A beleza da natureza aliada à cultura e a história, fez do Rio de Janeiro um dos destinos mais procurados do Brasil. O estado, reconhecido pelas belas paisagens, e com boa infraestrutura, atrai turistas de todo mundo.
Mesmo considerado o terceiro menor estado do país, o Rio de Janeiro tem grande destaque no cenário turístico brasileiro. A capital, homônima, é considerada uma das cidades mais bonitas do mundo, reconhecida internacionalmente pelas belas paisagens. A região dos Lagos, que inclui Búzios, Cabo Frio e Rio das Ostras, atrai pessoas do mundo todo que buscam a beleza das suas praias. A cidade de Paraty se destaca pela arquitetura colonial intacta; já Petrópolis, vedete da região serrana, e a vila de Visconde de Mauá, no município de Resende, são refúgios de inverno. Essa diversidade natural, aliada à cultura e a história, torna o estado do Rio de Janeiro um dos destinos mais procurados no Brasil.
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro – Foto: Família Müller
“O Rio de Janeiro continua lindo!” – os versos da canção “Aquele Abraço”, composta há mais de quatro décadas pelo cantor e compositor Gilberto Gil, ainda estão na moda. Em cima do Corcovado, o Cristo redentor abraça a “Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil..”, banhada por belas praias – “Do Leme ao Pontal, não há nada igual no mundo”, já cantava Tim Maia. Ainda há mais, pois a cidade tem mais de 30 km de orla, a lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar e o Parque Nacional da Tijuca… Com todo esse capricho da natureza, dá para entender por que o Rio de Janeiro é um dos principais cartões-postais do Brasil e por que sua paisagem foi eleita Patrimônio Nacional da Humanidade. Escolhido para sediar grandes eventos culturais e esportivos, o Rio também é um grande polo de turismo cultural com museus, teatros e casas de espetáculos. A passagem do ano (Réveillon) mais famosa do país se dá nas areias da praia de Copacabana, que recebe mais de 2 milhões de pessoas para acompanhar a queima de fogos. No carnaval, os foliões invadem ruas e praias, a cidade fica cheia de turistas que vêm participar da folia e assistir às escolas de samba na passarela do Sambódromo.
Estádio do Maracanã
Templo do futebol brasileiro, o Estádio Mário Filho, homenagem a um dos jornalistas que mais ajudaram na popularização do esporte, foi inaugurado pouco antes da Copa do Mundo de 1950. Foi no Maracanã que o Brasil disputou a final com o Uruguai, sofrendo uma fatídica derrota por 2 a 1, presente ainda na memória de muitos brasileiros. O Maracanã já foi o maior estádio do mundo e ainda hoje é o maior do Brasil. Depois da reforma que preservou a concepção original e manteve intacta a fachada, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o estádio tem capacidade para receber 73.531 torcedores. Mais que um palco do futebol, é um atrativo cultural e turístico: o Maracanã oferece tours guiados a quem deseja conhecer suas instalações.
A entrada é pela lateral do acesso da Uerj, onde está a bilheteria específica para a visitação. O tour passa pelos bastidores do estádio, tribuna de imprensa, vestiários, tribuna de honra, camarotes e parte do acervo histórico do Maracanã. Várias peças expostas antes das obras estão guardadas, assim como peças da Calçada da Fama, que só retornarão depois da Copa do Mundo. No trajeto, é possível ver os uniformes dos jogadores da seleção brasileira, entrar no gramado, ver o banco de reservas e circular por trechos das arquibancadas. O estádio vai receber o maior número de partidas da competição: quatro da primeira fase e três da segunda, incluindo a grande final da Copa 2014.
Rua Professor Eurico Rabelo, portão 16
www.maracanaonline.com.br
Visita guiada no Maracanã – Foto: Família Müller
Praias
A não ser que sua estada na cidade seja longa, é difícil desfrutar de todas as praias do Rio de Janeiro; o ideal, pelo menos para conhecer a maior parte da orla, é fazer um circuito de carro pelas principais praias. Escolha um dia da semana e um período fora do horário do trânsito (melhor entre 10h e 17h). O trajeto, além das praias, passa por parques, praças e outras paisagens cariocas. Outra opção é pedalar pelas ciclovias, que percorrem a orla das principais praias (veja o mapa no site: http://ciclorio.herokuapp.com).
De bike ou de carro, vale a pena se desviar um pouco do roteiro praiano e conhecer a lagoa Rodrigo de Freitas, ligada ao mar pelo canal do Jardim de Alá, que separa o Leblon de Ipanema. A ciclovia está às margens da lagoa, que também oferece, além da bela vista, pista de cooper, playground, quadras esportivas e centro gastronômico.
De bike em Ipanema – Foto: Família Müller
As praias cariocas têm público e características diferentes. As mais visitadas pelos turistas são mesmo as mais famosas, localizadas na Zona Sul. No entanto, as mais distantes são privilegiadas pelas áreas verdes e a mata nativa, como a praia do Recreio, famosa pelas boas ondas; a praia da Macumba, separada da do Recreio dos Bandeirantes por rochedos; a praia do Pontal, uma das mais bonitas, localizada entre duas rochas; a Prainha, pequena e muito apreciada por surfistas, e Grumari, que tem sido muito procurada por quem pretende passar o dia longe das praias lotadas. Do outro lado, a praia Vermelha, de pequenas dimensões, tem a vantagem da paisagem, pois está localizada entre o morro da Urca e o da Babilônia.
Recreio dos Bandeirantes – Foto: Família Müller
A praia do Leme foi assim batizada devido à Pedra do Leme, que, vista de cima, lembra o leme de navio; é uma das praias mais tranquilas da Zona Sul. No final da faixa de areia, está o Caminho dos Pescadores (assim nomeado por ser ponto de pesca), que sobe o morro do Leme até o Mirante, cuja vista descortina uma das praias mais conhecidas do mundo – Copacabana. O calçadão de Copa, feito de pedras portuguesas, com desenho de ondas, é um dos mais movimentados da cidade, com pessoas circulando o dia inteiro de um lado para outro. A fachada do tradicional hotel Copacabana Palace, normalmente a opção de hospedagem de celebridades do mundo inteiro que vêm ao Rio de Janeiro, é ponto de parada para turistas, que a fotografam constantemente. A longa faixa de areia da chamada “princesinha do mar” é frequentada por moradores e turistas todos os dias e, além do réveillon, recebe shows e eventos esportivos, entre outros, durante o ano todo.
Copacabana – Foto: Família Müller
Calçadão de Copacabana – Foto: Família Müller
Surf em Copacabana – Foto: Família Müller
Seguindo a orla está à praia do Arpoador, mais frequentada por surfistas e muito procurada por quem quer apreciar o belo pôr do sol.
Arpoador – Foto: Família Müller
Ipanema é outra das praias mais badaladas do Rio; o calçadão e os quiosques estão sempre cheios. Foi num dos bares de Ipanema que Vinicius de Moraes e Tom Jobim se inspiraram para compor a internacionalmente famosa canção “Garota de Ipanema”. A faixa de areia também é frequentada por turistas e moradores, que, além de se esticarem ao sol, praticam frescobol, vôlei, futebol, futevôlei etc.
Ipanema – Foto: Família Müller
Continuação de Ipanema, a praia do Leblon é mais procurada por quem tem crianças pequenas; nela há aulas de esportes como vôlei, futebol e surf para crianças. No Posto 10 está o Baixo Bebê, uma área cercada com playground, brinquedos e eventos para a criançada; o quiosque oferece serviços como fraldário e banheiros infantis. A tranquilapraia de São Conrado é mais indicada para caminhadas, ou pedaladas, pois constantemente é imprópria para banhos. No final da praia de São Conrado está a praia do Pepino, onde pousam as asas-deltas e parapentes que saltam da Pedra Bonita. A praia da Barra da Tijuca é a maior da cidade, com mais de 15 km de extensão. Suas águas esverdeadas estão sempre apropriadas para banho, e as ondas atraem bodyboarders e surfistas, e, quando o vento bate, praticantes de kitesurf e windsurf juntam-se aos banhistas no mar. O trecho da praia da Barra preferido por jovens, artistas, famosos e celebridades é a praia do Pepê, assim chamada em homenagem a Pedro Paulo Guise Carneiro Lopes (esportista, guitarrista e empresário carioca, campeão mundial de voo livre, morto em 1991 quando tentava o bicampeonato). A barraca do Pepê (www.pepe.com.br) é a mais frequentada não só por cariocas, mas pelos turistas que vêm comer um sanduíche natural e bater fotos em frente ao monumento que, erguido em homenagem ao esportista, representa duas de suas paixões: o voo livre e o surf.
