Santo

Maior manifestação da cultura no estado, a tradicional Festa do Divino ocorre de forma muito especial em Pirenópolis. Ela é considerada a mais bonita do Brasil, por esse motivo atrai muitos turistas na época em que é realizada. A festa folclórica dura três dias e acontece um mês e meio depois da Páscoa. Na programação, a Cavalhada é o destaque, uma emocionante encenação em que cavaleiros medievais revivem lutas entre mouros e cristãos. A festa do Divino é marcada também pela coroação do imperador, a procissão de bandeiras, repique dos sinos e shows de fogos de artifício. Em todos os dias de festa, os mascarados, que se fantasiam com coloridas cabeças de boi e de outros animais, ou cobrindo o rosto com máscaras, divertem moradores e turistas. No Museu do Divino Espírito Santo, sediado na antiga Casa de Câmara e Cadeia (avenida Beira Rio s/n – Centro Histórico), o turista conhece toda a história da festa por meio de vídeos, objetos, fantasias e apetrechos utilizados durante o evento.


Gastronomia

Pirenópolis é por muitos considerada um dos principais polos gastronômicos de Goiás. Sendo uma das primeiras cidades goianas, a culinária local é representada nos pratos típicos como o arroz com pequi, a pamonha, o empadão, a guariroba, a paçoca de pilão, o bode, as quitandas e os doces. Com a influência do turismo, a cidade conta com restaurantes que servem pratos que combinam ingredientes regionais com a sofisticação da gastronomia internacional, bem como com as culinárias mineira, baiana, carioca e nordestina. Nossas sugestões:

Maiale Empório e Restaurante
Num ambiente requintado e aconchegante, com excelente atendimento, tem a culinária baseada em massas artesanais e ingredientes regionais. Não deixe de acompanhar sua refeição com um vinho produzido pela vinícola dos Pirineus: Bandeiras – uva barbera – e Intrépido – uva syrah
Rua do Rosário, 34

Empório do Cerrado
Fazendo jus ao nome, seu cardápio é composto por pratos com os frutos do Cerrado e a sofisticação da gastronomia contemporânea. Em homenagem à Festa do Divino, a chefe da casa criou o prato Imperador de Verde e Amarelo – lascas de filé grelhado em caldo de cajuzinho do mato com charutos de folha de taioba com recheio de risoto de açafrão.
Rua do Rosário, 21
www.emporiodocerrado.com.br

Tempero do Rosário
Para uma refeição rápida, caseira e muito saborosa.
Praça da Matriz, 27

Restaurante Dona Cida
Serve pratos da culinária regional com destaque para o arroz de pequi, a paçoca de pilão e a galinha cabidela.
Rua do Carmo, 22 A

Hospedagem

Pousada dos Pirineus
Uma das melhores opções de hospedagem em Pirenópolis. As suítes são espaçosas, charmosas e muito confortáveis. O café da manhã é farto e a infraestrutura de lazer, bem completa.
Rua do Carmo, 21 – Bairro do Carmo
www.pousadadospireneus.com.br

Agência receptiva

Tilapatur
Praça da Matriz, 1 – Centro
www.tilapatur.com.br

 

Centro de Atendimento ao Turista (CAT) também indica guias credenciados para os passeios. Nós contratamos o guia Cristiano da Costa.
Rua do Bonfim, 14 – Centro

Para mais informações sobre hospedagem, restaurantes e serviços, consulte:
www.pirenopolis.com/pt
www.pirenopolis.tur.br

 

Caldas Novas

A 330 km de Brasília, com o privilégio de ser considerada a maior estância hidrotermal do mundo, com águas que brotam do chão a temperaturas que variam de 33 °C a 60 °C, Caldas Novas tem seu lugar consolidado no turismo. Reduto de casais que seguiam para passar a lua de mel em meio a suas águas quentes, ou pessoas que vinham se tratar nas águas termais, que comprovadamente possuem propriedades terapêuticas, a cidade hoje chega a receber por volta de 500 mil turistas na alta temporada. Com hotéis e pousadas para todos os bolsos e níveis de conforto, a cidade conta com bons restaurantes e atrativos turísticos. Já há alguns anos os parques aquáticos com atrações voltadas para todas as idades são muito procurados. Além das estâncias termais e todos os atrativos das águas quentes, vale a pena visitar outros pontos turísticos, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, de 1850, que, com paredes e colunas de madeira, ainda preserva a construção original; o Jardim Japonês de Caldas Novas, construído por Toshiyuki Murai, inspirado nos jardins dos templos budistas – seus pagodes convidam à meditação.

Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores

 

Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores – Foto: Família Müller

Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores

 

Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores – Foto: Família Müller

A serra de Caldas Novas também reserva gratas surpresas a quem pratica ecoturismo e esportes náuticos.
Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (Pescan)
Criado para proteger uma das mais importantes áreas do aquífero hidrotermal, o parque dispõe de completa infraestrutura para recepcionar o turista. O centro de visitantes conta com um eco-museu que exibe animais do Cerrado, principal bioma do parque, e o turista pode caminhar, acompanhado de monitores, por trilhas interpretativas que levam a refrescantes banhos nas quedas da Cascatinha e do Paredão de janeiro a junho, quando as cascatas estão com bom volume de água – e a mirantes que descortinam toda a beleza da mata do Cerrado entre cânions e veredas.
Acesso pela avenida Cel. Bento de Godoy, 6 km

Ecomuseu

 

Ecomuseu – Foto: Família Müller

Parque Estadual da Serra de Caldas Novas

 

Parque Estadual da Serra de Caldas Novas – Foto: Família Müller

Parque Estadual da Serra de Caldas Novas

 

Parque Estadual da Serra de Caldas Novas – Foto: Família Müller

Lago Corumbá

 O lago artificial alimentado pelos rios Pirapitinga, Piracanjuba, Peixe e São Bartolomeu fica mais ou menos a 9 km do centro de Caldas Novas. O perímetro do lago é bastante recortado e a natureza em seu entorno, exuberante. Ponto de encontro dos praticantes de esportes náuticos como jet ski, windsurf, ski aquático e passeios de barco, ao longo da orla há barzinhos e restaurantes para quem pretende apenas tomar um banho – aqui, de água fria!

Lago Corumbá

 

Lago Corumbá – Foto: Família Müller

Lagoa Quente

Conta a história que o paulista Martinho Coelho de Siqueira descobriu a lagoa Quente por acaso, quando um de seus cães de caça caiu numa das fontes termais. O artista Félix Taunay reproduziu a cena da descoberta num quadro pintado em 1862. A réplica desse quadro encontra-se na lagoa, e o original está exposto no museu da Escola de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Essas nascentes estão preservadas no Lagoa Termas Parque, que fica às margens da lagoa do Pirapitinga. O parque possui 400 mil m² e tem várias atrações como piscinas com água quente, toboáguas, cascatas, quadras, espaço para atividades como o arvorismo, camping, restaurantes e sauna, mas oferece especialmente a oportunidade de caminhar em torno da lagoa quente e sentir a temperatura da água no Poço do Ovo (assim chamado porque pessoas já chegaram a cozinhar ovos em suas águas), que pode chegar a 57 ºC.
Avenida Lagoa Quente, 05
www.lagoaquente.com.br

Lagoa Quente

 

Lagoa Quente – Foto: Família Müller

Poço do Ovo

 

Poço do Ovo – Foto: Família Müller

Além do Lagoa Termas Parque, Caldas Novas possui muitos parques aquáticos localizados em pontos estratégicos da cidade. ODiRoma Acqua Park é um dos mais populares. Bem completo, com diversão para todas as idades, conta com ótima infraestrutura, com bares (seco e molhado), restaurantes, fraldário, playground, além de toboáguas, piscina de onda termal e quadras de areia, entre outras atrações.
Rua São Cristóvão, 1.110 – Solar de Caldas
www.diroma.com.br

DiRoma Acqua Park

 

DiRoma Acqua Park – Foto: Família Müller

Artesanato

O artesanato goiano tem na natureza sua inspiração. Artesãos utilizam fibras, raízes, folhas e frutos do Cerrado em suas obras. Aos fins de semana e feriados acontece a Feira do Luar, abaixo do Sambódromo Centro, que oferece aos turistas barracas com comidas típicas, artesanatos, roupas, bijuterias. A variedade de doces e licores artesanais produzidos na região também ganha espaço em Caldas Novas com produtos feitos com frutas do Cerrado – com destaque para o pequi –, compotas, cajuzinhos e bebidas. NaCachaçaria Vale das Águas Quentes, o turista encontra a cachaça produzida e envelhecida naturalmente em barris de madeira nobre, como nos antigos alambiques das fazendas coloniais. Os licores tradicionais de frutas são fabricados com uma cachaça bidestilada cujos extratos são produzidos em Goiás. Não deixe a caçacharia sem provar o sorvete de rapadura. Espetacular!