Pão de Açúcar
Quando se olha de baixo e a vista alcança os quase 400 metros da formação rochosa, com idade superior a 600 milhões de anos, fica difícil imaginar que em 1913 (quando foi inaugurado o segundo trecho percorrido pelo bondinho) já era possível chegar ao topo do Pão de Açúcar a bordo dos Camarotes Carril, como eram chamados os bondinhos nessa época. O passeio a bordo do bondinho do Pão de Açúcar continua a ser um clássico, é uma das marcas registradas do Rio de Janeiro. O bondinho com vista panorâmica sai da praia Vermelha e faz uma parada no mirante do morro da Urca (a 227 metros de altura), onde, além da vista, está o Espaço Baía de Guanabara, com restaurantes, lojas e quiosques. A aventura continua no segundo trecho a bordo do bondinho, que leva ao topo do Pão de Açúcar. A vista impressionante do mirante descortina 360º de paisagens deslumbrantes. Nos dias claros e ensolarados, a melhor hora para subir é por volta das 16h30 – e ficar para assistir ao pôr do sol. O topo do Pão de Açúcar tem outras atrações: o Anfiteatro, palco de shows musicais; o espaço Discos, área coberta com três plataformas circulares, ótima opção para happy hours; a praça dos Bondes, onde ficam expostos os bondinhos das duas gerações anteriores e duas esculturas de bronze, em tamanho real; e o Cocuruto, um espaço cultural interativo que conta a trajetória da construção do bondinho através de projeções digitais, imagens, maquinário e objetos.
Avenida Pasteur, 520 – Urca.
www.bondinho.com.br
Pão de Açúcar – Foto: Família Müller
Pão de Açúcar – Foto: Família Müller
Pão de Açúcar – Foto: Família Müller
Pão de Açúcar – Foto: Família Müller
Corcovado
O morro do Corcovado foi escolhido para abrigar o monumento que se tornou símbolo do Brasil: o Cristo Redentor. Juntamente com o Pão de Açúcar, o Corcovado é um dos ícones turísticos do Rio de Janeiro. Com 710 metros de altura, pode ser avistado de quase toda a cidade. A estátua do Cristo Redentor, de 38 metros de altura, inaugurada em 12 de outubro de 1931, abençoa a cidade do Rio com os braços abertos; recentemente foi eleita uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo Moderno, na votação organizada pela New Seven Wonders Foundation, da Suíça. Elevadores e escadas rolantes levam aos pés da estátua, onde está o mirante que oferece uma vista privilegiada do centro do Rio, do Pão de Açúcar, da lagoa Rodrigo de Freitas, das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, do hipódromo da Gávea, da enseada de Botafogo, do Aterro do Flamengo, do Maracanã e vários bairros do centro, da Zona Sul e da Zona Norte. O Corcovado está inserido no Parque Nacional da Tijuca. Para informações sobre como proceder para visitar o Corcovado, acesse o site: www.parquedatijuca.com.br/corcovado e www.corcovado.com.br.
Corcovado – Foto: Família Müller
Corcovado – Foto: Família Müller
Mirante do Corcovado – Foto: Família Müller
Parque Nacional da Tijuca
É a maior reserva natural em região urbana do mundo, ocupando uma área de quase 4 mil hectares. O núcleo Serra Carioca abriga os principais pontos turísticos, como o Corcovado; o Mirante Dona Marta, a 364 metros de altitude; a Vista Chinesa, onde uma construção em estilo oriental a 380 metros de altura descortina uma das paisagens mais espetaculares da cidade, com o Cristo Redentor, a lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar e as praias da Zona Sul; a Mesa do Imperador, local usado por nobres e burgueses para almoços campestres – dom Pedro II costumava passar por ali quando passeava pela floresta. O núcleo Floresta da Tijuca tem como principais atrativos as trilhas na mata e a cascatinha do Taunay, uma queda d’água com 30 metros, própria para banho; entre os atrativos também estão a Capela Mayrink, datada de 1850; o açude da Solidão, transformado em lago, com paisagismo de Roberto Burle Marx; a Pedra da Gávea, ícone carioca da prática do montanhismo, e a rampa de voo livre da Pedra Bonita.
www.parquedatijuca.com.br
Cachoeira no Parque – Foto: Família Müller
Vista Chinesa – Foto: Família Müller
Macaco avistado no parque – Foto: Família Müller
Jardim Botânico
As imponentes palmeiras-imperiais da época da fundação são ícones do parque. Criado por dom João VI em 1808 para aclimatar as mudas de espécies vindas da Europa, conta com mais de 8 mil tipos de plantas e flores do Brasil e de outras partes do mundo, promovendo estudos de vegetais de diversas regiões do país. No parque há o Museu Botânico e a Casa dos Pilões, antiga fábrica de pólvora que exibe escavações arqueológicas. Passear pelas ruas arborizadas e floridas do jardim é um dos programas das famílias cariocas nos fins de semana. Outras atrações são: o Jardim Sensorial – criado especialmente para pessoas portadoras de deficiência visual (há inscrições em braile), cujas plantas podem e devem ser cheiradas e tocadas –, as estufas, o orquidário e o bromeliário. O parque tem lanchonete, playground, quiosques e área para piquenique, biblioteca e lojas.
Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico
www.jbrj.gov.br
Jardim Botânico – Foto: Família Müller
Esquilo avistado no parque – Foto: Família Müller
Jardim Botânico – Foto: Família Müller
casa dos Pilões – Foto: Família Müller
Centro histórico
Os primeiros prédios, casarios, igrejas, monumentos que formaram o primeiro núcleo habitado no Rio de Janeiro começou no centro; dessa forma, o local foi privilegiado com as maiores riquezas arquitetônicas da cidade. NaPraça XV de Novembro, o preservado edifício do Paço Real ou Paço Imperial (1743) foi pano de fundo para importantes episódios históricos como o Dia do Fico (1822) e onde a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no país (1888). Hoje é um centro cultural com biblioteca, salas para exposições, teatro, cinema, restaurantes, cafeterias e lojas de artesanato. O Arco do Teles (1743) dá passagem para ruas e vielas movimentadas com bares e restaurantes. Por ali está o Chafariz da Pirâmide (1779), antigo chafariz colonial que servia para abastecer de água os navios. Outra visita interessante nos arredores é o Espaço e Centro Cultural da Marinha, com exposição de antigos barcos e fatos históricos, com destaque para o Submarino Riachuelo e a Nau dos Descobrimentos, além do Helicóptero Museu. Daqui partem as conduções (barco ou micro-ônibus) para a ilha Fiscal: a visita guiada percorre o castelo construído em estilo neogótico inspirado nos castelos do século XIV, que funcionou como posto alfandegário até 1913. O projeto foi elogiado pelo imperador “como um delicado estojo, digno de uma brilhante joia”, referindo-se à sua privilegiada localização e à beleza da baía de Guanabara. O palacete ficou famoso por sediar o último baile do Império, em novembro de 1889. A praça XV concentra quatro importantes igrejas: a Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo (antiga Sé), palco de importantes acontecimentos históricos, como a aclamação de dom João VI, a coroação de dom Pedro I e o batismo da futura rainha de Portugal Maria da Glória – nela está a lápide de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil; a Igreja da Ordem Terceira do Monte do Carmo, única do período colonial que manteve a fachada totalmente revestida em pedra; a Igreja de Santa Cruz dos Militares, uma das mais tradicionais do Rio de Janeiro; a Igreja Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, única no Rio de Janeiro a possuir uma galilé, estrutura formada por três arcos localizada antes da porta principal. Em outro núcleo, nos arredores da praça XV, está o Palácio Tiradentes. O prédio da antiga cadeia onde o mártir ficou preso antes de ser enforcado, em 1792, hoje abriga a Assembleia Legislativa do Rio. O andar superior é aberto à visitação guiada. Vale a pena visitar também os antigos edifícios do Banco do Brasil(culturabancodobrasil.com.br), a Fundação Casa França-Brasil (www.fcfb.rj.gov.br) e o Centro Cultural dos Correios (www.correios.com.br) todos transformados em centros culturais movimentados. Nos arredores está aIgreja Nossa Senhora da Candelária (praça Pio X), que, datada de 1630, é um dos principais monumentos religiosos, a primeira igreja da cidade; do projeto original permanece apenas a fachada, com cúpula em pedra lioz. A poucas quadras da Candelária, está o Largo da Carioca, cujo principal atrativo é o Convento de Santo Antônio(http://conventosantoantonio.org.br), que, com a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência,forma um dos mais antigos conjuntos coloniais do Rio de Janeiro – visita imperdível!
palácio Tiradentes – Foto: Família Müller
palácio da Ilha Fiscal – Foto: Família Müller
Uma parada estratégica no centro é a Confeitaria Colombo (rua Gonçalves Dias, 32/36 – www.confeitariacolombo.com.br), que mantém a arquitetura art nouveau realçada pelos enormes espelhos de cristal belga. Entrar na Colombo é como reviver a época em que a alta sociedade dos séculos XIX e XX a frequentava. No seu interior, fotos e peças de louça antiga relembram a história; os famosos doces e salgados seguem receitas centenárias. A charmosa confeitaria está sempre movimentada e conta com um restaurante na parte superior e um na parte inferior.
Confeitaria Colombo – Foto: Família Müller
No núcleo da praça Floriano, popularmente conhecida como Cinelândia, cercada pela famosa avenida Rio Branco, estão o Cine Odeon (www.grupoestacao.com.br); a Biblioteca Nacional (www.bn.br), que reúne o maior acervo bibliográfico da América Latina e oferece visitas orientadas; a Câmara Municipal (Palácio Pedro Ernesto); o antigo Supremo Tribunal Federal; o Teatro Municipal (www.theatromunicipal.rj.gov.br) e o Museu Nacional de Belas Artes (www.mnba.gov.br).
Teatro Municipal – Foto: Família Müller
Passando pelo largo da Misericórdia e pela Igreja de N. S. de Bonsucesso, chega-se ao Museu Histórico Nacional(www.museuhistoriconacional.com.br), parada obrigatória. Além de exibir a bela arquitetura dos períodos colonial, imperial e republicano, foi o primeiro museu de história do país aberto à visitação pública. No acervo estão documentos, armas, quadros, móveis, coleções de notas e moedas que contam a história do Brasil e suas interpretações ao longo dos anos. Destaque para o Salão das Carruagens, o Pátio dos Canhões e o óleo sobre tela “O Último Baile da Ilha Fiscal”, com 3 metros de altura e 7 metros de largura, de Francisco Aureliano de Figueiredo e Melo, que retrata com perfeição a última festa da monarquia antes da Proclamação da República (1889).
Museu de arte – maior pintura em cavalete do mundo – Foto: Família Müller
Museu Histórico Nacional – Foto: Família Müller
Museu Histórico Nacional – Foto: Família Müller
Do outro lado, estão os Arcos da Lapa, que, construídos em 1723, são considerados a obra arquitetônica mais importante do período colonial do Brasil. A construção em estilo romano – com 17,6 metros de altura, 270 metros de extensão e 42 arcos – tinha como objetivo conduzir a água do rio Carioca, da altura do morro do Desterro (atual bairro de Santa Teresa) para o morro de Santo Antônio. Hoje é usada como viaduto, por onde passa o bondinho que liga a Estação da Carioca ao bairro de Santa Teresa (até o final desta edição, o bonde estava desativado, para reforma, sem previsão de funcionamento, por causa de um acidente ocorrido em agosto de 2011). O bucólico bairro de Santa Teresa serviu de cenário para grandes romances da literatura brasileira, inspirados em suas ruas estreitas e repletas de casarões antigos. Hoje é um polo artístico e intelectual, abriga diversos ateliês de esculturas e joias. Santa Teresa é também um polo gastronômico, com vários bares e restaurantes. Estão no bairro o Museu da Chácara do Céu (www.museuscastromaya.com.br), que guarda obras de artistas como Miró, Portinari e Di Cavalcanti, e o Parque das Ruínas, com o mirante de onde se tem uma bela vista da cidade. A antiga casa da chácara é hoje um centro cultural que tem programação constante e variada. Há também uma pequena praça, um palco, uma galeria e uma cafeteria.
Museus
Museu Nacional
Quinta da Boa Vista, s/n – São Cristovão
www.museunacional.ufrj.br
Museu da República (Palácio do Catete)
Rua do Catete, 153 – Catete
www.museudarepublica.org.br
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM-Rio
Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Glória
www.mamrio.com.br
Museu de Astronomia e Ciências Afins
Rua General Bruce, 586 – Bairro Imperial de São Cristóvão
www.mast.br
Museu do Índio
Rua das Palmeiras, 55 – Botafogo
www.museudoindio.org.br
Museu Villa-Lobos – MVL
Rua Sorocaba, 200 – Botafogo
www.museuvillalobos.org.br
Instituto Cultural Cravo Albin – ICCA
Avenida São Sebastião, 2 – Urca
http://institutocravoalbin.com.br
Museu de Arte do Rio – MAR
Praça Mauá, 5 – Centro
www.museudeartedorio.org.br
Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana
Praça Cel. Eugênio Franco, 1
www.fortedecopacabana.com
Para mais informações sobre museus do Rio de Janeiro, acesse o site:
www.museusdorio.com.br.
Cidade do Samba
Espécie de parque temático que abriga os galpões das principais escolas de samba do Rio de Janeiro e garante o clima de carnaval o ano inteiro. São promovidas oficinas para acompanhar a produção de carros alegóricos e fantasias.
Rua Rivadávia Correia, 60
http://cidadedosambarj.globo.com
Visita às favelas da Rocinha e morro do Alemão
Já há alguns anos empresas promovem passeios turísticos pelas favelas no Rio de janeiro. Normalmente esse tipo de passeio é mais procurado por estrangeiros, que têm a curiosidade de saber como é a vida nessa realidade brasileira. Na favela da Rocinha, a visita pode ser feita a pé ou por jipe e tem em média 4 horas de duração. Já no morro do Alemão, além da vida na comunidade, o principal atrativo é o teleférico do Alemão.
www.favelatour.com.br
Para mais informações sobre hospedagem, agências e passeios, acesse o site: www.rioguiaoficial.com.br.
Búzios
Lindas praias, com águas azuis cristalinas em meio a montanhas e à Mata Atlântica; o lado simples de uma vila de pescadores que convive com a sofisticação e o aval de ninguém menos que Brigitte Bardot – assim é Búzios. Depois da vinda da artista ao balneário a antiga vila de pescadores ganhou fama internacional. Conhecida também comoArmação de Búzios, a península, hoje um município, é um dos destinos mais procurados do estado e continua atraindo celebridades. Cosmopolita, a cidade recebe turistas do mundo inteiro; muitos se encantam com a beleza e acabam se tornando proprietários de pousadas e restaurantes; outros circulam pela cidade vendendo artesanato… Com isso Búzios ganha um ar internacional.
Búzios – Foto: Família Müller
Quem caminha pela charmosa rua das Pedras, principal centro comercial da cidade, nota claramente e influência gringa. A cidade de Brigitte não poderia ficar sem homenagear sua “deusa” – a rua das Pedras se estende até a chamada Orla Bardot, onde, além do nome, está uma estátua de bronze da atriz em tamanho natural, que contempla o mar colorido pelos barcos de pesca, muitas vezes misturados aos transatlânticos.
Orla Bardot – Foto: Família Müller
Búzios está no itinerário de quase todos os cruzeiros que navegam pela costa fluminense. Ao longo do deque de madeira que circula a orla da praia da Armação está outra estátua de bronze, que marca a presença do presidente Juscelino Kubitschek, outro apaixonado pelas belezas de Búzios, e, no mar, avista-se a escultura que homenageia os pescadores – um monumento assinado pela artista Christina Motta.
Os Pescadores – de Cristina Motta – Foto: Família Müller
Ao cair da noite a rua das Pedras e a Orla Bardot ganham outra vida: luzes amareladas se acendem e o movimento se intensifica nos bares, nos restaurantes e nas calçadas – gente bonita e descolada que vem aproveitar a badalada vida noturna.