Cachaçaria Vale das Águas Quentes

 

Cachaçaria Vale das Águas Quentes – Foto: Família Müller

Sorvete de rapadura

 

Sorvete de rapadura – Foto: Família Müller

Gastronomia

Bem variada, a culinária de Caldas Novas é rica e mistura peixes e aves com frutos do cerrado, com destaque para o arroz com pequi, o empadão goiano e a tradicional galinhada. Nossas sugestões:

Churrascaria Picanha na Brasa
A asinha de faisão é a especialidade da casa.
Rua Cel. Luiz José Pereira, 241 – Centro
www.churrascariapicanhanabrasa.com.br

Restaurante Nona Mia
O rodízio de massas com as mais diversas variações e molhos é o carro-chefe.
Rua Major Victor, 95 – S Central
http://nonnamia.com.br

Hospedagem

 

Hotel Di Roma Exclusive
Bem localizado, com bons apartamentos. Quem se hospeda pode utilizar sem custo adicional o Parque Aquático Di Roma.
Rua São Cristóvão, 1.110 – Solar de Caldas
www.diroma.com.br

Para mais informações sobre hospedagem e restaurantes e serviços, consulte:
www.caldasnovas.com.br/brasil
http://caldasturismo.com.br/a-empresa

 

Rio Quente

Diferentemente de Caldas Novas, Rio Quente é bem mais tranquila. Uma cidade pequena e pacata. A principal atração são as águas quentes do rio. Os hotéis e pousadas são mais requintados. A rede de hotéis do Rio Quente Resorts é o mais importante complexo turístico da cidade, e quem se hospeda em seus domínios pode desfrutar do Parque das Fontes, do Hot Park, uma área de 5 mil metros quadrados que conta com atrações com piscinas, corredeira de água quente, lago de águas quentes para mergulho e esportes de aventura, toboáguas, além da Praia do Cerrado – a maior praia artificial de águas quentes do mundo, com areia branca, coqueiros e nove tipos de ondas que atingem até 1,20 metro de altura. A infraestrutura do Rio Quente Resorts é bem completa. O Hot Park e a Praia do Cerrado são abertos ao público, mas o Parque das Fontes é reservado apenas para quem está hospedado.
Fazenda Água Quente, s/n – Zona Rural
www.rioquenteresorts.com.br

Praia do cerrado

 

Praia do cerrado – Foto: Família Müller

Praia do cerrado

 

Praia do cerrado – Foto: Família Müller

As reportagens da Família Müller te apoio da Curtlo. Visite o site e conheça toda a linha de produtos para desfrutar das atividades ao ar livre.

www.curtlo.com.br

 

 

Rio de Janeiro

A beleza da natureza aliada à cultura e a história, fez do Rio de Janeiro um dos destinos mais procurados do Brasil. O estado, reconhecido pelas belas paisagens, e com boa infraestrutura, atrai turistas de todo mundo.

 

Mesmo considerado o terceiro menor estado do país, o Rio de Janeiro tem grande destaque no cenário turístico brasileiro. A capital, homônima, é considerada uma das cidades mais bonitas do mundo, reconhecida internacionalmente pelas belas paisagens. A região dos Lagos, que inclui Búzios, Cabo Frio e Rio das Ostras, atrai pessoas do mundo todo que buscam a beleza das suas praias. A cidade de Paraty se destaca pela arquitetura colonial intacta; já Petrópolis, vedete da região serrana, e a vila de Visconde de Mauá, no município de Resende, são refúgios de inverno. Essa diversidade natural, aliada à cultura e a história, torna o estado do Rio de Janeiro um dos destinos mais procurados no Brasil.

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

 

Rio de Janeiro – Foto: Família Müller

“O Rio de Janeiro continua lindo!” – os versos da canção “Aquele Abraço”, composta há mais de quatro décadas pelo cantor e compositor Gilberto Gil, ainda estão na moda. Em cima do Corcovado, o Cristo redentor abraça a “Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil..”, banhada por belas praias – “Do Leme ao Pontal, não há nada igual no mundo”, já cantava Tim Maia. Ainda há mais, pois a cidade tem mais de 30 km de orla, a lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar e o Parque Nacional da Tijuca… Com todo esse capricho da natureza, dá para entender por que o Rio de Janeiro é um dos principais cartões-postais do Brasil e por que sua paisagem foi eleita Patrimônio Nacional da Humanidade. Escolhido para sediar grandes eventos culturais e esportivos, o Rio também é um grande polo de turismo cultural com museus, teatros e casas de espetáculos. A passagem do ano (Réveillon) mais famosa do país se dá nas areias da praia de Copacabana, que recebe mais de 2 milhões de pessoas para acompanhar a queima de fogos. No carnaval, os foliões invadem ruas e praias, a cidade fica cheia de turistas que vêm participar da folia e assistir às escolas de samba na passarela do Sambódromo.

Estádio do Maracanã

Templo do futebol brasileiro, o Estádio Mário Filho, homenagem a um dos jornalistas que mais ajudaram na popularização do esporte, foi inaugurado pouco antes da Copa do Mundo de 1950. Foi no Maracanã que o Brasil disputou a final com o Uruguai, sofrendo uma fatídica derrota por 2 a 1, presente ainda na memória de muitos brasileiros. O Maracanã já foi o maior estádio do mundo e ainda hoje é o maior do Brasil. Depois da reforma que preservou a concepção original e manteve intacta a fachada, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o estádio tem capacidade para receber 73.531 torcedores. Mais que um palco do futebol, é um atrativo cultural e turístico: o Maracanã oferece tours guiados a quem deseja conhecer suas instalações.
A entrada é pela lateral do acesso da Uerj, onde está a bilheteria específica para a visitação. O tour passa pelos bastidores do estádio, tribuna de imprensa, vestiários, tribuna de honra, camarotes e parte do acervo histórico do Maracanã. Várias peças expostas antes das obras estão guardadas, assim como peças da Calçada da Fama, que só retornarão depois da Copa do Mundo. No trajeto, é possível ver os uniformes dos jogadores da seleção brasileira, entrar no gramado, ver o banco de reservas e circular por trechos das arquibancadas. O estádio vai receber o maior número de partidas da competição: quatro da primeira fase e três da segunda, incluindo a grande final da Copa 2014.
Rua Professor Eurico Rabelo, portão 16
www.maracanaonline.com.br

Visita guiada no Maracanã

Visita guiada no Maracanã – Foto: Família Müller

Praias

A não ser que sua estada na cidade seja longa, é difícil desfrutar de todas as praias do Rio de Janeiro; o ideal, pelo menos para conhecer a maior parte da orla, é fazer um circuito de carro pelas principais praias. Escolha um dia da semana e um período fora do horário do trânsito (melhor entre 10h e 17h). O trajeto, além das praias, passa por parques, praças e outras paisagens cariocas. Outra opção é pedalar pelas ciclovias, que percorrem a orla das principais praias (veja o mapa no site: http://ciclorio.herokuapp.com).

De bike ou de carro, vale a pena se desviar um pouco do roteiro praiano e conhecer a lagoa Rodrigo de Freitas, ligada ao mar pelo canal do Jardim de Alá, que separa o Leblon de Ipanema. A ciclovia está às margens da lagoa, que também oferece, além da bela vista, pista de cooper, playground, quadras esportivas e centro gastronômico.

De bike em Ipanema

 

De bike em Ipanema – Foto: Família Müller

As praias cariocas têm público e características diferentes. As mais visitadas pelos turistas são mesmo as mais famosas, localizadas na Zona Sul. No entanto, as mais distantes são privilegiadas pelas áreas verdes e a mata nativa, como a praia do Recreio, famosa pelas boas ondas; a praia da Macumba, separada da do Recreio dos Bandeirantes por rochedos; a praia do Pontal, uma das mais bonitas, localizada entre duas rochas; a Prainha, pequena e muito apreciada por surfistas, e Grumari, que tem sido muito procurada por quem pretende passar o dia longe das praias lotadas. Do outro lado, a praia Vermelha, de pequenas dimensões, tem a vantagem da paisagem, pois está localizada entre o morro da Urca e o da Babilônia.

Recreio dos Bandeirantes

 

Recreio dos Bandeirantes – Foto: Família Müller

praia do Leme foi assim batizada devido à Pedra do Leme, que, vista de cima, lembra o leme de navio; é uma das praias mais tranquilas da Zona Sul. No final da faixa de areia, está o Caminho dos Pescadores (assim nomeado por ser ponto de pesca), que sobe o morro do Leme até o Mirante, cuja vista descortina uma das praias mais conhecidas do mundo – Copacabana. O calçadão de Copa, feito de pedras portuguesas, com desenho de ondas, é um dos mais movimentados da cidade, com pessoas circulando o dia inteiro de um lado para outro. A fachada do tradicional hotel Copacabana Palace, normalmente a opção de hospedagem de celebridades do mundo inteiro que vêm ao Rio de Janeiro, é ponto de parada para turistas, que a fotografam constantemente. A longa faixa de areia da chamada “princesinha do mar” é frequentada por moradores e turistas todos os dias e, além do réveillon, recebe shows e eventos esportivos, entre outros, durante o ano todo.

Copacabana

 

Copacabana – Foto: Família Müller

Calçadão de Copacabana

 

Calçadão de Copacabana – Foto: Família Müller

Surf em Copacabana

 

Surf em Copacabana – Foto: Família Müller

Seguindo a orla está à praia do Arpoador, mais frequentada por surfistas e muito procurada por quem quer apreciar o belo pôr do sol.

Arpoador

 

Arpoador – Foto: Família Müller

Ipanema é outra das praias mais badaladas do Rio; o calçadão e os quiosques estão sempre cheios. Foi num dos bares de Ipanema que Vinicius de Moraes e Tom Jobim se inspiraram para compor a internacionalmente famosa canção “Garota de Ipanema”. A faixa de areia também é frequentada por turistas e moradores, que, além de se esticarem ao sol, praticam frescobol, vôlei, futebol, futevôlei etc.

Ipanema

 

Ipanema – Foto: Família Müller

Continuação de Ipanema, a praia do Leblon é mais procurada por quem tem crianças pequenas; nela há aulas de esportes como vôlei, futebol e surf para crianças. No Posto 10 está o Baixo Bebê, uma área cercada com playground, brinquedos e eventos para a criançada; o quiosque oferece serviços como fraldário e banheiros infantis. A tranquilapraia de São Conrado é mais indicada para caminhadas, ou pedaladas, pois constantemente é imprópria para banhos. No final da praia de São Conrado está a praia do Pepino, onde pousam as asas-deltas e parapentes que saltam da Pedra Bonita. A praia da Barra da Tijuca é a maior da cidade, com mais de 15 km de extensão. Suas águas esverdeadas estão sempre apropriadas para banho, e as ondas atraem bodyboarders e surfistas, e, quando o vento bate, praticantes de kitesurf e windsurf juntam-se aos banhistas no mar. O trecho da praia da Barra preferido por jovens, artistas, famosos e celebridades é a praia do Pepê, assim chamada em homenagem a Pedro Paulo Guise Carneiro Lopes (esportista, guitarrista e empresário carioca, campeão mundial de voo livre, morto em 1991 quando tentava o bicampeonato). A barraca do Pepê (www.pepe.com.br) é a mais frequentada não só por cariocas, mas pelos turistas que vêm comer um sanduíche natural e bater fotos em frente ao monumento que, erguido em homenagem ao esportista, representa duas de suas paixões: o voo livre e o surf.