Rua das Pedras – Foto: Família Müller
Troller Tour
O passeio a bordo do trolley – um veículo alto, aberto e coberto que proporciona ótima visão – deve ser feito logo nos primeiros dias na cidade. O tour passa por várias praias, com parada para banho apenas na praia do Forno. O melhor é que, conhecendo um pouco de cada praia, você poderá escolher para a qual deseja voltar num outro momento: praia do Canto, no centro; praia da Armação, onde está a Orla Bardot; praia dos Ossos, uma enseada calma onde está a Igreja de Sant’Ana (1740); praia de João Fernandes, muito frequentada por famílias e praticantes de stand up paddle, caiaque (com fundo de acrílico), mergulho livre na formação de corais próxima à praia – há uma base da agência Silvio Mergulho (quiosque Recanto do Sol-22), que aluga equipamentos para as práticas e faz filmagens do mergulho; praia de João Fernandinho, pequena e sossegada, com águas calmas, é acessível pelo canto direito da praia de João Fernandes pelas pedras ou por uma trilha com degraus pelo morro;praia Brava, preferida dos surfistas; praia do Forno, uma pequena enseada com areia avermelhada e água clara, boa para mergulho livre próximo aos costões rochosos; praia da Foca, outra enseada rodeada por costões, bem tranquila; ponta da Lagoinha, onde há uma parada para apreciar a beleza inusitada, com formações rochosas e piscinas naturais cristalinas – segundo os místicos, é lugar mágico, um ponto Aleph, um dos portais energéticos do planeta; praia da Ferradura, entre costões rochosos, propícia para banho e esportes náuticos como o wake-board, mergulho e caiaque. O trolley faz paradas em dois mirantes também: mirante de João Fernandes, com vista para as ilhas de Âncora, Gravatás e Ilhote, e o mirante da Brava, um dos pontos mais altos da península, que apresenta vista panorâmica. O passeio é acompanhado por guias que vão contando a história de Búzios e falando das características de cada praia.
Tourshop
Oferece o Troller Tour
Orla Bardot 550 – Centro
www.tourshop.com.br
Praia da Armação – Foto: Família Müller
Praia Brava – Foto: Família Müller
Praia de João Fernandes – Foto: Família Müller
Ponta da Lagoinha – Foto: Família Müller
Ponta da Lagoinha – Foto: Família Müller
Vista do Troller Tour – Foto: Família Müller
Vista do Troller Tour – Foto: Família Müller
O balneário tem cerca de 20 praias, e não é possível visitar todas num pequeno espaço de tempo. Mas Búzios é um destino ao qual você vai querer voltar. Há algumas praias, além das conhecidas no Troller Tour, que vale a pena conhecer. Saindo da praia dos Ossos por uma trilha curta está a praia Azeda; não há bares, apenas uma pequena barraca aberta em dias de movimento, mas a beleza compensa. Seguindo pela trilha, chega-se à praia Azedinha, uma estreita faixa de areia dourada ao pé de um morro, rodeada por formações rochosas que formam piscinas naturais; é bem tranquila e pouco frequentada.
Praia dos Ossos – Foto: Família Müller
Praia Azeda – Foto: Família Müller
Praia Azeda e Azedinha ao fundo – Foto: Família Müller
Praia da Ferradura – Foto: Família Müller
Geribá é território de surfistas e dos mais jovens. Já as praias Rasa e de Manguinhos atraem os adeptos de esportes náuticos como windsurf e kitesurf. A praia Tartaruga é uma enseada de águas cristalinas e calmas que, na maré baixa, formam piscinas naturais onde se pratica mergulho livre. A praia Olho de Boi só é alcançada depois de uma trilha pelo morro, e é exclusiva para adeptos do naturismo.
Praia de Geribá – Foto: Família Müller
Praia Rasa – Foto: Família Müller
Algumas praias têm acesso mais difícil, e nas épocas de movimento há muita dificuldade para estacionar. A dica é utilizar os serviços dos taxis marítimos, que fazem o transporte entre as praias: dos Ossos, Azeda, Azedinha, João Fernandes, João Fernandinho e Tartaruga.
Gastronomia
A grande circulação de estrangeiros em Búzios influenciou a gastronomia local. Há restaurantes representando as cozinhas japonesa, tailandesa, marroquina, francesa, italiana, entre outras, mas existem também brasileiros de outras partes do país que adequaram a culinária da sua terra natal aos pratos à base de frutos do mar. As moquecas, caldeiradas ou peixe frito acompanhado de arroz, feijão-preto e salada são servidos em restaurantes à beira-mar. O Porto da Barra, na praia de Manguinhos, é um complexo gastronômico que oferece muitas opções; aqui o happy hour é bem movimentado, e o lugar oferece uma das melhores vistas do pôr do sol.
Porto da Barra – Foto: Família Müller
Anexo Praia Búzios
Está localizado no Porto da Barra, de frente para o mar. Além de servir pratos elaborados com frutos do mar, o Anexo celebra o pôr do sol com drinques oferecidos aos clientes: se o sol se puser num dia limpo, drinque vermelho; se for por detrás das nuvens, drinque azul – destaque para a trilha sonora que acompanha o momento.
Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 2900
Porto da Barra – Praia de Manguinhos
www.anexopraiabuzios.com.br
Buda Beach Bar
Mistura fina e sofisticada de restaurante, lounge, bar e clube musical, o Buda Beach está sempre movimentado. Para quem pretende conhecer o espaço e provar um dos pratos do extenso menu, composto por receitas variadas – com destaque para os frutos do mar –, o ideal é cedo.
Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 534 – Orla Bardot
www.budabeachbrasil.com
Restaurante Gisele
Ambientado em meio a um aconchegante e bonito jardim, é ideal para um almoço pós-praia. A comida caseira e caprichada é bem servida e o atendimento, impecável.
Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 5100
Trattoria Primitivo
Combina a decoração típica da Itália com as delícias da tradicional culinária italiana.
Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 2900 – Porto da Barra, Manguinhos
www.primitivoristorante.com.br
Hospedagem
Pedra da Laguna Lodge e Spa
Faz parte do Roteiro de Charme. Os projetos de arquitetura e decoração integram-se perfeitamente à natureza, as acomodações são charmosas e espaçosas, a área de lazer e o spa estão sempre à disposição. Quanto ao atendimento, o hotel faz tudo o que puder para o conforto do hóspede. Com esses diferenciais, hospedar-se na Pedra da Laguna é mais que uma experiência.
Lote 06, Quadra F – Praia da Ferradura
www.pedradalaguna.com.br
Costa do Sol Boutique Hotel
Requinte, sofisticação, acolhimento e bem-estar. Essa é a missão, muito bem cumprida, do Costa do Sol. Além do serviço impecável, das instalações novas, modernas e bem decoradas, a vista panorâmica dos quartos e do restaurante para o mar é deslumbrante. Os hóspedes podem contar com traslados de cortesia para as praias e idas noturnas ao centro. A proposta do hotel é que o hóspede se sinta exclusivo e tenha uma vivência especial e diferenciada.
Rua 16, Quadra L, Lotes 13 e 14 – Alto da Brava
www.costadosolboutiquehotel.com.br
Pousada das Amoras
Hospedar-se na pousada é quase como estar em casa. O simpático casal de proprietários faz questão de agradar ao hóspede e de fazê-lo sentir-se parte da família. Conta com bons quartos, piscina e um delicioso café da manhã.
Avenida Greta Blanc do Rio, 82 – Praia Rasa
www.amorasbuzios.com.br
Agência receptiva
Turistour Service
Organiza transfers, city tour, passeios em barcos e mergulho, além de possuir frota própria e guias credenciados para acompanhar passeios exclusivos.
Rua Geminiano José Luís, 194 – Loja 3
www.turistourbuzios.com
Para mais informações sobre hospedagem, agências e passeios, acesse o site: www.visitebuzios.com.