Pão de Açúcar

Quando se olha de baixo e a vista alcança os quase 400 metros da formação rochosa, com idade superior a 600 milhões de anos, fica difícil imaginar que em 1913 (quando foi inaugurado o segundo trecho percorrido pelo bondinho) já era possível chegar ao topo do Pão de Açúcar a bordo dos Camarotes Carril, como eram chamados os bondinhos nessa época. O passeio a bordo do bondinho do Pão de Açúcar continua a ser um clássico, é uma das marcas registradas do Rio de Janeiro. O bondinho com vista panorâmica sai da praia Vermelha e faz uma parada no mirante do morro da Urca (a 227 metros de altura), onde, além da vista, está o Espaço Baía de Guanabara, com restaurantes, lojas e quiosques. A aventura continua no segundo trecho a bordo do bondinho, que leva ao topo do Pão de Açúcar. A vista impressionante do mirante descortina 360º de paisagens deslumbrantes. Nos dias claros e ensolarados, a melhor hora para subir é por volta das 16h30 – e ficar para assistir ao pôr do sol. O topo do Pão de Açúcar tem outras atrações: o Anfiteatro, palco de shows musicais; o espaço Discos, área coberta com três plataformas circulares, ótima opção para happy hours; a praça dos Bondes, onde ficam expostos os bondinhos das duas gerações anteriores e duas esculturas de bronze, em tamanho real; e o Cocuruto, um espaço cultural interativo que conta a trajetória da construção do bondinho através de projeções digitais, imagens, maquinário e objetos.
Avenida Pasteur, 520 – Urca.
www.bondinho.com.br

Pão de Açúcar

 

Pão de Açúcar – Foto: Família Müller

Pão de Açúcar

 

Pão de Açúcar – Foto: Família Müller

Pão de Açúcar

 

Pão de Açúcar – Foto: Família Müller

Pão de Açúcar

 

Pão de Açúcar – Foto: Família Müller

Corcovado

O morro do Corcovado foi escolhido para abrigar o monumento que se tornou símbolo do Brasil: o Cristo Redentor. Juntamente com o Pão de Açúcar, o Corcovado é um dos ícones turísticos do Rio de Janeiro. Com 710 metros de altura, pode ser avistado de quase toda a cidade. A estátua do Cristo Redentor, de 38 metros de altura, inaugurada em 12 de outubro de 1931, abençoa a cidade do Rio com os braços abertos; recentemente foi eleita uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo Moderno, na votação organizada pela New Seven Wonders Foundation, da Suíça. Elevadores e escadas rolantes levam aos pés da estátua, onde está o mirante que oferece uma vista privilegiada do centro do Rio, do Pão de Açúcar, da lagoa Rodrigo de Freitas, das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, do hipódromo da Gávea, da enseada de Botafogo, do Aterro do Flamengo, do Maracanã e vários bairros do centro, da Zona Sul e da Zona Norte. O Corcovado está inserido no Parque Nacional da Tijuca. Para informações sobre como proceder para visitar o Corcovado, acesse o site: www.parquedatijuca.com.br/corcovado e www.corcovado.com.br.

Corcovado

 

Corcovado – Foto: Família Müller

Corcovado

 

Corcovado – Foto: Família Müller

Mirante do Corcovado

 

Mirante do Corcovado – Foto: Família Müller

Parque Nacional da Tijuca

É a maior reserva natural em região urbana do mundo, ocupando uma área de quase 4 mil hectares. O núcleo Serra Carioca abriga os principais pontos turísticos, como o Corcovado; o Mirante Dona Marta, a 364 metros de altitude; a Vista Chinesa, onde uma construção em estilo oriental a 380 metros de altura descortina uma das paisagens mais espetaculares da cidade, com o Cristo Redentor, a lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar e as praias da Zona Sul; a Mesa do Imperador, local usado por nobres e burgueses para almoços campestres – dom Pedro II costumava passar por ali quando passeava pela floresta. O núcleo Floresta da Tijuca tem como principais atrativos as trilhas na mata e a cascatinha do Taunay, uma queda d’água com 30 metros, própria para banho; entre os atrativos também estão a Capela Mayrink, datada de 1850; o açude da Solidão, transformado em lago, com paisagismo de Roberto Burle Marx; a Pedra da Gávea, ícone carioca da prática do montanhismo, e a rampa de voo livre da Pedra Bonita.
www.parquedatijuca.com.br

Cachoeira no Parque

 

Cachoeira no Parque – Foto: Família Müller

Vista Chinesa

 

Vista Chinesa – Foto: Família Müller

Macaco avistado no parque

 

Macaco avistado no parque – Foto: Família Müller

Jardim Botânico

As imponentes palmeiras-imperiais da época da fundação são ícones do parque. Criado por dom João VI em 1808 para aclimatar as mudas de espécies vindas da Europa, conta com mais de 8 mil tipos de plantas e flores do Brasil e de outras partes do mundo, promovendo estudos de vegetais de diversas regiões do país. No parque há o Museu Botânico e a Casa dos Pilões, antiga fábrica de pólvora que exibe escavações arqueológicas. Passear pelas ruas arborizadas e floridas do jardim é um dos programas das famílias cariocas nos fins de semana. Outras atrações são: o Jardim Sensorial – criado especialmente para pessoas portadoras de deficiência visual (há inscrições em braile), cujas plantas podem e devem ser cheiradas e tocadas –, as estufas, o orquidário e o bromeliário. O parque tem lanchonete, playground, quiosques e área para piquenique, biblioteca e lojas.
Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico
www.jbrj.gov.br

Jardim Botânico

 

Jardim Botânico – Foto: Família Müller

Esquilo avistado no parque

 

Esquilo avistado no parque – Foto: Família Müller

Jardim Botânico

 

Jardim Botânico – Foto: Família Müller

casa dos Pilões

 

casa dos Pilões – Foto: Família Müller

Centro histórico

Os primeiros prédios, casarios, igrejas, monumentos que formaram o primeiro núcleo habitado no Rio de Janeiro começou no centro; dessa forma, o local foi privilegiado com as maiores riquezas arquitetônicas da cidade. NaPraça XV de Novembro, o preservado edifício do Paço Real ou Paço Imperial (1743) foi pano de fundo para importantes episódios históricos como o Dia do Fico (1822) e onde a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no país (1888). Hoje é um centro cultural com biblioteca, salas para exposições, teatro, cinema, restaurantes, cafeterias e lojas de artesanato. O Arco do Teles (1743) dá passagem para ruas e vielas movimentadas com bares e restaurantes. Por ali está o Chafariz da Pirâmide (1779), antigo chafariz colonial que servia para abastecer de água os navios. Outra visita interessante nos arredores é o Espaço e Centro Cultural da Marinha, com exposição de antigos barcos e fatos históricos, com destaque para o Submarino Riachuelo e a Nau dos Descobrimentos, além do Helicóptero Museu. Daqui partem as conduções (barco ou micro-ônibus) para a ilha Fiscal: a visita guiada percorre o castelo construído em estilo neogótico inspirado nos castelos do século XIV, que funcionou como posto alfandegário até 1913. O projeto foi elogiado pelo imperador “como um delicado estojo, digno de uma brilhante joia”, referindo-se à sua privilegiada localização e à beleza da baía de Guanabara. O palacete ficou famoso por sediar o último baile do Império, em novembro de 1889. A praça XV concentra quatro importantes igrejas: a Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo (antiga Sé), palco de importantes acontecimentos históricos, como a aclamação de dom João VI, a coroação de dom Pedro I e o batismo da futura rainha de Portugal Maria da Glória – nela está a lápide de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil; a Igreja da Ordem Terceira do Monte do Carmo, única do período colonial que manteve a fachada totalmente revestida em pedra; a Igreja de Santa Cruz dos Militares, uma das mais tradicionais do Rio de Janeiro; a Igreja Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, única no Rio de Janeiro a possuir uma galilé, estrutura formada por três arcos localizada antes da porta principal. Em outro núcleo, nos arredores da praça XV, está o Palácio Tiradentes. O prédio da antiga cadeia onde o mártir ficou preso antes de ser enforcado, em 1792, hoje abriga a Assembleia Legislativa do Rio. O andar superior é aberto à visitação guiada. Vale a pena visitar também os antigos edifícios do Banco do Brasil(culturabancodobrasil.com.br), a Fundação Casa França-Brasil (www.fcfb.rj.gov.br) e o Centro Cultural dos Correios (www.correios.com.br) todos transformados em centros culturais movimentados. Nos arredores está aIgreja Nossa Senhora da Candelária (praça Pio X), que, datada de 1630, é um dos principais monumentos religiosos, a primeira igreja da cidade; do projeto original permanece apenas a fachada, com cúpula em pedra lioz. A poucas quadras da Candelária, está o Largo da Carioca, cujo principal atrativo é o Convento de Santo Antônio(http://conventosantoantonio.org.br), que, com a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência,forma um dos mais antigos conjuntos coloniais do Rio de Janeiro – visita imperdível!

palácio Tiradentes

palácio Tiradentes – Foto: Família Müller

palácio da Ilha Fiscal

 

palácio da Ilha Fiscal – Foto: Família Müller

Uma parada estratégica no centro é a Confeitaria Colombo (rua Gonçalves Dias, 32/36 – www.confeitariacolombo.com.br), que mantém a arquitetura art nouveau realçada pelos enormes espelhos de cristal belga. Entrar na Colombo é como reviver a época em que a alta sociedade dos séculos XIX e XX a frequentava. No seu interior, fotos e peças de louça antiga relembram a história; os famosos doces e salgados seguem receitas centenárias. A charmosa confeitaria está sempre movimentada e conta com um restaurante na parte superior e um na parte inferior.

Confeitaria Colombo

 

Confeitaria Colombo – Foto: Família Müller

No núcleo da praça Floriano, popularmente conhecida como Cinelândia, cercada pela famosa avenida Rio Branco, estão o Cine Odeon (www.grupoestacao.com.br); a Biblioteca Nacional (www.bn.br), que reúne o maior acervo bibliográfico da América Latina e oferece visitas orientadas; a Câmara Municipal (Palácio Pedro Ernesto); o antigo Supremo Tribunal Federal; o Teatro Municipal (www.theatromunicipal.rj.gov.br) e o Museu Nacional de Belas Artes (www.mnba.gov.br).

Teatro Municipal

 

Teatro Municipal – Foto: Família Müller

Passando pelo largo da Misericórdia e pela Igreja de N. S. de Bonsucesso, chega-se ao Museu Histórico Nacional(www.museuhistoriconacional.com.br), parada obrigatória. Além de exibir a bela arquitetura dos períodos colonial, imperial e republicano, foi o primeiro museu de história do país aberto à visitação pública. No acervo estão documentos, armas, quadros, móveis, coleções de notas e moedas que contam a história do Brasil e suas interpretações ao longo dos anos. Destaque para o Salão das Carruagens, o Pátio dos Canhões e o óleo sobre tela “O Último Baile da Ilha Fiscal”, com 3 metros de altura e 7 metros de largura, de Francisco Aureliano de Figueiredo e Melo, que retrata com perfeição a última festa da monarquia antes da Proclamação da República (1889).

Museu de arte - maior pintura em cavalete do mundo

 

Museu de arte – maior pintura em cavalete do mundo – Foto: Família Müller

Museu Histórico Nacional

 

Museu Histórico Nacional – Foto: Família Müller

Museu Histórico Nacional

 

Museu Histórico Nacional – Foto: Família Müller

Do outro lado, estão os Arcos da Lapa, que, construídos em 1723, são considerados a obra arquitetônica mais importante do período colonial do Brasil. A construção em estilo romano – com 17,6 metros de altura, 270 metros de extensão e 42 arcos – tinha como objetivo conduzir a água do rio Carioca, da altura do morro do Desterro (atual bairro de Santa Teresa) para o morro de Santo Antônio. Hoje é usada como viaduto, por onde passa o bondinho que liga a Estação da Carioca ao bairro de Santa Teresa (até o final desta edição, o bonde estava desativado, para reforma, sem previsão de funcionamento, por causa de um acidente ocorrido em agosto de 2011). O bucólico bairro de Santa Teresa serviu de cenário para grandes romances da literatura brasileira, inspirados em suas ruas estreitas e repletas de casarões antigos. Hoje é um polo artístico e intelectual, abriga diversos ateliês de esculturas e joias. Santa Teresa é também um polo gastronômico, com vários bares e restaurantes. Estão no bairro o Museu da Chácara do Céu (www.museuscastromaya.com.br), que guarda obras de artistas como Miró, Portinari e Di Cavalcanti, e o Parque das Ruínas, com o mirante de onde se tem uma bela vista da cidade. A antiga casa da chácara é hoje um centro cultural que tem programação constante e variada. Há também uma pequena praça, um palco, uma galeria e uma cafeteria.

Museus

Museu Nacional
Quinta da Boa Vista, s/n – São Cristovão
www.museunacional.ufrj.br

Museu da República (Palácio do Catete)
Rua do Catete, 153 – Catete
www.museudarepublica.org.br

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM-Rio
Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Glória
www.mamrio.com.br

Museu de Astronomia e Ciências Afins
Rua General Bruce, 586 – Bairro Imperial de São Cristóvão
www.mast.br

Museu do Índio
Rua das Palmeiras, 55 – Botafogo
www.museudoindio.org.br

Museu Villa-Lobos – MVL
Rua Sorocaba, 200 – Botafogo
www.museuvillalobos.org.br

Instituto Cultural Cravo Albin – ICCA
Avenida São Sebastião, 2 – Urca
http://institutocravoalbin.com.br

Museu de Arte do Rio – MAR
Praça Mauá, 5 – Centro
www.museudeartedorio.org.br

Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana
Praça Cel. Eugênio Franco, 1
www.fortedecopacabana.com

Para mais informações sobre museus do Rio de Janeiro, acesse o site:
www.museusdorio.com.br.

Cidade do Samba

Espécie de parque temático que abriga os galpões das principais escolas de samba do Rio de Janeiro e garante o clima de carnaval o ano inteiro. São promovidas oficinas para acompanhar a produção de carros alegóricos e fantasias.
Rua Rivadávia Correia, 60
http://cidadedosambarj.globo.com

Visita às favelas da Rocinha e morro do Alemão

Já há alguns anos empresas promovem passeios turísticos pelas favelas no Rio de janeiro. Normalmente esse tipo de passeio é mais procurado por estrangeiros, que têm a curiosidade de saber como é a vida nessa realidade brasileira. Na favela da Rocinha, a visita pode ser feita a pé ou por jipe e tem em média 4 horas de duração. Já no morro do Alemão, além da vida na comunidade, o principal atrativo é o teleférico do Alemão.
www.favelatour.com.br
Para mais informações sobre hospedagem, agências e passeios, acesse o site: www.rioguiaoficial.com.br.

Búzios

Lindas praias, com águas azuis cristalinas em meio a montanhas e à Mata Atlântica; o lado simples de uma vila de pescadores que convive com a sofisticação e o aval de ninguém menos que Brigitte Bardot – assim é Búzios. Depois da vinda da artista ao balneário a antiga vila de pescadores ganhou fama internacional. Conhecida também comoArmação de Búzios, a península, hoje um município, é um dos destinos mais procurados do estado e continua atraindo celebridades. Cosmopolita, a cidade recebe turistas do mundo inteiro; muitos se encantam com a beleza e acabam se tornando proprietários de pousadas e restaurantes; outros circulam pela cidade vendendo artesanato… Com isso Búzios ganha um ar internacional.

Búzios

Búzios – Foto: Família Müller

Quem caminha pela charmosa rua das Pedras, principal centro comercial da cidade, nota claramente e influência gringa. A cidade de Brigitte não poderia ficar sem homenagear sua “deusa” – a rua das Pedras se estende até a chamada Orla Bardot, onde, além do nome, está uma estátua de bronze da atriz em tamanho natural, que contempla o mar colorido pelos barcos de pesca, muitas vezes misturados aos transatlânticos.

Orla Bardot

 

Orla Bardot – Foto: Família Müller

Búzios está no itinerário de quase todos os cruzeiros que navegam pela costa fluminense. Ao longo do deque de madeira que circula a orla da praia da Armação está outra estátua de bronze, que marca a presença do presidente Juscelino Kubitschek, outro apaixonado pelas belezas de Búzios, e, no mar, avista-se a escultura que homenageia os pescadores – um monumento assinado pela artista Christina Motta.

Os Pescadores - de Cristina Motta

 

Os Pescadores – de Cristina Motta – Foto: Família Müller

Ao cair da noite a rua das Pedras e a Orla Bardot ganham outra vida: luzes amareladas se acendem e o movimento se intensifica nos bares, nos restaurantes e nas calçadas – gente bonita e descolada que vem aproveitar a badalada vida noturna.

Rua das Pedras

 

Rua das Pedras – Foto: Família Müller

Troller Tour

O passeio a bordo do trolley – um veículo alto, aberto e coberto que proporciona ótima visão – deve ser feito logo nos primeiros dias na cidade. O tour passa por várias praias, com parada para banho apenas na praia do Forno. O melhor é que, conhecendo um pouco de cada praia, você poderá escolher para a qual deseja voltar num outro momento: praia do Canto, no centro; praia da Armação, onde está a Orla Bardot; praia dos Ossos, uma enseada calma onde está a Igreja de Sant’Ana (1740)praia de João Fernandes, muito frequentada por famílias e praticantes de stand up paddle, caiaque (com fundo de acrílico), mergulho livre na formação de corais próxima à praia – há uma base da agência Silvio Mergulho (quiosque Recanto do Sol-22), que aluga equipamentos para as práticas e faz filmagens do mergulho; praia de João Fernandinho, pequena e sossegada, com águas calmas, é acessível pelo canto direito da praia de João Fernandes pelas pedras ou por uma trilha com degraus pelo morro;praia Brava, preferida dos surfistas; praia do Forno, uma pequena enseada com areia avermelhada e água clara, boa para mergulho livre próximo aos costões rochosos; praia da Foca, outra enseada rodeada por costões, bem tranquila; ponta da Lagoinha, onde há uma parada para apreciar a beleza inusitada, com formações rochosas e piscinas naturais cristalinas – segundo os místicos, é lugar mágico, um ponto Aleph, um dos portais energéticos do planeta; praia da Ferradura, entre costões rochosos, propícia para banho e esportes náuticos como o wake-board, mergulho e caiaque. O trolley faz paradas em dois mirantes também: mirante de João Fernandes, com vista para as ilhas de Âncora, Gravatás e Ilhote, e o mirante da Brava, um dos pontos mais altos da península, que apresenta vista panorâmica. O passeio é acompanhado por guias que vão contando a história de Búzios e falando das características de cada praia.
Tourshop
Oferece o Troller Tour
Orla Bardot 550 – Centro
www.tourshop.com.br

Praia da Armação

 

Praia da Armação – Foto: Família Müller

Praia Brava

 

Praia Brava – Foto: Família Müller

Praia de João Fernandes

 

Praia de João Fernandes – Foto: Família Müller

Ponta da Lagoinha

 

Ponta da Lagoinha – Foto: Família Müller

Ponta da Lagoinha

 

Ponta da Lagoinha – Foto: Família Müller

Vista do Troller Tour

 

Vista do Troller Tour – Foto: Família Müller

Vista do Troller Tour

 

Vista do Troller Tour – Foto: Família Müller

O balneário tem cerca de 20 praias, e não é possível visitar todas num pequeno espaço de tempo. Mas Búzios é um destino ao qual você vai querer voltar. Há algumas praias, além das conhecidas no Troller Tour, que vale a pena conhecer. Saindo da praia dos Ossos por uma trilha curta está a praia Azeda; não há bares, apenas uma pequena barraca aberta em dias de movimento, mas a beleza compensa. Seguindo pela trilha, chega-se à praia Azedinha, uma estreita faixa de areia dourada ao pé de um morro, rodeada por formações rochosas que formam piscinas naturais; é bem tranquila e pouco frequentada.