Petrópolis
A história da cidade remete ao período do Brasil imperial. O imperador Pedro I foi o primeiro a adquirir terras na região, mas não conseguiu desfrutar das terras. Também encantado com o clima e as belezas naturais do lugar, Pedro II construiu o tão sonhado palácio de verão em 1847. A cidade então foi projetada (a segunda no Brasil a receber um projeto urbano) e planejada para receber durante o verão (que durava até seis meses) o imperador dom Pedro II e toda a corte, tornando-se nesse período a capital do Império do Brasil. Famílias de várias partes do mundo, especialmente alemães, seguidos por açorianos, franceses, italianos e ingleses, vieram para Petrópolis trabalhar na agricultura, nas fábricas de tecido, no comércio e na efetiva construção da cidade. Petrópolis não acolheu apenas o imperador e a corte, mas personalidades como o barão de Mauá, Ruy Barbosa, Osvaldo Cruz e Santos Dumont. Este último projetou sua residência, com arquitetura bem modernista e prática, em 1918, e sua genialidade pode ser testemunhada, numa visita guiada, no Museu Casa de Santos Dumont (rua do Encanto, 22), que reúne um acervo com objetos pessoais do pai da aviação (um vídeo narra sua história).
Casa de Santos Dumont – Foto: Família Müller
Já na era republicana, Petrópolis foi adotada por vários presidentes como estância de veraneio. O legado das construções do período imperial, aliado ao friozinho da serra, confere um charme especial à cidade, encantando os turistas que a visitam durante o ano todo. A natureza do entorno, que abriga o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, atrai também os que procuram contato com a natureza e a prática do ecoturismo.
As principais construções imperiais estão no centro; com a dificuldade para estacionar, o melhor é seguir a pé para conhecê-las. A imponente construção da Catedral São Pedro de Alcântara (1884), em estilo neogótico, inspirada nas catedrais francesas, impressiona com a torre de 70 metros; no interior, a beleza dos vitrais e o mausoléu imperial com os restos mortais de dom Pedro II, imperatriz Teresa Cristina e princesa Isabel.
Catedral São Pedro de Alcântara – Foto: Família Müller
Catedral São Pedro de Alcântara – Foto: Família Müller
O palácio erguido para receber a família real, hoje transformado no Museu Imperial (www.museuimperial.gov.br), exibe todo o seu esplendor na bela construção neoclássica (1845); no acervo que remonta a história do Brasil imperial, documentos, mobiliário, joias e objetos de membros da corte. Nas noites de quinta a sábado, os turistas são recebidos nos jardins do palácio para a apresentação do espetáculo “Luz e Som”, com passagens do Segundo Reinado em Petrópolis.
Palácio Imperial – Foto: Família Müller
Show de Luz e Som – Foto: Família Müller
A estrutura delicada do Palácio de Cristal (1884) encanta quem passa pela rua Alfredo Pachá. Ele veio da França e foi um presente do conde D’Eu para a princesa Isabel; hoje é palco de shows e eventos, com programação intensa.
Palácio de Cristal – Foto: Família Müller
O Palácio Rio Negro (1889), construído para residência do barão do Rio Negro, tornou-se residência de verão de 13 presidentes e é aberto à visitação.
Palácio Rio Negro – Foto: Família Müller
Próximo à Universidade Católica está o Museu de Cera Petrópolis (www.museudeceradepetropolis.com.br), que poderia ser igual a qualquer outro, com astros da música e do cinema, mas destaca-se por prestigiar personagens da história brasileira, como a família imperial e Santos Dumont.
Família Imperial no Museu de cera – Foto: Família Müller
Ainda no centro estão outros prédios não abertos à visitação, como: o Palácio Amarelo (1850 – praça Visconde de Mauá), atual Câmara de Vereadores; Palácio Grão-Pará (1861 – rua Joaquim Moreira, 130); Casa da Princesa Isabel (1857 – avenida Koeler, 42); Casa de Rui Barbosa (avenida Ipiranga, 405); Casa do Barão do Rio Branco (século XIX – avenida Barão do Rio Branco, 279).
Casa da princesa Isabel – Foto: Família Müller
Fora do centro, a visita guiada ao Palácio Quitandinha (1944), construído por Joaquim Rolla para abrigar o maior cassino-hotel da América do Sul, leva o turista ao tempo em que o hotel e o casino estavam em pleno funcionamento. O passeio pelos enormes salões primorosamente decorados ao estilo hollywoodiano de Dorothy Draper faz sentir todo glamour da época. Imperdível! (www.sescrio.org.br).
Quitandinha – Foto: Família Müller
Mais afastado, o Museu Casa do Colono (rua Cristóvão Colombo, 1034) funciona em um sobrado de 1847 onde viveu a família Kaiser. As visitas guiadas contam a história da colonização alemã na cidade por meio de objetos de época, fotos, móveis etc. que remontam o cotidiano dos colonos.
Museu Casa do Colono – Foto: Família Müller
A Cervejaria Bohemia, fundada pelo alemão Henrique Kremer em 1853, tornou-se uma marca de Petrópolis. O chamado Centro Cervejeiro, um espaço aberto à visitação, mostra de forma interativa e fascinante a história da cerveja no mundo. Em outra parte, apresenta as fases da produção da Bohemia em suas variantes – Weiss, Escura, Confraria e Pilsen – e edições especiais da marca. A visita inclui degustação. A dica é ficar para o almoço, ou para o jantar, no Restaurante da Cervejaria Bohemia, que apresenta pratos especiais que harmonizam com as variadas cervejas da marca.
Rua Alfredo Pachá, 166 – Centro
www.bohemia.com.br
Visita Guiadal – Foto: Família Müller
Degustação – Foto: Família Müller
Sítio Humaytá
Localizado na serra de Petrópolis, o sítio resgata receitas da família elaboradas artesanalmente, com frutas cultivadas há 20 anos no próprio local: laranja, framboesa, amora, jabuticaba, tangerina, damasco, entre outras. Todos os produtos são produzidos sem adição de conservantes, corantes ou aromatizantes artificiais, preservando-se o estado natural dos quitutes. O turista é sempre bem recebido pelos proprietários, que esbanjam simpatia.
Ponte do Veloso, km 7 – Secretário
www.sitiohumayta.com.br
Produtos do Sítio Humaitá – Foto: Família Müller
Campo de Aventuras Paraíso Açu
Num espaço harmonizado com a natureza, estão diversas atividades de aventura à disposição do turista: arvorismo, rafting, cascating, rapel, paintball, tirolesa, arco e flecha, entre outras. O destaque são as duas vias ferratas (escada de cabo de aço, corrimão de cabo de aço e degraus de ferro) que podem ser percorridas por quem não tem experiência no montanhismo, mas gostaria de viver essa emoção de forma segura. Todas as atividades são realizadas com equipamentos de segurança e acompanhadas por uma equipe de monitores experientes.
Estrada do Bonfim, 3511 – Correas
www.campodeaventurasparaisoacu.com.br
Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Parnaso
Criado em 1939, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, o terceiro parque nacional mais antigo do país, contempla uma área de mais 20 mil hectares. O nome foi inspirado no formato das montanhas da região, que lembravam órgãos das antigas igrejas europeias. O Parnaso preserva a deslumbrante paisagem e a biodiversidade da fauna e flora desse trecho da serra do Mar na Região Serrana do Rio de Janeiro. É considerado um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha (Clique aqui e veja a travessia Petrópolis-Teresópolis). Mas não só escaladores e montanhistas são beneficiados. O parque oferece aos visitantes diversas opções de lazer: são mais de 130 km de trilhas que levam a cachoeiras e mirantes. Há caminhadas de todos os níveis de dificuldade, e a mais procurada pelos aventureiros é a travessia Petrópolis-Teresópolis, que, com 30 km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas, passa pelos abrigos de montanha. Mas não é preciso ir tão longe nem ser tão aventureiro, pois uma simples caminhada pelo parque já é o bastante para observar a exuberância da natureza. O parque tem três sedes, com portarias para os turistas, localizadas em Petrópolis, Teresópolis e Guapimirim.
Na Sede Petrópolis, a caminhada por cerca de 600 metros até o poço Paraíso é uma das opções; além do nível fácil, é possível banhar-se nas águas cristalinas do poço, rodeado de Mata Atlântica. Para quem gosta de caminhar mais, a trilha para a cachoeira Véu da Noiva (3 km) é de nível moderado e passa por alguns locais pedregosos, mas o esforço vale a pena quando você chega à queda d’água de 35 metros de altura. No centro de visitantes, o turista pega o mapa das trilhas e é orientado sobre seu grau de dificuldade. Há outras opções como a cachoeira das Andorinhas, a gruta do Presidente e a Pedra do Açu. Dessa sede também partem os que pretendem realizar a travessia Petrópolis-Teresópolis.