Praia dos Ossos

 

Praia dos Ossos – Foto: Família Müller

Praia Azeda

 

Praia Azeda – Foto: Família Müller

Praia Azeda e Azedinha ao fundo

 

Praia Azeda e Azedinha ao fundo – Foto: Família Müller

Praia da Ferradura

 

Praia da Ferradura – Foto: Família Müller

Geribá é território de surfistas e dos mais jovens. Já as praias Rasa e de Manguinhos atraem os adeptos de esportes náuticos como windsurf e kitesurf. A praia Tartaruga é uma enseada de águas cristalinas e calmas que, na maré baixa, formam piscinas naturais onde se pratica mergulho livre. A praia Olho de Boi só é alcançada depois de uma trilha pelo morro, e é exclusiva para adeptos do naturismo.

Praia de Geribá

 

Praia de Geribá – Foto: Família Müller

Praia Rasa

 

Praia Rasa – Foto: Família Müller

Algumas praias têm acesso mais difícil, e nas épocas de movimento há muita dificuldade para estacionar. A dica é utilizar os serviços dos taxis marítimos, que fazem o transporte entre as praias: dos Ossos, Azeda, Azedinha, João Fernandes, João Fernandinho e Tartaruga.

Gastronomia

A grande circulação de estrangeiros em Búzios influenciou a gastronomia local. Há restaurantes representando as cozinhas japonesa, tailandesa, marroquina, francesa, italiana, entre outras, mas existem também brasileiros de outras partes do país que adequaram a culinária da sua terra natal aos pratos à base de frutos do mar. As moquecas, caldeiradas ou peixe frito acompanhado de arroz, feijão-preto e salada são servidos em restaurantes à beira-mar. O Porto da Barra, na praia de Manguinhos, é um complexo gastronômico que oferece muitas opções; aqui o happy hour é bem movimentado, e o lugar oferece uma das melhores vistas do pôr do sol.

Porto da Barra

 

Porto da Barra – Foto: Família Müller

Anexo Praia Búzios
Está localizado no Porto da Barra, de frente para o mar. Além de servir pratos elaborados com frutos do mar, o Anexo celebra o pôr do sol com drinques oferecidos aos clientes: se o sol se puser num dia limpo, drinque vermelho; se for por detrás das nuvens, drinque azul – destaque para a trilha sonora que acompanha o momento.
Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 2900
Porto da Barra – Praia de Manguinhos
www.anexopraiabuzios.com.br

Buda Beach Bar
Mistura fina e sofisticada de restaurante, lounge, bar e clube musical, o Buda Beach está sempre movimentado. Para quem pretende conhecer o espaço e provar um dos pratos do extenso menu, composto por receitas variadas – com destaque para os frutos do mar –, o ideal é cedo.
Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 534 – Orla Bardot
www.budabeachbrasil.com

Restaurante Gisele
Ambientado em meio a um aconchegante e bonito jardim, é ideal para um almoço pós-praia. A comida caseira e caprichada é bem servida e o atendimento, impecável.
Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 5100

Trattoria Primitivo
Combina a decoração típica da Itália com as delícias da tradicional culinária italiana.
Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 2900 – Porto da Barra, Manguinhos
www.primitivoristorante.com.br

Hospedagem

Pedra da Laguna Lodge e Spa
Faz parte do Roteiro de Charme. Os projetos de arquitetura e decoração integram-se perfeitamente à natureza, as acomodações são charmosas e espaçosas, a área de lazer e o spa estão sempre à disposição. Quanto ao atendimento, o hotel faz tudo o que puder para o conforto do hóspede. Com esses diferenciais, hospedar-se na Pedra da Laguna é mais que uma experiência.
Lote 06, Quadra F – Praia da Ferradura
www.pedradalaguna.com.br

Costa do Sol Boutique Hotel
Requinte, sofisticação, acolhimento e bem-estar. Essa é a missão, muito bem cumprida, do Costa do Sol. Além do serviço impecável, das instalações novas, modernas e bem decoradas, a vista panorâmica dos quartos e do restaurante para o mar é deslumbrante. Os hóspedes podem contar com traslados de cortesia para as praias e idas noturnas ao centro. A proposta do hotel é que o hóspede se sinta exclusivo e tenha uma vivência especial e diferenciada.
Rua 16, Quadra L, Lotes 13 e 14 – Alto da Brava
www.costadosolboutiquehotel.com.br

Pousada das Amoras
Hospedar-se na pousada é quase como estar em casa. O simpático casal de proprietários faz questão de agradar ao hóspede e de fazê-lo sentir-se parte da família. Conta com bons quartos, piscina e um delicioso café da manhã.
Avenida Greta Blanc do Rio, 82 – Praia Rasa
www.amorasbuzios.com.br ‎

Agência receptiva

Turistour Service
Organiza transfers, city tour, passeios em barcos e mergulho, além de possuir frota própria e guias credenciados para acompanhar passeios exclusivos.
Rua Geminiano José Luís, 194 – Loja 3
www.turistourbuzios.com

Para mais informações sobre hospedagem, agências e passeios, acesse o site: www.visitebuzios.com.

Petrópolis

A história da cidade remete ao período do Brasil imperial. O imperador Pedro I foi o primeiro a adquirir terras na região, mas não conseguiu desfrutar das terras. Também encantado com o clima e as belezas naturais do lugar, Pedro II construiu o tão sonhado palácio de verão em 1847. A cidade então foi projetada (a segunda no Brasil a receber um projeto urbano) e planejada para receber durante o verão (que durava até seis meses) o imperador dom Pedro II e toda a corte, tornando-se nesse período a capital do Império do Brasil. Famílias de várias partes do mundo, especialmente alemães, seguidos por açorianos, franceses, italianos e ingleses, vieram para Petrópolis trabalhar na agricultura, nas fábricas de tecido, no comércio e na efetiva construção da cidade. Petrópolis não acolheu apenas o imperador e a corte, mas personalidades como o barão de Mauá, Ruy Barbosa, Osvaldo Cruz e Santos Dumont. Este último projetou sua residência, com arquitetura bem modernista e prática, em 1918, e sua genialidade pode ser testemunhada, numa visita guiada, no Museu Casa de Santos Dumont (rua do Encanto, 22), que reúne um acervo com objetos pessoais do pai da aviação (um vídeo narra sua história).

Casa de Santos Dumont

 

Casa de Santos Dumont – Foto: Família Müller

Já na era republicana, Petrópolis foi adotada por vários presidentes como estância de veraneio. O legado das construções do período imperial, aliado ao friozinho da serra, confere um charme especial à cidade, encantando os turistas que a visitam durante o ano todo. A natureza do entorno, que abriga o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, atrai também os que procuram contato com a natureza e a prática do ecoturismo.

As principais construções imperiais estão no centro; com a dificuldade para estacionar, o melhor é seguir a pé para conhecê-las. A imponente construção da Catedral São Pedro de Alcântara (1884), em estilo neogótico, inspirada nas catedrais francesas, impressiona com a torre de 70 metros; no interior, a beleza dos vitrais e o mausoléu imperial com os restos mortais de dom Pedro II, imperatriz Teresa Cristina e princesa Isabel.

Catedral São Pedro de Alcântara

 

Catedral São Pedro de Alcântara – Foto: Família Müller

Catedral São Pedro de Alcântara

 

Catedral São Pedro de Alcântara – Foto: Família Müller

O palácio erguido para receber a família real, hoje transformado no Museu Imperial (www.museuimperial.gov.br), exibe todo o seu esplendor na bela construção neoclássica (1845); no acervo que remonta a história do Brasil imperial, documentos, mobiliário, joias e objetos de membros da corte. Nas noites de quinta a sábado, os turistas são recebidos nos jardins do palácio para a apresentação do espetáculo “Luz e Som”, com passagens do Segundo Reinado em Petrópolis.

Palácio Imperial

 

Palácio Imperial – Foto: Família Müller

Show de Luz e Som

 

Show de Luz e Som – Foto: Família Müller

A estrutura delicada do Palácio de Cristal (1884) encanta quem passa pela rua Alfredo Pachá. Ele veio da França e foi um presente do conde D’Eu para a princesa Isabel; hoje é palco de shows e eventos, com programação intensa.

Palácio de Cristal

 

Palácio de Cristal – Foto: Família Müller

Palácio Rio Negro (1889), construído para residência do barão do Rio Negro, tornou-se residência de verão de 13 presidentes e é aberto à visitação.

Palácio Rio Negro

 

Palácio Rio Negro – Foto: Família Müller

Próximo à Universidade Católica está o Museu de Cera Petrópolis (www.museudeceradepetropolis.com.br), que poderia ser igual a qualquer outro, com astros da música e do cinema, mas destaca-se por prestigiar personagens da história brasileira, como a família imperial e Santos Dumont.

Família Imperial no Museu de cera

 

Família Imperial no Museu de cera – Foto: Família Müller

Ainda no centro estão outros prédios não abertos à visitação, como: o Palácio Amarelo (1850 – praça Visconde de Mauá), atual Câmara de Vereadores; Palácio Grão-Pará (1861 – rua Joaquim Moreira, 130); Casa da Princesa Isabel (1857 – avenida Koeler, 42); Casa de Rui Barbosa (avenida Ipiranga, 405); Casa do Barão do Rio Branco (século XIX – avenida Barão do Rio Branco, 279).

Casa da princesa Isabel

 

Casa da princesa Isabel – Foto: Família Müller

Fora do centro, a visita guiada ao Palácio Quitandinha (1944), construído por Joaquim Rolla para abrigar o maior cassino-hotel da América do Sul, leva o turista ao tempo em que o hotel e o casino estavam em pleno funcionamento. O passeio pelos enormes salões primorosamente decorados ao estilo hollywoodiano de Dorothy Draper faz sentir todo glamour da época. Imperdível! (www.sescrio.org.br).

Quitandinha

 

Quitandinha – Foto: Família Müller

Mais afastado, o Museu Casa do Colono (rua Cristóvão Colombo, 1034) funciona em um sobrado de 1847 onde viveu a família Kaiser. As visitas guiadas contam a história da colonização alemã na cidade por meio de objetos de época, fotos, móveis etc. que remontam o cotidiano dos colonos.

Museu Casa do Colono

 

Museu Casa do Colono – Foto: Família Müller

Cervejaria Bohemia, fundada pelo alemão Henrique Kremer em 1853, tornou-se uma marca de Petrópolis. O chamado Centro Cervejeiro, um espaço aberto à visitação, mostra de forma interativa e fascinante a história da cerveja no mundo. Em outra parte, apresenta as fases da produção da Bohemia em suas variantes – Weiss, Escura, Confraria e Pilsen – e edições especiais da marca. A visita inclui degustação. A dica é ficar para o almoço, ou para o jantar, no Restaurante da Cervejaria Bohemia, que apresenta pratos especiais que harmonizam com as variadas cervejas da marca.
Rua Alfredo Pachá, 166 – Centro
www.bohemia.com.br

Visita Guiadal

 

Visita Guiadal – Foto: Família Müller

Degustação

 

Degustação – Foto: Família Müller

Sítio Humaytá

Localizado na serra de Petrópolis, o sítio resgata receitas da família elaboradas artesanalmente, com frutas cultivadas há 20 anos no próprio local: laranja, framboesa, amora, jabuticaba, tangerina, damasco, entre outras. Todos os produtos são produzidos sem adição de conservantes, corantes ou aromatizantes artificiais, preservando-se o estado natural dos quitutes. O turista é sempre bem recebido pelos proprietários, que esbanjam simpatia.
Ponte do Veloso, km 7 – Secretário
www.sitiohumayta.com.br

Produtos do Sítio Humaitá

Produtos do Sítio Humaitá – Foto: Família Müller

Campo de Aventuras Paraíso Açu

Num espaço harmonizado com a natureza, estão diversas atividades de aventura à disposição do turista: arvorismo, rafting, cascating, rapel, paintball, tirolesa, arco e flecha, entre outras. O destaque são as duas vias ferratas (escada de cabo de aço, corrimão de cabo de aço e degraus de ferro) que podem ser percorridas por quem não tem experiência no montanhismo, mas gostaria de viver essa emoção de forma segura. Todas as atividades são realizadas com equipamentos de segurança e acompanhadas por uma equipe de monitores experientes.
Estrada do Bonfim, 3511 – Correas
www.campodeaventurasparaisoacu.com.br

Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Parnaso

Criado em 1939, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, o terceiro parque nacional mais antigo do país, contempla uma área de mais 20 mil hectares. O nome foi inspirado no formato das montanhas da região, que lembravam órgãos das antigas igrejas europeias. O Parnaso preserva a deslumbrante paisagem e a biodiversidade da fauna e flora desse trecho da serra do Mar na Região Serrana do Rio de Janeiro. É considerado um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha (Clique aqui e veja a travessia Petrópolis-Teresópolis). Mas não só escaladores e montanhistas são beneficiados. O parque oferece aos visitantes diversas opções de lazer: são mais de 130 km de trilhas que levam a cachoeiras e mirantes. Há caminhadas de todos os níveis de dificuldade, e a mais procurada pelos aventureiros é a travessia Petrópolis-Teresópolis, que, com 30 km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas, passa pelos abrigos de montanha. Mas não é preciso ir tão longe nem ser tão aventureiro, pois uma simples caminhada pelo parque já é o bastante para observar a exuberância da natureza. O parque tem três sedes, com portarias para os turistas, localizadas em Petrópolis, Teresópolis e Guapimirim.

Na Sede Petrópolis, a caminhada por cerca de 600 metros até o poço Paraíso é uma das opções; além do nível fácil, é possível banhar-se nas águas cristalinas do poço, rodeado de Mata Atlântica. Para quem gosta de caminhar mais, a trilha para a cachoeira Véu da Noiva (3 km) é de nível moderado e passa por alguns locais pedregosos, mas o esforço vale a pena quando você chega à queda d’água de 35 metros de altura. No centro de visitantes, o turista pega o mapa das trilhas e é orientado sobre seu grau de dificuldade. Há outras opções como a cachoeira das Andorinhas, a gruta do Presidente e a Pedra do Açu. Dessa sede também partem os que pretendem realizar a travessia Petrópolis-Teresópolis.

Sede Petrópolis - Vista na caminhada

Sede Petrópolis – Vista na caminhada – Foto: Família Müller

Poço Paraíso

 

Poço Paraíso – Foto: Família Müller

Sede Teresópolis é a entrada principal do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. O centro de visitantes, completo, possui uma maquete com animação e áudio explicando as características do parque, além de oferecer apresentações em multimídia e jogos temáticos. Na sala interativa, é possível ouvir o canto de aves e vocalização de mamíferos ou aprimorar a capacidade de ver os animais na floresta; há uma cafeteria e uma loja. Essa sede é mais estruturada e possui várias trilhas e espaços de lazer. A piscina natural, bem próxima ao centro de visitantes, é um dos principais atrativos para as famílias que visitam o parque; ao lado dela, há uma área para piqueniques. Entre as caminhadas leves estão a trilha do Caxinguelê e a trilha suspensa, uma das mais procuradas, com piso de madeira e corrimão, e chega a atingir 8 metros de altura, permitindo uma observação mais próxima da copa das árvores, com belas visões da floresta e dos paredões do parque. O acesso também é possível a cadeirantes. A trilha Cartão-Postal, moderada, tem 1.200 metros de subida, cruza área de floresta, com belas vistas da montanha, e chega ao mirante, de onde se descortina uma paisagem digna de cartão-postal: a cadeia de montanhas da serra dos Órgãos, com vista privilegiada do Dedo de Deus. O parque permite a entrada de veículos por algumas de suas estradas, o que facilita bastante as caminhadas. No centro de visitantes está disponível o mapa com as trilhas e área de lazer.
Para mais informações sobre o Parnaso, consulte os sites:
www.icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos e www.parnaso.tur.br.

Piscina Natural

 

Piscina Natural – Foto: Família Müller

Dedo de Deus

 

Dedo de Deus – Foto: Família Müller

Mirante

 

Mirante – Foto: Família Müller

Agência de aventura e ecoturismo

Açu Expedições
A agência disponibiliza guias credenciados e experientes que acompanham os turistas em todas as sedes do Parnaso, inclusive para fazer a travessia Petrópolis-Teresópolis.
Estrada do Bonfim, 1947 – Correas
www.acuexpedicoes.com.br

Gastronomia

Petrópolis tem fama de atrair os mais exigentes amantes da boa mesa. Por isso, os restaurantes oferecem opções variadas com pratos refinados e bem elaborados da cozinha nacional e internacional.

Bordeaux Vinhos e Cia
O charmoso e bem decorado bistrô está localizado no Celeiro da Casa do Ipiranga, um ambiente agradável rodeado por jardim. Os pratos bem elaborados harmonizam perfeitamente com o vinho que o cliente escolhe diretamente na adega da casa. O restaurante está ao lado da casa da família Tavares (século XIX), conhecida como a “casa dos sete erros”, onde a brincadeira é encontrar as diferenças entre os dois lados da fachada principal.
Rua Ipiranga, 716 – Centro
www.bordeauxvinhos.com.br

Casa dos Sete Erros

 

Casa dos Sete Erros – Foto: Família Müller

Clube do Filet
A casa grande e gostosa, com uma varanda agradável em meio a um jardim com chafariz, é o cenário perfeito para degustar um dos deliciosos pratos de filé, a especialidade. O destaque é o Filet The Place, ao molho madeira, bacon, amêndoas e passas. Inesquecível!
Estrada União e Indústria, 9153, Condomínio Granja Brasil – Distrito de Itaipava
www.clubedofilet.com.br

Parrô do Valentim
As receitas de um velho livro de família do casal de proprietários fazem desse um dos melhores restaurantes da cozinha portuguesa no estado. Comece pelo queijinho português e depois escolha um dos pratos de bacalhau ou uma açorda. Divino!
Estrada União e Indústria, 10289 – Distrito de Itaipava
www.parrodovalentim.com.br

Duetto’s Café
Localizado nos jardins do Museu Imperial, o charmoso bistrô oferece desde o café da manhã típico de Petrópolis até uma variedade de pratos elaborados com massa caseira e fresca, preparados na hora. Os doces são especialmente saborosos.
Rua da Imperatriz, 220 – Centro

Hospedagem

Grande Hotel Petrópolis
Bem localizado no centro da cidade e tombado pelo Patrimônio Histórico, o hotel ficou fechado por 45 anos. Reabriu com o charme do passado, com instalações modernas e decoração requintada. Conta com o Bistrô D’Hotel, que serve no almoço e jantar pratos à la carte da cozinha nacional e internacional. Tem boa carta de vinhos.
Rua do Imperador, 545 – Centro
www.grandehotelpetropolis.com.br

Hotel Albergo Del Leone
Localizado no distrito de Itaipava, é uma ótima opção de hospedagem junto à natureza. Com decoração no estilo campestre europeu, conta com apartamentos espaçosos e aconchegantes, além de boa infraestrutura de lazer.
Rua Comte. Marcolino A. de Souza, 435 – Itaipava
www.albergodelleone.com.br

Hotel Casablanca Koeler
Ambientado num dos casarões antigos, datado de 1885, da avenida Koeler, o hotel reúne o passado e presente. Resgatou o mobiliário e as características originais da casa, em apartamentos amplos, modernos e confortáveis. O farto café da manhã é servido na varanda da casa.
Avenida Koeler, 61 – Centro
www.casablancahotel.com.br

Para mais informações sobre hospedagem, agências e passeios consulte a Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis.
Praça Visconde de Mauá, 305 – Centro
www.petropolis.rj.gov.br/fct/

Parati

Uma fantástica viagem no tempo de volta à época do Brasil colonial, belas praias, passeios em meio à Mata Atlântica e gastronomia privilegiada é o que oferece Parati ou Paraty – ambos as grafias são utilizadas pela cidade – ao turista, que facilmente se encanta com seus atrativos. O centro histórico, considerado pela Unesco o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso do país, é sem dúvida um dos atrativos turísticos mais visitados. A recomendação é contratar o serviço de um guia local para enriquecer sua visita e deixar a “caminhada pela história” mais interessante. A cidade foi planejada para escoar o ouro e o café pelo porto, e essa vocação portuária definiu a organização urbana. As casas foram construídas acima do nível da rua, que até hoje tem o calçamento “pé de moleque” original; por conta da invasão das águas do mar, conforme a maré, as inundações ajudariam a limpar a cidade, principalmente o estrume de cavalos e burros de carga. Para preservar as características das ruas e das edificações, o acesso ao centro histórico só pode ser feito a pé. O city tour passa pelas principais construções, como a Igreja da Santa Rita (1722), a mais antiga e um dos principais cartões-postais de Paraty, a Igreja da Matriz (1787-1873), a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito (1725-1757), destinada aos escravos, aIgreja de Nossa Senhora das Dores (1800), abandonada até 1901, quando foi tomada pela irmandade homônima composta apenas de mulheres, que a reformou. A caminhada passa também pelo Sobrado dos Bonecos (século XIX), a Casa da Cultura (1754), a Câmara Municipal (século XVIII), os sobrados da rua do Comércio e o Sobrado do Príncipe, ainda hoje pertencente aos descendentes da família real.