Sede Petrópolis – Vista na caminhada – Foto: Família Müller
Poço Paraíso – Foto: Família Müller
A Sede Teresópolis é a entrada principal do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. O centro de visitantes, completo, possui uma maquete com animação e áudio explicando as características do parque, além de oferecer apresentações em multimídia e jogos temáticos. Na sala interativa, é possível ouvir o canto de aves e vocalização de mamíferos ou aprimorar a capacidade de ver os animais na floresta; há uma cafeteria e uma loja. Essa sede é mais estruturada e possui várias trilhas e espaços de lazer. A piscina natural, bem próxima ao centro de visitantes, é um dos principais atrativos para as famílias que visitam o parque; ao lado dela, há uma área para piqueniques. Entre as caminhadas leves estão a trilha do Caxinguelê e a trilha suspensa, uma das mais procuradas, com piso de madeira e corrimão, e chega a atingir 8 metros de altura, permitindo uma observação mais próxima da copa das árvores, com belas visões da floresta e dos paredões do parque. O acesso também é possível a cadeirantes. A trilha Cartão-Postal, moderada, tem 1.200 metros de subida, cruza área de floresta, com belas vistas da montanha, e chega ao mirante, de onde se descortina uma paisagem digna de cartão-postal: a cadeia de montanhas da serra dos Órgãos, com vista privilegiada do Dedo de Deus. O parque permite a entrada de veículos por algumas de suas estradas, o que facilita bastante as caminhadas. No centro de visitantes está disponível o mapa com as trilhas e área de lazer.
Para mais informações sobre o Parnaso, consulte os sites:
www.icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos e www.parnaso.tur.br.
Piscina Natural – Foto: Família Müller
Dedo de Deus – Foto: Família Müller
Mirante – Foto: Família Müller
Agência de aventura e ecoturismo
Açu Expedições
A agência disponibiliza guias credenciados e experientes que acompanham os turistas em todas as sedes do Parnaso, inclusive para fazer a travessia Petrópolis-Teresópolis.
Estrada do Bonfim, 1947 – Correas
www.acuexpedicoes.com.br
Gastronomia
Petrópolis tem fama de atrair os mais exigentes amantes da boa mesa. Por isso, os restaurantes oferecem opções variadas com pratos refinados e bem elaborados da cozinha nacional e internacional.
Bordeaux Vinhos e Cia
O charmoso e bem decorado bistrô está localizado no Celeiro da Casa do Ipiranga, um ambiente agradável rodeado por jardim. Os pratos bem elaborados harmonizam perfeitamente com o vinho que o cliente escolhe diretamente na adega da casa. O restaurante está ao lado da casa da família Tavares (século XIX), conhecida como a “casa dos sete erros”, onde a brincadeira é encontrar as diferenças entre os dois lados da fachada principal.
Rua Ipiranga, 716 – Centro
www.bordeauxvinhos.com.br
Casa dos Sete Erros – Foto: Família Müller
Clube do Filet
A casa grande e gostosa, com uma varanda agradável em meio a um jardim com chafariz, é o cenário perfeito para degustar um dos deliciosos pratos de filé, a especialidade. O destaque é o Filet The Place, ao molho madeira, bacon, amêndoas e passas. Inesquecível!
Estrada União e Indústria, 9153, Condomínio Granja Brasil – Distrito de Itaipava
www.clubedofilet.com.br
Parrô do Valentim
As receitas de um velho livro de família do casal de proprietários fazem desse um dos melhores restaurantes da cozinha portuguesa no estado. Comece pelo queijinho português e depois escolha um dos pratos de bacalhau ou uma açorda. Divino!
Estrada União e Indústria, 10289 – Distrito de Itaipava
www.parrodovalentim.com.br
Duetto’s Café
Localizado nos jardins do Museu Imperial, o charmoso bistrô oferece desde o café da manhã típico de Petrópolis até uma variedade de pratos elaborados com massa caseira e fresca, preparados na hora. Os doces são especialmente saborosos.
Rua da Imperatriz, 220 – Centro
Hospedagem
Grande Hotel Petrópolis
Bem localizado no centro da cidade e tombado pelo Patrimônio Histórico, o hotel ficou fechado por 45 anos. Reabriu com o charme do passado, com instalações modernas e decoração requintada. Conta com o Bistrô D’Hotel, que serve no almoço e jantar pratos à la carte da cozinha nacional e internacional. Tem boa carta de vinhos.
Rua do Imperador, 545 – Centro
www.grandehotelpetropolis.com.br
Hotel Albergo Del Leone
Localizado no distrito de Itaipava, é uma ótima opção de hospedagem junto à natureza. Com decoração no estilo campestre europeu, conta com apartamentos espaçosos e aconchegantes, além de boa infraestrutura de lazer.
Rua Comte. Marcolino A. de Souza, 435 – Itaipava
www.albergodelleone.com.br
Hotel Casablanca Koeler
Ambientado num dos casarões antigos, datado de 1885, da avenida Koeler, o hotel reúne o passado e presente. Resgatou o mobiliário e as características originais da casa, em apartamentos amplos, modernos e confortáveis. O farto café da manhã é servido na varanda da casa.
Avenida Koeler, 61 – Centro
www.casablancahotel.com.br
Para mais informações sobre hospedagem, agências e passeios consulte a Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis.
Praça Visconde de Mauá, 305 – Centro
www.petropolis.rj.gov.br/fct/
Parati
Uma fantástica viagem no tempo de volta à época do Brasil colonial, belas praias, passeios em meio à Mata Atlântica e gastronomia privilegiada é o que oferece Parati ou Paraty – ambos as grafias são utilizadas pela cidade – ao turista, que facilmente se encanta com seus atrativos. O centro histórico, considerado pela Unesco o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso do país, é sem dúvida um dos atrativos turísticos mais visitados. A recomendação é contratar o serviço de um guia local para enriquecer sua visita e deixar a “caminhada pela história” mais interessante. A cidade foi planejada para escoar o ouro e o café pelo porto, e essa vocação portuária definiu a organização urbana. As casas foram construídas acima do nível da rua, que até hoje tem o calçamento “pé de moleque” original; por conta da invasão das águas do mar, conforme a maré, as inundações ajudariam a limpar a cidade, principalmente o estrume de cavalos e burros de carga. Para preservar as características das ruas e das edificações, o acesso ao centro histórico só pode ser feito a pé. O city tour passa pelas principais construções, como a Igreja da Santa Rita (1722), a mais antiga e um dos principais cartões-postais de Paraty, a Igreja da Matriz (1787-1873), a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito (1725-1757), destinada aos escravos, aIgreja de Nossa Senhora das Dores (1800), abandonada até 1901, quando foi tomada pela irmandade homônima composta apenas de mulheres, que a reformou. A caminhada passa também pelo Sobrado dos Bonecos (século XIX), a Casa da Cultura (1754), a Câmara Municipal (século XVIII), os sobrados da rua do Comércio e o Sobrado do Príncipe, ainda hoje pertencente aos descendentes da família real.
Centro Histórico – Igreja de Santa Rita – Foto: Família Müller
Centro Histórico – Foto: Família Müller
Centro Histórico – Foto: Família Müller
City Tour – Foto: Família Müller
Subindo o morro do Forte, numa caminhada leve de 15 minutos do centro histórico, está o Forte Defensor Perpétuo (1703), aberto à visitação. No local onde funcionava a cadeia do forte e o alojamento dos soldados encontra-se o Centro de Artes e Tradições Populares de Paraty, um museu com exposição permanente de artesanato caiçara; no jardim, canhões e tachos de ferro onde se cozinhava óleo de baleia, utilizado para construção e iluminação. Do forte se tem uma das mais belas vistas da baía de Paraty. Nossa dica: vale descer até o mar pela frente do forte para apreciar a vista.
Teatro de Bonecos
Radicado em Paraty desde 1981, o Teatro de Bonecos encanta plateias adultas do mundo inteiro. Apresentando-se regularmente no Teatro Espaço, as quartas e sábados, já é uma atração tradicional na cidade. Procure comprar o ingresso com antecedência, para não perder a chance de assistir a uma das apresentações. Informe-se também sobre a restrição de idade, pois algumas peças não são apropriadas para crianças menores de 15 anos.