Centro Histórico - Igreja de Santa Rita

Centro Histórico – Igreja de Santa Rita – Foto: Família Müller

Centro Histórico

 

Centro Histórico – Foto: Família Müller

Centro Histórico

 

Centro Histórico – Foto: Família Müller

City Tour

 

City Tour – Foto: Família Müller

Subindo o morro do Forte, numa caminhada leve de 15 minutos do centro histórico, está o Forte Defensor Perpétuo (1703), aberto à visitação. No local onde funcionava a cadeia do forte e o alojamento dos soldados encontra-se o Centro de Artes e Tradições Populares de Paraty, um museu com exposição permanente de artesanato caiçara; no jardim, canhões e tachos de ferro onde se cozinhava óleo de baleia, utilizado para construção e iluminação. Do forte se tem uma das mais belas vistas da baía de Paraty. Nossa dica: vale descer até o mar pela frente do forte para apreciar a vista.

Teatro de Bonecos

Radicado em Paraty desde 1981, o Teatro de Bonecos encanta plateias adultas do mundo inteiro. Apresentando-se regularmente no Teatro Espaço, as quartas e sábados, já é uma atração tradicional na cidade. Procure comprar o ingresso com antecedência, para não perder a chance de assistir a uma das apresentações. Informe-se também sobre a restrição de idade, pois algumas peças não são apropriadas para crianças menores de 15 anos.
Rua Dona Geralda, 327 – Centro histórico
www.ecparaty.org.br

Praias e natureza

Desfrutar das praias é uma das atividades mais populares. O município abriga mais de 40, e a maioria só tem acesso por trilha ou mar; algumas das praias localizadas em Trindade (a 30 km) têm acesso por carro; mais próxima, a praia do Jabaquara (a 3 km do centro) também é procurada por banhistas, mas sua beleza fica longe da das praias mais distantes. No site www.paraty.tur.br/praias você encontra a relação de todas as praias do município com informações para fazer a sua escolha. A proposta do passeio de escuna é levar o turista a algumas dessas praias e ilhas. O roteiro vai depender do que você contratar, mas todos param para um mergulho livre perto de alguma das ilhas; nas águas claras e calmas, é possível avistar várias espécies da vida marinha. Durante a navegação, com sorte, golfinhos acompanham a escuna, para a alegria dos turistas.

Escuna

Escuna – Foto: Família Müller

Mergulho livre

 

Mergulho livre – Foto: Família Müller

Mergulho livre

 

Mergulho livre – Foto: Família Müller

A região de Paraty guarda um dos mais belos refúgios naturais brasileiros: o Saco do Mamanguá, o único fiorde tropical da nossa costa. Esse fiorde é um braço de mar que avança pelo continente, compondo um surpreendente cenário entre as montanhas ocupadas pela Floresta Tropical Atlântica. Para desfrutar desse paraíso, o turista pode pegar um barco, seguir por uma trilha difícil ou, na melhor das opções, remar a bordo de um caiaque oceânico a partir de Paraty-Mirim. Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, não é preciso experiência, basta apenas disposição para remar. O trajeto, em meio ao mar abrigado, até praia Grande do Mamanguá, com parada para lanche, leva duas horas para ser percorrido de caiaque.

Remada em caiaques oceânicos

 

Remada em caiaques oceânicos – Foto: Família Müller

O mar cristalino e esverdeado do Saco do Mamanguá se estende por 8 km até se encerrar no mais bem preservado manguezal da baía da Ilha Grande, no qual se entra apenas a bordo de caiaque ou de um barco a remo. A maré baixa expõe as raízes do mangue, que é lar de caranguejos-vermelhos, procurados como alimento por aves pernaltas – apenas um dos destaques da fauna e flora do manguezal. O objetivo do passeio no mangue é visitar a cachoeira do Rio Grande. Depois de estacionar os caiaques numa prainha de areia, segue-se por uma trilha em meio à Mata Atlântica até a cachoeira, com “escorrega” e poço para banho. A montanha mais alta do Saco do Mamanguá, com cerca de 400 metros de altura, é chamada Pão de Açúcar, por causa da semelhança com a montanha homônima do Rio de Janeiro. Sobe-se ao cume caminhando, o acesso se dá por uma trilha em meio à beleza da vegetação nativa da região – são 636 metros com trechos bem íngremes. A incrível vista da baía da Ilha Grande, da serra da Bocaina e de todo o fiorde do Mamanguá compensa o esforço. Pequenas praias na extensão do Saco do Mamanguá possuem agrupamentos de caiçaras que mantêm as suas tradições na pesca, culinária e artesanato e compartilham essas experiências com os turistas. Para aproveitar plenamente a visita ao Saco do Mamanguá, vale a pena hospedar-se pelo menos uma noite na pousada Mamanguá Eco Lodge (www.mamangua.com.br ), em meio à Mata Atlântica e ao mar. Ficar na pousada é uma grata experiência, com conforto e interação com a natureza. Para chegar ao Saco do Mamanguá a bordo de caiaques oceânicos, contrate a Aroeira Outdoor(www.aroeiraoutdoor.com.br). Quem contrata o roteiro que passa a noite no Mamanguá Eco Lodge estende a remada pelo mar até o manguezal e visita a cachoeira. A agência acompanha também a caminhada ao cume do Pão de Açúcar.

Saco do Mamanguá

 

Saco do Mamanguá – Foto: Família Müller

Paraty não é apenas uma cidade colonial à beira-mar. Adentrar a Mata Atlântica ao redor da cidade também é um privilégio. Uma forma prazerosa de fazer um passeio na natureza é cavalgar por entre a mata. Um dos melhores passeios é o roteiro de três horas de cavalgada que passa por vales, atravessa rios, sobe a mirantes e dá uma paradinha na cachoeira da Pedra Branca. A Cavalgada Paraty (www.cavalgadaparaty.com.br) é uma agência especializada que oferece vários roteiros pelas trilhas da região. Os cavalos são mansos e obedientes – um jeito bem gostoso de interagir com a natureza.

Cavalgada

 

Cavalgada – Foto: Família Müller

O Jeep Tour off Road também é uma opção para aventurar-se nas estradas de terra e conhecer cachoeiras e locais com acesso mais difícil a bordo de veículos 4X4. O passeio passa por cachoeiras, visita a exposição do Caminho do Ouro e a exposição de bromélias, inclui uma parada para o almoço e segue para visitar dois alambiques, com direito a degustação de cachaça.

Jeep Tour

 

Jeep Tour – Foto: Família Müller

Cachoeira na trilha

 

Cachoeira na trilha – Foto: Família Müller

Arte e compras

O centro histórico foi escolhido por artistas e artesãos para expor suas obras em belas galerias, ateliês e lojinhas. Em variados estilos, a vida colonial e caiçara de Paraty é retratada em telas, esculturas e até em pequenas peças de decoração e bijuterias. As cachaças produzidas nos alambiques são muito procuradas pelos turistas. O alambique Engenho d’Ouro tem produção totalmente artesanal, e é possível fazer um tour por ele com direito a degustação.
Estrada de Paraty-Cunha, km 8
www.engenhodouro.com.br

Gastronomia

No centro histórico há uma variedade de restaurantes e bistrôs charmosos e aconchegantes que oferecem desde receitas caiçaras até a mais saborosa culinária internacional.

Casa do Fogo
Apresenta uma nova proposta gastronômica: culinária brasileira flambada nas cachaças artesanais de Paraty. O resultado são pratos leves e muito saborosos.
Rua Comendador José Luiz, 390
http://casadofogo.wordpress.com

Le Castellet
A especialidade são crepes e receitas trazidas de Marselha, numa perfeita combinação de ingredientes e sabores.
Rua Dona Geralda, 44 – Centro histórico
www.eco-paraty.com/lecastellet

Restaurante Santa Rita
Diz o proprietário que esse é o restaurante mais antigo de Paraty. A especialidade são os pratos de peixes e frutos do mar, combinados nas melhores receitas caiçaras.
Rua Santa Rita, 335
www.paraty.com.br/santarita/restaurante

Hospedagem

Pousada Valhacouto
Bem confortável, serve um ótimo café da manhã. Tem a vantagem de ficar a poucas quadras do centro histórico.
Rua Marechal Deodoro, 100
www.pousadavalhacouto.com.br

Pousada Estrela do Mar
Ótima opção para quem pretende se hospedar em frente à praia. As suítes são confortáveis e o café da manhã é bem servido. A família proprietária atende pessoalmente os hóspedes com muita cortesia.
Rua Dom Pedro I, 17 – Praia do Jabaquara
www.estreladomarparaty.com.br

Agência receptiva

Paraty Tours
Oferece vários passeios na região, como city tour no centro histórico, passeio a bordo de jipe off-road, escuna, entre outros.
Avenida Roberto da Silveira, 11
www.paratytours.com.br

Visconde de Mauá

A beleza da paisagem da serra da Mantiqueira é incontestável. Essa fabulosa cadeia de montanhas abriga em seus domínios uma diversidade de paraísos naturais, entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Visconde de Mauá é um desses paraísos. Habitada por índios, jesuítas, bandeirantes, fazendeiros e alemães, que colonizaram boa parte da região, Visconde de Mauá é o nome atribuído ao conjunto das vilas Maromba, pertencente a Itatiaia (RJ), Visconde de Mauá, em Resende (RJ), e Maringá, que, cortada pelo rio Preto, na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, possibilita a passagem de um estado para o outro pela travessia de uma ponte de pedestres. Por esse motivo, a vila foi dividida em Maringá-RJ e Maringá-MG. Antigo reduto hippie, que ainda influencia a cultura local com artesanato, produtos alternativos, misticismo e amor pela natureza, as três vilas guardam o ar rústico na medida certa. Maringá é a mais comercial, onde se encontra a maior parte dos restaurantes, lojas e pousadas; Visconde de Mauá e seus vales – das Cruzes, Alcantilado, Pavão e Grama – é dona dos mais belos cenários naturais da região; já na vila de Maromba, a mais rústica, o turista encontra as cachoeiras mais famosas. Esse rico cenário natural, unido à charmosa infraestrutura, fez do turismo a principal atividade da região. Aventureiros e ecoturistas foram os primeiros a chegar aqui, mas ano após ano o destino tem atraído casais e famílias em busca de tranquilidade e contato com a natureza. Por causa da altitude média de 1.300 metros e do clima típico de montanha, Visconde de Mauá tem invernos frios e secos, chegando a marcas negativas no termômetro; no verão, as temperaturas são amenas, com máximas por volta dos 26 graus – uma ótima opção para aqueles que preferem a montanha à praia nessa estação.

Vila de Maringá - MG

Vila de Maringá – MG – Foto: Família Müller

Vila de Maringá - RJ

Vila de Maringá – RJ – Foto: Família Müller

Atividades na natureza

Um dos maiores atrativos em Visconde de Mauá para quem busca ecoturismo e aventura é a caminhada ao cume da Pedra Selada. São cerca de 15 km pela estrada principal (que podem ser feitos de carro) para chegar à base; o acesso é muito bom em dias ensolarados. Essa é uma atividade que em nenhuma hipótese deve ser realizada em dias com possibilidade de chuva. A pedra, considerada um dos pontos mais altos do município de Resende, leva esse nome porque, vista a distância e de certo ângulo, lembra uma sela de montaria. Da base, que fica em uma propriedade particular que cobra taxa de preservação e estacionamento, são 2,5 km de caminhada. Nos primeiros 800 metros a trilha é relativamente fácil, e há duas cachoeiras no percurso que ajudam a refrescar o ânimo para as duas horas seguintes de caminhada em terreno íngreme na mata fechada. Não deixe de levar na mochila bastante água e um lanche reforçado. Essa trilha é classificada pelos montanhistas como uma caminhada semipesada. A subida aos 1.755 metros, altura do cume, é extremamente recompensada pela vista impressionante de 360 graus, com destaque para o Vale do Paraíba e o maciço das Agulhas Negras.

Caminhada para a Pedra Selada

Caminhada para a Pedra Selada – Foto: Família Müller

Caminhada para a Pedra Selada

 

Caminhada para a Pedra Selada – Foto: Família Müller

Vista do cume da Pedra Selada

 

Vista do cume da Pedra Selada – Foto: Família Müller

Vista do cume da Pedra Selada

 

Vista do cume da Pedra Selada – Foto: Família Müller

Os mais aventureiros podem escalar a rocha até o cume da Pedra Selada; no entanto, é indispensável contratar um guia, dispor de equipamento apropriado e em ótimas condições e ter preparo físico. Pode-se também acampar no cume, com autorização prévia do proprietário. Informe-se sobre a possibilidade ao pagar a taxa de preservação.

Cavalgada ecológica

Montar cavalos mansos, apreciar lindas paisagens, observar a natureza de outro ângulo, além de praticar uma atividade física prazerosa, é a proposta da cavalgada ecológica. Toda pessoa com boa integridade física pode fazer uma cavalgada. Estudos comprovam que após 30 minutos de cavalgada o cavaleiro terá executado aproximadamente 5.400 deslocamentos em seu corpo, exercitando boa parte da musculatura. A região de Visconde de Mauá apresenta um cenário perfeito para essas cavalgadas. Os roteiros oferecidos pela Rent a Horse(www.rentahorse.net) aos turistas recortam vales e montanhas, atravessam rios e levam às mais belas cachoeiras. Uma boa opção é o passeio de duas horas que segue por uma pequena estrada de terra e sobe por trilha uma montanha bem de frente à Pedra Selada. A cavalgada é bem tranquila e a vista, muito bonita – ideal para famílias e iniciantes. Para quem já tem alguma experiência em cavalgar existem roteiros mais elaborados, com pernoite nas montanhas.

Cavalgada

 

Cavalgada – Foto: Família Müller

Cachoeiras

A abundância de rios e cachoeiras que formam piscinas naturais de águas cristalinas é uma das principais características de Visconde de Mauá. São mais de cem cachoeiras catalogadas; as mais populares estão localizadas num circuito de fácil acesso. O Poção da Maromba é um atrativo bem popular, formado por um harmonioso conjunto natural composto de um grande poço cercado de exuberante mata ciliar. Uma das pedras do entorno foi transformada pelos turistas num trampolim de aproximadamente 8 metros de altura de onde saltam os mais aventureiros. Antes de dar o seu mergulho, verifique a profundidade do poço, pois, como o local é propício à correnteza, a profundidade varia em função das chuvas e da seca.

Poção da Maromba

 

Poção da Maromba
Foto: Família Müller

A 3 km acima do centro da vila de Maromba, a cachoeira do Escorrega é um dos principais atrativos. Conta a população local que em 1966, em decorrência de uma forte tempestade, um rochedo foi deslocado para o leito do rio, formando um imenso tobogã natural. Quem se atreve a enfrentar a descida é jogado numa profunda piscina de águas cristalinas e gélidas, formada bem abaixo do “escorrega”. Para quem prefere tranquilidade, continuando pela a trilha que leva ao alto do “tobogã”, há outras cachoeiras e piscinas naturais mais reservadas e menos frequentadas.

Cachoeira do Escorrega

 

Cachoeira do Escorrega – Foto: Família Müller

Para conhecer e desfrutar da cachoeira do Alcantilado, você deve percorrer uma trilha com cerca de 1,5 km de subida; no percurso, a bela vegetação nativa, quedas d’água, corredeiras e piscinas naturais. A cachoeira principal, localizada ao fim da trilha, é formada por pequenas quedas d’água com deliciosas duchas e um poço para mergulho. Um bálsamo depois da caminhada! Outras cachoeiras visitadas pela maior parte dos turistas são a Véu da Noiva, a de Santa Clara e o Poço do Marimbondo.

Alcantilado

 

Alcantilado – Foto: Família Müller

Alcantilado

 

Alcantilado – Foto: Família Müller

Off-Road

As estradas de terra estão por todos os lugares de Visconde de Mauá. Saindo do centro, quem gosta de curtir trilhas a bordo dos veículos 4X4 tem muitas opções para se aventurar em meio a paisagens que proporcionam vistas panorâmicas das montanhas, picos, rios e cachoeiras da região.

Paisagens da região

 

Paisagens da região – Foto: Família Müller

Gastronomia

Visconde de Mauá surpreende pela deliciosa variedade gastronômica – não faltam sofisticação e criatividade. A truta é um dos principais pratos da região, preparada das mais variadas formas; com elas acompanhamentos como cremes, castanhas, pinhão e molhos exóticos. Aproveite para degustar e apreciar a culinária especial da cidade.

Babel Restaurante
Num ambiente sofisticado e de grande beleza natural, o chef André Murray, proprietário do restaurante, serve pratos diferentes, criativos e requintados da cozinha contemporânea.
Vale do Pavão – Visconde de Mauá (RJ)
www.babelrestaurante.com

Borbulha Restaurante e Café
O chef e proprietário Edison L. Guia criou um cardápio bem elaborado e misturou a gastronomia contemporânea com tempero da cozinha familiar. No mesmo espaço está o Museu do Vinil, com acervo de mais de 3 mil LPs. Você pode escolher a música que gosta de ouvir enquanto aprecia um dos pratos da casa.
Alameda Gastronômica Tia Sofia, s/n – Maringá (MG)
www.borbulha.com.br

Hospedagem

Pousada Rancho das Framboesas
Os chalés são amplos, aconchegantes e finamente decorados. Há opções com hidromassagem, sauna, lareira e varanda. O café da manhã é farto e preparado na pousada. Os proprietários são simpáticos e adoram dar dicas de passeios na região. A pousada é totalmente sustentável e adepta do projeto Lixo Mínimo.
Vale do Pavão
www.ranchodasframboesas.com.br

Hotel Bühler
Tem ótima infraestrutura, com chalés bem equipados para casais e famílias, piscina, sauna, campos e quadras esportivas, playground, cinema, salão de jogos etc. O hotel é pioneiro na implantação do projeto Lixo Mínimo.
Praça Maringá, s/n
www.hotelbuhler.com.br

Pousada Mont Serrat
Bem localizada, a pousada tem acomodações confortáveis em chalés de estilo alpino e um farto café da manhã.
Estrada Maringá, s/n – MG
www.pousadamontserrat.com.br

Agência receptiva

Remorini Ecoaventuras
Dispõe de guias para caminhadas e oferece vários roteiros ecológicos, incluindo passeios off-road.
Vila de Maringá, s/n
www.remoriniecoaventuras.com.br

As reportagens da Família Müller te apoio da Curtlo. Visite o site e conheça toda a linha de produtos para desfrutar das atividades ao ar livre.’

www.curtlo.com.br