Rua Dona Geralda, 327 – Centro histórico
www.ecparaty.org.br
Praias e natureza
Desfrutar das praias é uma das atividades mais populares. O município abriga mais de 40, e a maioria só tem acesso por trilha ou mar; algumas das praias localizadas em Trindade (a 30 km) têm acesso por carro; mais próxima, a praia do Jabaquara (a 3 km do centro) também é procurada por banhistas, mas sua beleza fica longe da das praias mais distantes. No site www.paraty.tur.br/praias você encontra a relação de todas as praias do município com informações para fazer a sua escolha. A proposta do passeio de escuna é levar o turista a algumas dessas praias e ilhas. O roteiro vai depender do que você contratar, mas todos param para um mergulho livre perto de alguma das ilhas; nas águas claras e calmas, é possível avistar várias espécies da vida marinha. Durante a navegação, com sorte, golfinhos acompanham a escuna, para a alegria dos turistas.
Escuna – Foto: Família Müller
Mergulho livre – Foto: Família Müller
Mergulho livre – Foto: Família Müller
A região de Paraty guarda um dos mais belos refúgios naturais brasileiros: o Saco do Mamanguá, o único fiorde tropical da nossa costa. Esse fiorde é um braço de mar que avança pelo continente, compondo um surpreendente cenário entre as montanhas ocupadas pela Floresta Tropical Atlântica. Para desfrutar desse paraíso, o turista pode pegar um barco, seguir por uma trilha difícil ou, na melhor das opções, remar a bordo de um caiaque oceânico a partir de Paraty-Mirim. Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, não é preciso experiência, basta apenas disposição para remar. O trajeto, em meio ao mar abrigado, até praia Grande do Mamanguá, com parada para lanche, leva duas horas para ser percorrido de caiaque.
Remada em caiaques oceânicos – Foto: Família Müller
O mar cristalino e esverdeado do Saco do Mamanguá se estende por 8 km até se encerrar no mais bem preservado manguezal da baía da Ilha Grande, no qual se entra apenas a bordo de caiaque ou de um barco a remo. A maré baixa expõe as raízes do mangue, que é lar de caranguejos-vermelhos, procurados como alimento por aves pernaltas – apenas um dos destaques da fauna e flora do manguezal. O objetivo do passeio no mangue é visitar a cachoeira do Rio Grande. Depois de estacionar os caiaques numa prainha de areia, segue-se por uma trilha em meio à Mata Atlântica até a cachoeira, com “escorrega” e poço para banho. A montanha mais alta do Saco do Mamanguá, com cerca de 400 metros de altura, é chamada Pão de Açúcar, por causa da semelhança com a montanha homônima do Rio de Janeiro. Sobe-se ao cume caminhando, o acesso se dá por uma trilha em meio à beleza da vegetação nativa da região – são 636 metros com trechos bem íngremes. A incrível vista da baía da Ilha Grande, da serra da Bocaina e de todo o fiorde do Mamanguá compensa o esforço. Pequenas praias na extensão do Saco do Mamanguá possuem agrupamentos de caiçaras que mantêm as suas tradições na pesca, culinária e artesanato e compartilham essas experiências com os turistas. Para aproveitar plenamente a visita ao Saco do Mamanguá, vale a pena hospedar-se pelo menos uma noite na pousada Mamanguá Eco Lodge (www.mamangua.com.br ), em meio à Mata Atlântica e ao mar. Ficar na pousada é uma grata experiência, com conforto e interação com a natureza. Para chegar ao Saco do Mamanguá a bordo de caiaques oceânicos, contrate a Aroeira Outdoor(www.aroeiraoutdoor.com.br). Quem contrata o roteiro que passa a noite no Mamanguá Eco Lodge estende a remada pelo mar até o manguezal e visita a cachoeira. A agência acompanha também a caminhada ao cume do Pão de Açúcar.
Saco do Mamanguá – Foto: Família Müller
Paraty não é apenas uma cidade colonial à beira-mar. Adentrar a Mata Atlântica ao redor da cidade também é um privilégio. Uma forma prazerosa de fazer um passeio na natureza é cavalgar por entre a mata. Um dos melhores passeios é o roteiro de três horas de cavalgada que passa por vales, atravessa rios, sobe a mirantes e dá uma paradinha na cachoeira da Pedra Branca. A Cavalgada Paraty (www.cavalgadaparaty.com.br) é uma agência especializada que oferece vários roteiros pelas trilhas da região. Os cavalos são mansos e obedientes – um jeito bem gostoso de interagir com a natureza.
Cavalgada – Foto: Família Müller
O Jeep Tour off Road também é uma opção para aventurar-se nas estradas de terra e conhecer cachoeiras e locais com acesso mais difícil a bordo de veículos 4X4. O passeio passa por cachoeiras, visita a exposição do Caminho do Ouro e a exposição de bromélias, inclui uma parada para o almoço e segue para visitar dois alambiques, com direito a degustação de cachaça.
Jeep Tour – Foto: Família Müller
Cachoeira na trilha – Foto: Família Müller
Arte e compras
O centro histórico foi escolhido por artistas e artesãos para expor suas obras em belas galerias, ateliês e lojinhas. Em variados estilos, a vida colonial e caiçara de Paraty é retratada em telas, esculturas e até em pequenas peças de decoração e bijuterias. As cachaças produzidas nos alambiques são muito procuradas pelos turistas. O alambique Engenho d’Ouro tem produção totalmente artesanal, e é possível fazer um tour por ele com direito a degustação.
Estrada de Paraty-Cunha, km 8
www.engenhodouro.com.br
Gastronomia
No centro histórico há uma variedade de restaurantes e bistrôs charmosos e aconchegantes que oferecem desde receitas caiçaras até a mais saborosa culinária internacional.
Casa do Fogo
Apresenta uma nova proposta gastronômica: culinária brasileira flambada nas cachaças artesanais de Paraty. O resultado são pratos leves e muito saborosos.
Rua Comendador José Luiz, 390
http://casadofogo.wordpress.com
Le Castellet
A especialidade são crepes e receitas trazidas de Marselha, numa perfeita combinação de ingredientes e sabores.
Rua Dona Geralda, 44 – Centro histórico
www.eco-paraty.com/lecastellet
Restaurante Santa Rita
Diz o proprietário que esse é o restaurante mais antigo de Paraty. A especialidade são os pratos de peixes e frutos do mar, combinados nas melhores receitas caiçaras.
Rua Santa Rita, 335
www.paraty.com.br/santarita/restaurante
Hospedagem
Pousada Valhacouto
Bem confortável, serve um ótimo café da manhã. Tem a vantagem de ficar a poucas quadras do centro histórico.
Rua Marechal Deodoro, 100
www.pousadavalhacouto.com.br
Pousada Estrela do Mar
Ótima opção para quem pretende se hospedar em frente à praia. As suítes são confortáveis e o café da manhã é bem servido. A família proprietária atende pessoalmente os hóspedes com muita cortesia.
Rua Dom Pedro I, 17 – Praia do Jabaquara
www.estreladomarparaty.com.br
Agência receptiva
Paraty Tours
Oferece vários passeios na região, como city tour no centro histórico, passeio a bordo de jipe off-road, escuna, entre outros.
Avenida Roberto da Silveira, 11
www.paratytours.com.br
Visconde de Mauá
A beleza da paisagem da serra da Mantiqueira é incontestável. Essa fabulosa cadeia de montanhas abriga em seus domínios uma diversidade de paraísos naturais, entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Visconde de Mauá é um desses paraísos. Habitada por índios, jesuítas, bandeirantes, fazendeiros e alemães, que colonizaram boa parte da região, Visconde de Mauá é o nome atribuído ao conjunto das vilas Maromba, pertencente a Itatiaia (RJ), Visconde de Mauá, em Resende (RJ), e Maringá, que, cortada pelo rio Preto, na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, possibilita a passagem de um estado para o outro pela travessia de uma ponte de pedestres. Por esse motivo, a vila foi dividida em Maringá-RJ e Maringá-MG. Antigo reduto hippie, que ainda influencia a cultura local com artesanato, produtos alternativos, misticismo e amor pela natureza, as três vilas guardam o ar rústico na medida certa. Maringá é a mais comercial, onde se encontra a maior parte dos restaurantes, lojas e pousadas; Visconde de Mauá e seus vales – das Cruzes, Alcantilado, Pavão e Grama – é dona dos mais belos cenários naturais da região; já na vila de Maromba, a mais rústica, o turista encontra as cachoeiras mais famosas. Esse rico cenário natural, unido à charmosa infraestrutura, fez do turismo a principal atividade da região. Aventureiros e ecoturistas foram os primeiros a chegar aqui, mas ano após ano o destino tem atraído casais e famílias em busca de tranquilidade e contato com a natureza. Por causa da altitude média de 1.300 metros e do clima típico de montanha, Visconde de Mauá tem invernos frios e secos, chegando a marcas negativas no termômetro; no verão, as temperaturas são amenas, com máximas por volta dos 26 graus – uma ótima opção para aqueles que preferem a montanha à praia nessa estação.
Vila de Maringá – MG – Foto: Família Müller
Vila de Maringá – RJ – Foto: Família Müller
Atividades na natureza
Um dos maiores atrativos em Visconde de Mauá para quem busca ecoturismo e aventura é a caminhada ao cume da Pedra Selada. São cerca de 15 km pela estrada principal (que podem ser feitos de carro) para chegar à base; o acesso é muito bom em dias ensolarados. Essa é uma atividade que em nenhuma hipótese deve ser realizada em dias com possibilidade de chuva. A pedra, considerada um dos pontos mais altos do município de Resende, leva esse nome porque, vista a distância e de certo ângulo, lembra uma sela de montaria. Da base, que fica em uma propriedade particular que cobra taxa de preservação e estacionamento, são 2,5 km de caminhada. Nos primeiros 800 metros a trilha é relativamente fácil, e há duas cachoeiras no percurso que ajudam a refrescar o ânimo para as duas horas seguintes de caminhada em terreno íngreme na mata fechada. Não deixe de levar na mochila bastante água e um lanche reforçado. Essa trilha é classificada pelos montanhistas como uma caminhada semipesada. A subida aos 1.755 metros, altura do cume, é extremamente recompensada pela vista impressionante de 360 graus, com destaque para o Vale do Paraíba e o maciço das Agulhas Negras.
Caminhada para a Pedra Selada – Foto: Família Müller
Caminhada para a Pedra Selada – Foto: Família Müller
Vista do cume da Pedra Selada – Foto: Família Müller
Vista do cume da Pedra Selada – Foto: Família Müller
Os mais aventureiros podem escalar a rocha até o cume da Pedra Selada; no entanto, é indispensável contratar um guia, dispor de equipamento apropriado e em ótimas condições e ter preparo físico. Pode-se também acampar no cume, com autorização prévia do proprietário. Informe-se sobre a possibilidade ao pagar a taxa de preservação.
Cavalgada ecológica
Montar cavalos mansos, apreciar lindas paisagens, observar a natureza de outro ângulo, além de praticar uma atividade física prazerosa, é a proposta da cavalgada ecológica. Toda pessoa com boa integridade física pode fazer uma cavalgada. Estudos comprovam que após 30 minutos de cavalgada o cavaleiro terá executado aproximadamente 5.400 deslocamentos em seu corpo, exercitando boa parte da musculatura. A região de Visconde de Mauá apresenta um cenário perfeito para essas cavalgadas. Os roteiros oferecidos pela Rent a Horse(www.rentahorse.net) aos turistas recortam vales e montanhas, atravessam rios e levam às mais belas cachoeiras. Uma boa opção é o passeio de duas horas que segue por uma pequena estrada de terra e sobe por trilha uma montanha bem de frente à Pedra Selada. A cavalgada é bem tranquila e a vista, muito bonita – ideal para famílias e iniciantes. Para quem já tem alguma experiência em cavalgar existem roteiros mais elaborados, com pernoite nas montanhas.
Cavalgada – Foto: Família Müller
Cachoeiras
A abundância de rios e cachoeiras que formam piscinas naturais de águas cristalinas é uma das principais características de Visconde de Mauá. São mais de cem cachoeiras catalogadas; as mais populares estão localizadas num circuito de fácil acesso. O Poção da Maromba é um atrativo bem popular, formado por um harmonioso conjunto natural composto de um grande poço cercado de exuberante mata ciliar. Uma das pedras do entorno foi transformada pelos turistas num trampolim de aproximadamente 8 metros de altura de onde saltam os mais aventureiros. Antes de dar o seu mergulho, verifique a profundidade do poço, pois, como o local é propício à correnteza, a profundidade varia em função das chuvas e da seca.
Poção da Maromba
Foto: Família Müller
A 3 km acima do centro da vila de Maromba, a cachoeira do Escorrega é um dos principais atrativos. Conta a população local que em 1966, em decorrência de uma forte tempestade, um rochedo foi deslocado para o leito do rio, formando um imenso tobogã natural. Quem se atreve a enfrentar a descida é jogado numa profunda piscina de águas cristalinas e gélidas, formada bem abaixo do “escorrega”. Para quem prefere tranquilidade, continuando pela a trilha que leva ao alto do “tobogã”, há outras cachoeiras e piscinas naturais mais reservadas e menos frequentadas.
Cachoeira do Escorrega – Foto: Família Müller
Para conhecer e desfrutar da cachoeira do Alcantilado, você deve percorrer uma trilha com cerca de 1,5 km de subida; no percurso, a bela vegetação nativa, quedas d’água, corredeiras e piscinas naturais. A cachoeira principal, localizada ao fim da trilha, é formada por pequenas quedas d’água com deliciosas duchas e um poço para mergulho. Um bálsamo depois da caminhada! Outras cachoeiras visitadas pela maior parte dos turistas são a Véu da Noiva, a de Santa Clara e o Poço do Marimbondo.
Alcantilado – Foto: Família Müller
Alcantilado – Foto: Família Müller
Off-Road
As estradas de terra estão por todos os lugares de Visconde de Mauá. Saindo do centro, quem gosta de curtir trilhas a bordo dos veículos 4X4 tem muitas opções para se aventurar em meio a paisagens que proporcionam vistas panorâmicas das montanhas, picos, rios e cachoeiras da região.
Paisagens da região – Foto: Família Müller
Gastronomia
Visconde de Mauá surpreende pela deliciosa variedade gastronômica – não faltam sofisticação e criatividade. A truta é um dos principais pratos da região, preparada das mais variadas formas; com elas acompanhamentos como cremes, castanhas, pinhão e molhos exóticos. Aproveite para degustar e apreciar a culinária especial da cidade.
Babel Restaurante
Num ambiente sofisticado e de grande beleza natural, o chef André Murray, proprietário do restaurante, serve pratos diferentes, criativos e requintados da cozinha contemporânea.
Vale do Pavão – Visconde de Mauá (RJ)
www.babelrestaurante.com
Borbulha Restaurante e Café
O chef e proprietário Edison L. Guia criou um cardápio bem elaborado e misturou a gastronomia contemporânea com tempero da cozinha familiar. No mesmo espaço está o Museu do Vinil, com acervo de mais de 3 mil LPs. Você pode escolher a música que gosta de ouvir enquanto aprecia um dos pratos da casa.
Alameda Gastronômica Tia Sofia, s/n – Maringá (MG)
www.borbulha.com.br
Hospedagem
Pousada Rancho das Framboesas
Os chalés são amplos, aconchegantes e finamente decorados. Há opções com hidromassagem, sauna, lareira e varanda. O café da manhã é farto e preparado na pousada. Os proprietários são simpáticos e adoram dar dicas de passeios na região. A pousada é totalmente sustentável e adepta do projeto Lixo Mínimo.
Vale do Pavão
www.ranchodasframboesas.com.br
Hotel Bühler
Tem ótima infraestrutura, com chalés bem equipados para casais e famílias, piscina, sauna, campos e quadras esportivas, playground, cinema, salão de jogos etc. O hotel é pioneiro na implantação do projeto Lixo Mínimo.
Praça Maringá, s/n
www.hotelbuhler.com.br
Pousada Mont Serrat
Bem localizada, a pousada tem acomodações confortáveis em chalés de estilo alpino e um farto café da manhã.
Estrada Maringá, s/n – MG
www.pousadamontserrat.com.br
Agência receptiva
Remorini Ecoaventuras
Dispõe de guias para caminhadas e oferece vários roteiros ecológicos, incluindo passeios off-road.
Vila de Maringá, s/n
www.remoriniecoaventuras.com.br
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www.curtlo.com.br